terça-feira, 4 de agosto de 2009
Vale a pena migrar de notebooks para computadores de mão?
O Gartner aconselha que as corporações não façam uma migração radical, por conta dos problemas relacionados às políticas de TI, bem como à compatibilidade e performance dos celulares com funções avançadas.
Por CIO EUA
03 de agosto de 2009 - 18h57
Muitas vezes, transportar um laptop pode ser um problema. O equipamento transforma-se em um inconveniente durante um almoço de negócios ou ainda no momento de passar pela segurança do aeroporto. E, por mais que os fabricantes lancem equipamentos cada vez mais finos e leves, eles exigem o transporte de bolsas e malas avulsas, o que representa um problema para os executivos.
Uma das alternativas para resolver isso é aproveitar a sofisticação dos smartphones (celulares com funcionalidades avançadas), os quais hoje permitem acessar os mais diferentes conteúdos. Para Ken Dulaney, analista da consultoria norte-americana Gartner - especializada no mercado de TI -, assim como o laptop substituiu uma parte do parque instalado de desktops, o telefone móvel pode absorver tarefas realizadas hoje em notebooks.
Executivo aposentado de um banco de investimentos nos Estados Unidos, Don MacRae considera-se um ávido usuário do seu laptop, mas pretende trocar o equipamento – que já está velho – por um desktop de baixo custo e transferir as demais funções para seu handheld.
“Uma das razões para eu tomar essa decisão é o fato de os handhelds agora rodarem aplicativos críticos que estavam no meu laptop”, afirma MacRae, que também comprou um teclado sem fio para facilitar as tarefas em seu telefone móvel. “Mas para quem precisa verificar números no Excel (programa de planilha eletrônica da Microsoft) ou escreve documentos o tempo todo essa pode não ser uma alternativa interessante”, contrapõe o executivo.
O próprio MacRae admite que está preocupado com a possibilidade de um dia precisar de um documento ou um e-mail que não esteja arquivado em seu handheld. Outra possibilidade é não conseguir modificar arquivos.
Problemas de compatibilidade e de performance
Para Dulaney, os problemas enxergados pelo executivo aposentado são apenas a ponta do iceberg. O Gartner recomenda que as corporações não sigam nessa rota de migração do laptop por um telefone celular, em parte porque os usuários podem fugir das políticas de TI e por conta dos problemas de compatibilidade e de performance dos handhelds.
De acordo com a consultoria, muitas vezes os sistemas instalados no handheld não permitem converter arquivos anexados no e-mail de forma adequada. Ao mesmo tempo, esse tipo de aparelho tem problemas para realizar coisas mais sofisticadas como uma apresentação.
“O usuário vai precisar de um teclado, um cabo de energia e uma tela maior para conseguir executar muitas tarefas. Mas qual a vantagem, então, de trocar o laptop?”, pergunta Dulaney. “É muito mais vantajoso manter o equipamento ou usar um netbook (laptop com menos funcionalidades e, portanto, mais leve e fino)”, acrescenta.
O analista, no entanto, acredita que a combinação do smartphone com o desktop pode funcionar em alguns casos, como o dos profissionais que viajam muito e podem acessar a internet em computadores públicos.
Por CIO EUA
03 de agosto de 2009 - 18h57
Muitas vezes, transportar um laptop pode ser um problema. O equipamento transforma-se em um inconveniente durante um almoço de negócios ou ainda no momento de passar pela segurança do aeroporto. E, por mais que os fabricantes lancem equipamentos cada vez mais finos e leves, eles exigem o transporte de bolsas e malas avulsas, o que representa um problema para os executivos.
Uma das alternativas para resolver isso é aproveitar a sofisticação dos smartphones (celulares com funcionalidades avançadas), os quais hoje permitem acessar os mais diferentes conteúdos. Para Ken Dulaney, analista da consultoria norte-americana Gartner - especializada no mercado de TI -, assim como o laptop substituiu uma parte do parque instalado de desktops, o telefone móvel pode absorver tarefas realizadas hoje em notebooks.
Executivo aposentado de um banco de investimentos nos Estados Unidos, Don MacRae considera-se um ávido usuário do seu laptop, mas pretende trocar o equipamento – que já está velho – por um desktop de baixo custo e transferir as demais funções para seu handheld.
“Uma das razões para eu tomar essa decisão é o fato de os handhelds agora rodarem aplicativos críticos que estavam no meu laptop”, afirma MacRae, que também comprou um teclado sem fio para facilitar as tarefas em seu telefone móvel. “Mas para quem precisa verificar números no Excel (programa de planilha eletrônica da Microsoft) ou escreve documentos o tempo todo essa pode não ser uma alternativa interessante”, contrapõe o executivo.
O próprio MacRae admite que está preocupado com a possibilidade de um dia precisar de um documento ou um e-mail que não esteja arquivado em seu handheld. Outra possibilidade é não conseguir modificar arquivos.
Problemas de compatibilidade e de performance
Para Dulaney, os problemas enxergados pelo executivo aposentado são apenas a ponta do iceberg. O Gartner recomenda que as corporações não sigam nessa rota de migração do laptop por um telefone celular, em parte porque os usuários podem fugir das políticas de TI e por conta dos problemas de compatibilidade e de performance dos handhelds.
De acordo com a consultoria, muitas vezes os sistemas instalados no handheld não permitem converter arquivos anexados no e-mail de forma adequada. Ao mesmo tempo, esse tipo de aparelho tem problemas para realizar coisas mais sofisticadas como uma apresentação.
“O usuário vai precisar de um teclado, um cabo de energia e uma tela maior para conseguir executar muitas tarefas. Mas qual a vantagem, então, de trocar o laptop?”, pergunta Dulaney. “É muito mais vantajoso manter o equipamento ou usar um netbook (laptop com menos funcionalidades e, portanto, mais leve e fino)”, acrescenta.
O analista, no entanto, acredita que a combinação do smartphone com o desktop pode funcionar em alguns casos, como o dos profissionais que viajam muito e podem acessar a internet em computadores públicos.
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