terça-feira, 11 de agosto de 2009
Teste de Softwares deveria ser regra
segunda-feira, 10 de agosto de 2009, 17h18 - TI Inside
Recentemente o erro no sistema de preços da loja online da Fnac fez a rede varejista oferecer TVs LCD, computadores e leitores de Blu-ray por R$ 9,90, preço irrisório frente aos reais valores de cada equipamento, comercializados normalmente por mais de R$ 9 mil. A falha ocorreu no sistema automático que libera promoções a partir da meia-noite.
Cerca de 100 consumidores aproveitaram o valor excessivamente baixo para fechar compras. No entanto, a negociação foi desfeita, em virtude do erro do software. Caso fosse concretizada a operação, os prejuízos seriam superiores a R$ 900 mil. A situação poderia ter sido evitada, reduzindo custos e riscos, se fossem feitos avaliações do sistema antes de serem utilizados para operações importantes ou não.
Existe ainda a questão da imagem da empresa perante seu público-alvo. Certamente bancos, companhias de cartão de crédito, de telecomunicações ou e-commerce, por exemplo, sofreriam impactos gigantescos - não somente financeiros, se suas redes ou sistemas ficassem indisponíveis a seus clientes, mesmo que por alguns instantes.
Encontrar erros e defeitos em um sistema de informação passa a ser cada vez mais estratégico aos negócios. Se a companhia detecta esses erros, ela precisa eliminá-los e prevenir-se para que eles não ocorram futuramente, obtendo indicadores de qualidade e performance na produção do software.
No setor de tecnologia, nem sempre se pode garantir que todos os programas funcionem corretamente, sem a constatação de erros humanos. Muitas vezes, o grande número de fórmulas, atividades, algoritmos complexos, o tamanho do projeto a ser desenvolvido e a quantidade de pessoas envolvidas no processo aumentam ainda mais a probabilidade de falha. O prejuízo gerado pelo retrabalho faz com que as empresas percam, por ano, US$ 1,5 bilhões. De acordo com pesquisas realizadas na área, foi mostrado que 81% dos orçamentos de empreendimentos de Tecnologia da Informação (TI) são gastos em manutenção, deixando somente 19% para novas funcionalidades.
Realizar todos os tipos de testes pertinentes, antes de comercializar software ou solução no mercado, deveria ser regra.
*Rafael Krug Marques, Diretor da Zero-Defect Test House.
Recentemente o erro no sistema de preços da loja online da Fnac fez a rede varejista oferecer TVs LCD, computadores e leitores de Blu-ray por R$ 9,90, preço irrisório frente aos reais valores de cada equipamento, comercializados normalmente por mais de R$ 9 mil. A falha ocorreu no sistema automático que libera promoções a partir da meia-noite.
Cerca de 100 consumidores aproveitaram o valor excessivamente baixo para fechar compras. No entanto, a negociação foi desfeita, em virtude do erro do software. Caso fosse concretizada a operação, os prejuízos seriam superiores a R$ 900 mil. A situação poderia ter sido evitada, reduzindo custos e riscos, se fossem feitos avaliações do sistema antes de serem utilizados para operações importantes ou não.
Existe ainda a questão da imagem da empresa perante seu público-alvo. Certamente bancos, companhias de cartão de crédito, de telecomunicações ou e-commerce, por exemplo, sofreriam impactos gigantescos - não somente financeiros, se suas redes ou sistemas ficassem indisponíveis a seus clientes, mesmo que por alguns instantes.
Encontrar erros e defeitos em um sistema de informação passa a ser cada vez mais estratégico aos negócios. Se a companhia detecta esses erros, ela precisa eliminá-los e prevenir-se para que eles não ocorram futuramente, obtendo indicadores de qualidade e performance na produção do software.
No setor de tecnologia, nem sempre se pode garantir que todos os programas funcionem corretamente, sem a constatação de erros humanos. Muitas vezes, o grande número de fórmulas, atividades, algoritmos complexos, o tamanho do projeto a ser desenvolvido e a quantidade de pessoas envolvidas no processo aumentam ainda mais a probabilidade de falha. O prejuízo gerado pelo retrabalho faz com que as empresas percam, por ano, US$ 1,5 bilhões. De acordo com pesquisas realizadas na área, foi mostrado que 81% dos orçamentos de empreendimentos de Tecnologia da Informação (TI) são gastos em manutenção, deixando somente 19% para novas funcionalidades.
Realizar todos os tipos de testes pertinentes, antes de comercializar software ou solução no mercado, deveria ser regra.
*Rafael Krug Marques, Diretor da Zero-Defect Test House.
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