sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Computação em nuvem e redes sociais podem mudar atendimento

Para presidente da Salesforce, integração entre as duas ferramentas permitem que empresas tenham chances de melhorar relacionamento com cliente.

Por Rodrigo Afonso, da COMPUTERWORLD
06 de agosto de 2009 - 16h49

A computação em nuvem, os modelos avançados de comunicação e a interação nas redes sociais podem transformar a forma como as companhias se relacionam com seus clientes e parceiros de negócio. Essa é a avaliação de Frank van Veenendaal, presidente e diretor mundial de vendas da Salesforce, fornecedora de software como serviço em infraestruturas de computação em nuvem.

O executivo acaba defendendo seu próprio peixe com a declaração, mas suas teorias são capazes de levar à reflexão. Segundo Veenendaal, as redes sociais e a infraestrutura em nuvem possuem arquiteturas flexíveis que podem trabalhar de forma integrada, com acesso a todos os funcionários de uma organização.

“Com essa facilidade, por que não ir além da central de atendimento e transformar os profissionais especialistas de diversas áreas em extensão da equipe de atendimento?", questiona Veenendaal. "A companhia ganha em qualidade e em habilidade de relacionamento”, afirma.

Entre as redes sociais que existem hoje, o executivo defende o Twitter, sobretudo por ser uma ferramenta que nasceu nas relações pessoais e migrou para o mundo corporativo com eficiência. “O Twitter já é responsável por fortalecer ecossistemas de parcerias entre empresas, uma vez que estabelece um meio ágil de comunicação integrada a plataformas de colaboração”, afirma.

Veenendaal aposta ainda no fortalecimento da plataforma de cloud computing. Na opinião do executivo, este será o modelo de infraestrutura dominante ainda na próxima década. O executivo afirmou também que as empresas com um grande parque computacional instalado pode proteger o investimento por meio da criação de nuvens privadas, caminho que deve ser tomado pela área financeira, a exemplo do setor bancário brasileiro.

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