sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Assinantes móveis serão metade da base total de banda larga
Avaliação do consórcio 3G Américas é que em três anos total de usuários de soluções móveis totalizarão 2/3 da base total.
Por Fabiana Monte, da Computerworld
14 de agosto de 2009 - 07h00
O número global de assinantes de banda larga móvel vai se igualar ao total de usuários de serviços fixos de acesso à internet já em agosto de 2009. Além disso, nos próximos três anos, os clientes de banda larga móvel totalizarão 2/3 do total mundial de usuários de internet rápida, contra 1/3 dos clientes de banda larga fixa.
As previsões são do diretor da 3G Américas para América Latina e Caribe, Erasmo Rojas. A 3G Américas é um consórcio que reúne fabricantes e provedores de serviços de telecomunicações móveis.
Segundo a expectativa do consórcio, o mercado global deve encerrar 2009 com aproximadamente 800 milhões de assinantes de banda larga. Em 2011, serão mais de 1,4 bilhão de usuários e este crescimento será impulsionado pelo avanço da mobilidade, de acordo com dados da associação. "A banda larga fixa vai continuar crescendo, mas nunca no mesmo ritmo da móvel", afirma Rojas.
Dentre os aspectos que contribuem para isso estão a maior flexibilidade que a banda larga móvel oferece para o usuário, além do fato de este serviço estar presente em regiões onde, por vezes, não há alternativa de conectividade à web pela rede fixa.
Rojas afirma que, atualmente, a taxa de penetração de serviços de banda larga na América Latina está na casa de 5%, percentual que deve subir para 15% em 2014, impulsionado pelo crescimento da banda larga móvel. No Brasil, principal mercado da região, o cenário é semelhante ao da AL, com penetração de 6% e perspectiva de avanço para 10% nos próximos três anos.
Entre 2008 e 2014, o mercado latino-americano ganhará novos 378 milhões de assinantes de banda larga, fixa e móvel. O Brasil responderá por 35% das adesões e, por isso, é considerado estratégico para fabricantes e operadoras do segmento. "Em cinco anos, haverá 130 milhões de assinantes de banda larga fixa e móvel no País", avalia Rojas.
A projeção indica que o mercado deverá crescer seis vezes no período. De acordo com dados da consultoria Teleco, no primeiro trimestre de 2009 o Brasil contava com cerca de 20,8 milhões de conexões à internet, fixas e móveis, em alta velocidade.
Para o country manager da fabricante de chips Qualcomm, Paulo Breviglieri, a banda larga móvel enfrenta desafios como ampliação da cobertura, dispositivos de acesso mais baratos e investimentos no núcleo da rede das operadoras, de forma a garantir velocidade para o usuário.
A avaliação da vice-presidente executiva da Qualcomm para a Índia e Américas, Peggy Johnson, é que as operadoras brasileiras devem seguir o exemplo de teles instaladas em outros países, no que diz respeito à oferta de subsídio de notebooks com tecnologia 3G embarcada. "Os equipamentos serão oferecidos junto com planos das operadoras. Esses planos virão para o mercado brasileiro", afirma.
Por Fabiana Monte, da Computerworld
14 de agosto de 2009 - 07h00
O número global de assinantes de banda larga móvel vai se igualar ao total de usuários de serviços fixos de acesso à internet já em agosto de 2009. Além disso, nos próximos três anos, os clientes de banda larga móvel totalizarão 2/3 do total mundial de usuários de internet rápida, contra 1/3 dos clientes de banda larga fixa.
As previsões são do diretor da 3G Américas para América Latina e Caribe, Erasmo Rojas. A 3G Américas é um consórcio que reúne fabricantes e provedores de serviços de telecomunicações móveis.
Segundo a expectativa do consórcio, o mercado global deve encerrar 2009 com aproximadamente 800 milhões de assinantes de banda larga. Em 2011, serão mais de 1,4 bilhão de usuários e este crescimento será impulsionado pelo avanço da mobilidade, de acordo com dados da associação. "A banda larga fixa vai continuar crescendo, mas nunca no mesmo ritmo da móvel", afirma Rojas.
Dentre os aspectos que contribuem para isso estão a maior flexibilidade que a banda larga móvel oferece para o usuário, além do fato de este serviço estar presente em regiões onde, por vezes, não há alternativa de conectividade à web pela rede fixa.
Rojas afirma que, atualmente, a taxa de penetração de serviços de banda larga na América Latina está na casa de 5%, percentual que deve subir para 15% em 2014, impulsionado pelo crescimento da banda larga móvel. No Brasil, principal mercado da região, o cenário é semelhante ao da AL, com penetração de 6% e perspectiva de avanço para 10% nos próximos três anos.
Entre 2008 e 2014, o mercado latino-americano ganhará novos 378 milhões de assinantes de banda larga, fixa e móvel. O Brasil responderá por 35% das adesões e, por isso, é considerado estratégico para fabricantes e operadoras do segmento. "Em cinco anos, haverá 130 milhões de assinantes de banda larga fixa e móvel no País", avalia Rojas.
A projeção indica que o mercado deverá crescer seis vezes no período. De acordo com dados da consultoria Teleco, no primeiro trimestre de 2009 o Brasil contava com cerca de 20,8 milhões de conexões à internet, fixas e móveis, em alta velocidade.
Para o country manager da fabricante de chips Qualcomm, Paulo Breviglieri, a banda larga móvel enfrenta desafios como ampliação da cobertura, dispositivos de acesso mais baratos e investimentos no núcleo da rede das operadoras, de forma a garantir velocidade para o usuário.
A avaliação da vice-presidente executiva da Qualcomm para a Índia e Américas, Peggy Johnson, é que as operadoras brasileiras devem seguir o exemplo de teles instaladas em outros países, no que diz respeito à oferta de subsídio de notebooks com tecnologia 3G embarcada. "Os equipamentos serão oferecidos junto com planos das operadoras. Esses planos virão para o mercado brasileiro", afirma.
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