quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Terceirização: como comparar preços entre fornecedores
Em vez do processo de tradicional, as companhias começam a fazer a avaliação dos provedores por meio de fornecedores independentes.
Por CIO/EUA
05 de agosto de 2009 - 18h03
Os clientes de algumas empresas indianas de serviços de tecnologia da informação insistem em incluir cláusulas de benchmarking (comparação com o que outras companhias do setor oferecem em termos de custos e condições) nos contratos. Isso beneficia os usuários, uma vez que permite avaliar o nível de competitividade e os preços fornecidos pelo provedor em relação ao que é praticado no mercado.
O benchmarking, no entanto, pode ser uma tarefa árdua. Isso porque exige uma participação dos provedores de serviços terceirizados – que tendem a relutar em atuar nesses processos –, além de ser algo caro e que exige tempo.
Os compradores, de forma geral, começam a pensar sobre benchmarking em períodos difíceis para a companhia e nos quais eles são obrigados a renegociar os acordos de terceirização para reduzir custos. Mas conseguir ter tempo e recursos para, em paralelo, avaliar o que fazem outros prestadores pode ser algo quase impossível de conciliar.
Uma das melhores saídas para resolver esse problema, apontam alguns consultores, é realizar o chamado proxy bid (o equivalente em português a ‘oferta por procuração’). O analisa sênior da consultoria norte-americana especializada em terceirização Compass, Scott Feuless explica: “Pode-se contratar um empresa independente, que não está no negócio de terceirização, mas que tenha acesso a todos os dados a respeito de quanto o serviço custaria e como ele é precificado durante as licitações tradicionais”.
Além disso, Feuless afirma que, diferente do processo normal de benchmarking – no qual o prestador precisa fornecer dados e se envolver em reuniões – no caso do proxy bid a transação não exige a participação direta do fornecedor.
Se, para os clientes, a contratação de uma empresa que conduza o processo de proxy bid pode ser menos complexo do que um benchmarking tradicional, os fornecedores que têm sido convocados para participar desse tipo de negociação mostram-se relutantes. E não é para menos, já que a iniciativa prevê que o cliente está questionando se os preços praticados pelos fornecedores são justos.
“Alguns clientes já tiveram experiências ruins com projetos formais de benchmarking e esperam que os fornecedores façam mudanças no processo”, diz o especialista da Compass. “Muitas vezes eles preferem pular essa iniciativa e criar um alvo de preços [a partir de um proxy bid] pulando direto para a etapa de negociação”, acrescenta.
Por CIO/EUA
05 de agosto de 2009 - 18h03
Os clientes de algumas empresas indianas de serviços de tecnologia da informação insistem em incluir cláusulas de benchmarking (comparação com o que outras companhias do setor oferecem em termos de custos e condições) nos contratos. Isso beneficia os usuários, uma vez que permite avaliar o nível de competitividade e os preços fornecidos pelo provedor em relação ao que é praticado no mercado.
O benchmarking, no entanto, pode ser uma tarefa árdua. Isso porque exige uma participação dos provedores de serviços terceirizados – que tendem a relutar em atuar nesses processos –, além de ser algo caro e que exige tempo.
Os compradores, de forma geral, começam a pensar sobre benchmarking em períodos difíceis para a companhia e nos quais eles são obrigados a renegociar os acordos de terceirização para reduzir custos. Mas conseguir ter tempo e recursos para, em paralelo, avaliar o que fazem outros prestadores pode ser algo quase impossível de conciliar.
Uma das melhores saídas para resolver esse problema, apontam alguns consultores, é realizar o chamado proxy bid (o equivalente em português a ‘oferta por procuração’). O analisa sênior da consultoria norte-americana especializada em terceirização Compass, Scott Feuless explica: “Pode-se contratar um empresa independente, que não está no negócio de terceirização, mas que tenha acesso a todos os dados a respeito de quanto o serviço custaria e como ele é precificado durante as licitações tradicionais”.
Além disso, Feuless afirma que, diferente do processo normal de benchmarking – no qual o prestador precisa fornecer dados e se envolver em reuniões – no caso do proxy bid a transação não exige a participação direta do fornecedor.
Se, para os clientes, a contratação de uma empresa que conduza o processo de proxy bid pode ser menos complexo do que um benchmarking tradicional, os fornecedores que têm sido convocados para participar desse tipo de negociação mostram-se relutantes. E não é para menos, já que a iniciativa prevê que o cliente está questionando se os preços praticados pelos fornecedores são justos.
“Alguns clientes já tiveram experiências ruins com projetos formais de benchmarking e esperam que os fornecedores façam mudanças no processo”, diz o especialista da Compass. “Muitas vezes eles preferem pular essa iniciativa e criar um alvo de preços [a partir de um proxy bid] pulando direto para a etapa de negociação”, acrescenta.
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