sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Gestão de identidade é próximo passo de políticas de segurança

Empresas que adotam métodos inovadores de armazenamento de dados devem redefinir estratégias de gestão da informação, alerta especialista.

Por Rodrigo Afonso, do COMPUTERWORLD
18 de dezembro de 2008 - 07h00

Algumas tecnologias inovadoras prometem cortar custos e otimizar a estrutura de TI das empresas. É o caso de tendências como cloud computing, virtualização de servidores, SaaS, entre outras. A adoção delas pode ser bastante estratégica para que as companhias não percam o bonde da história, mas uma questão fundamental deve receber tratamento especial: a segurança.

Segundo Floris Van Den Dool, executivo responsável pela área de segurança da Accenture, a grande tendência é uma abordagem baseada em identidades. “Existem três etapas para garantir segurança de informação nesse novo contexto: a redefinição dos padrões de segurança, a classificação adequada das informações de acordo com seu nível de confidencialidade e uma gestão adequada das identidades das pessoas, daqueles que têm autorização para acessar cada tipo de informação”, enumera.

A partir do momento que a empresa entende o que acontece com seus dados, pode-se despreocupar com a localização exata deles, como ocorre com aqueles que armazenam seus dados em nuvens. “O CIO continua a ser um executivo-chave, apesar da terceirização, pois além de se preocupar com a tecnologia em si, ele deve entender o que são dados críticos para o negócio e dar atenção às formas como os funcionários se conectam às informações da empresa”, afirma Dool.

Adequar e proteger cada tipo de informação de acordo com a identidade de quem a está acessando é uma tarefa quase impossível se for realizada manualmente, mas há soluções que automatizam essa tarefa. Se a ferramenta identifica dados sobre lucro ou faturamento, por exemplo, basta classificá-los como de nível alto de confidencialidade. E, com o auxílio de criptografia avançada, é possível proteger esse dado, mesmo que esteja em um servidor nas nuvens.

Se a estrutura ainda não for totalmente confiável na visão do CIO e dos demais executivos, vale recorrer a uma estrutura híbrida: o maior volume de dados vai para os novos ambientes virtuais e somente as informações estratégicas ficam armazenadas no modelo tradicional. “Para isso, a empresa deve contar com uma estrutura completamente consolidada e integrada, pois só dessa maneira será capaz de determinar perímetros de segurança”, completa Dool.

E é bom reforçar que segurança deve ter um investimento constante. “O custo pode até subir um pouco no princípio, mas é bem melhor investir em segurança do que ficar de fora da próxima geração de tecnologia corporativa”, orienta.

Seleção de pessoas
Tão importante quanto definir as medidas de segurança para informações em espaços virtuais, a empresa precisa preocupar-se com as pessoas que contrata. “De nada adianta a blindagem tecnológica se a empresa contratar pessoas no escuro”, diz Dool. “É necessário avaliar seu histórico de vida, se não tem dívidas, enfim, certificar-se de que é uma pessoa idônea e que não sucumbirá facilmente a uma propina”, complementa.

Com isso, o holandês conclui que segurança não é uma mera questão tecnológica, mas uma questão interdepartamental que deve ser constantemente discutida pelos executivos da empresa. “Infelizmente não existe uma fórmula para se manter 100% seguro, mas precisamos buscar as metodologias mais eficientes para tentar alcançar este ideal”.

Versão 4.0 dos padrões e-Ping já está disponível

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008, 19h44 - TI Inside

A versão 4.0 dos Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-Ping) já está disponível no portal do governo eletrônico (www.eping.e.gov.br). O documento incorpora 29 das 52 contribuições encaminhadas à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), do Ministério do Planejamento, durante o processo de consulta pública realizado pela internet.

Os padrões e-Ping permitem um fluxo contínuo de informações entre o governo e a sociedade, com o objetivo de oferecer melhores serviços aos cidadãos. Isso porque possibilita que mesmo sistemas de informação com arquiteturas diferentes e desenvolvidos em épocas distintas possam trocar informações em tempo real.

De acordo com a Instrução Normativa nº 4, a partir de 2 de janeiro de 2009 todos os órgãos da administração direta, autarquias e fundações terão que observar as políticas, premissas e especificações técnicas da arquitetura e-Ping quando forem contratar qualquer serviço de tecnologia da informação. A instrução foi publicada em maio deste ano com o objetivo de qualificar o processo de contratação de serviços de TI pelo governo federal.

A nova versão dos padrões e-Ping adota o Open Document Format (ODF) que é um padrão aberto para a produção de documentos como textos, planilhas e apresentações. A sua utilização era recomendada nas versões anteriores. Além disso, traz alterações envolvendo o protocolo de troca de informações, segurança de redes, linguagem para intercâmbio de dados, inclusão de itens relativos à mobilidade e TV digital, entre outras.

Também inclui componentes que tratam da qualidade dos serviços e de protocolos de gerenciamento de rede e novos temas às áreas transversais de atuação do governo, como legislação, jurisprudência e proposições legislativas; troca de informações financeiras; e planejamento estratégico. Isso significa o desenvolvimento de um conjunto de padrões para a representação desses temas.

Em outubro deste ano, a SLTI criou um grupo de trabalho que apresentará até fevereiro de 2009 um modelo de auditoria para verificar a adesão dos órgãos do governo ao e-Ping. O grupo é coordenado pelo Ministério do Planejamento e conta com representantes do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Controladoria Geral da União e Instituto Nacional de Tecnologia da Informação.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Mais de 70% das MPEs usam a internet como apoio ao negócio

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008, 19h09 - TI Inside

As micro e pequenas empresas (MPEs) definitivamente passaram a fazer uso das ferramentas tecnológicas para impulsionar a competitividade. Um sinal claro disso é que 91% dessas companhias usam celular, 75% possuem computador e 71% utilizam a internet como ferramenta de apoio ao negócio, segundo estudo realizado pelo Observatório das Micro e Pequenas Empresas do Sebrae São Paulo.

Embora a proporção de uso do celular ultrapasse o computador e a internet, estes dois tiveram crescimento acentuado nos últimos dez anos. Enquanto o percentual de MPEs com celular mais do que dobrou, saltando de 42%, em 1998, para 91% neste ano, a proporção de uso de internet, que foi de 71%, superou em dez vezes o resultado de 1998, que chegou a 7%. O crescimento acelerado também foi observado no número de MPEs com acesso a computadores, que passou de 16%, em 1998, para 75%, neste ano.

De acordo com o estudo, o computador é considerado um equipamento fundamental pelas empresas, sendo que cerca de 60% delas atribuem “grande importância” ao uso do PC no negócio. O mesmo grau de importância é dado por 56% dos entrevistados para o uso de celular e por 51%, para a internet.

O estudo aponta ainda que mais da metade, ou seja, 54% dos microempresários ouvidos pretendem investir até R$ 4 mil na informatização de suas empresas até o fim do ano, sendo que 44% devem priorizar a aplicação dos recursos em computadores e 33% em softwares.

Segundo Ricardo Tortorella, diretor-superintendente do Sebrae-SP, a pesquisa mostra o grande avanço que as empresas vêm fazendo para acessar informações e fazer dos instrumentos de comunicação um importante aliado para competitividade. “Do padeiro à cabeleireira até o consultor de grandes empresas, verificamos que o acesso à informação tornou-se indispensável em um mudo com transformações cada vez mais rápidas”, comentou. Ele diz que as MPEs estão descobrindo, cada vez mais, a importância e o potencial da informatização para o negócio. “Mas esse processo pode ser ainda mais aprofundado se, aliado às novas tecnologias, os empresários investirem mais na sua própria capacitação, por meio de novos cursos de gestão empresarial”, completa Marco Aurélio Bedê, gerente do Observatório das MPEs do Sebrae-SP.



Na quebra por região do país, a pesquisa aponta que, enquanto 75% das micro e pequenas empresas no país têm computador, a região Centro-Oeste apresenta um número bem maior, com 85% das MPEs dispondo do equipamento. A segunda maior penetração de computadores nas micro e pequenas empresas são nas regiões Sudeste e Norte, empatadas com 76%. Completam a lista, a região Sul com 73% e Nordeste com 71%. O estado com maior proporção de computadores é o Mato Grosso com 89%, seguido de perto por Goiás, com 88%.

De acordo Bedê, que coordenou a pesquisa, os estados do Centro-Oeste se destacam no uso de computadores porque são regiões que tiveram forte processo de crescimento econômico nos últimos anos.

Como objetivos do uso do computador pelas MPEs, o estudo apontou que eles são utilizados, principalmente, para acessar a internet, resposta de 63% dos entrevistados. Como segunda função, aparece o uso para o controle do cadastro dos clientes, citado por 59% das empresas. A elaboração de cartas e documentos, o controle de estoques e a automação dos processos também são utilizações do computador, com representatividade de 55%, 42% e 28%, respectivamente. Entre os setores da economia o uso de computadores é maior na indústria, já que 81% delas possuem o equipamento, contra 76% das micro e pequenas empresas do setor de serviços e 73% do comércio.

O relatório mostrou ainda que, embora o número de MPES com computadores seja considerável, a informatização ainda ocorre de forma pontual e não integrada. Assim, apenas 34% possuem software que permite o controle integrado de várias funções na empresa, e apenas 2% das empresas utilizam o computador para controlar financeiramente o negócio.

Em relação ao celular, para a maioria das empresas a principal finalidade continua sendo efetuar ligações. Apenas 25% delas utilizam outros serviços, como mensagens de texto, internet, agenda, câmera, rádio e navegação na internet. O uso do celular é mais forte nas micro e pequenas empresas localizadas na região Centro-Oeste, onde 95% delas possuem celular, número bem próximo da região Norte, com 94%. Nas demais regiões do país o índice cai um pouco, ficando próximo à média geral: 91% no Nordeste e no Sudeste, e 90% no Sul. Dentre os Estados que lideram o ranking das MPEs que mais utilizam o celular para se comunicar estão Pará e Sergipe e o Distrito Federal, com 97%, seguidos de perto pela Paraíba, com 96%.

Quando o assunto é internet, o estudo identificou que 53% das empresas entrevistadas usam a web para pesquisar preços e fornecedores, 49% aproveitam a agilidade da rede para resolver serviços de banco como acompanhar saldos e pagar contas, e 48% a utilizam para serviços de governo, como pagamentos de tributos, informações de pregões eletrônicos, emissão de certidões negativas de débitos, entre outros processos.

Esse crescimento no uso da internet no ambiente empresarial reflete uma tendência, observada na última década, de uma preocupação maior dos empresários com relação aos processos de busca por informações e gestão do negócio. Das MPEs brasileiras que têm acesso a internet, 20% possuem site próprio e 3% aparecem em sites de terceiros. Na região Centro-Oeste o número de MPEs com acesso à internet sobe para 78%, enquanto na Sudeste e Sul gira em torno de 71%. Novamente, o estado do Mato Grosso lidera, com 86% das MPEs com o acesso à web.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Pequenas empresas aderem em massa à TI

Max Alberto Gonzales, da INFO
Quarta-feira, 17 de dezembro de 2008 - 16h36

SÃO PAULO – Pesquisa do Sebrae-SP divulgada hoje mostra que os pequenas empresas aderiram em massa à tecnologia como ferramenta de negócios.

O Observatório das Micro e Pequenas Empresas levantou dados junto a 4 004 empreendimentos em todo o país para produzir o estudo As Tecnologias de Informação e Comunicação nas MPEs Brasileiras. Segundo a pesquisa, 91% das MPEs usam telefones celulares, 75% possuem computador e 71% acessam a internet para tocar os seus negócios.

O grande salto nos últimos dez anos foi o dos PCs, que em 1998 estavam em 7% das MPEs, taxa que saltou para 71% em 2008. No caso dos celulares o crescimento foi menor mas já chegou quase ao limite: de 42% em 1998, hoje são 91% com linhas móveis.

As explicações para a ampliação do uso de PCs são a queda do dólar em boa parte desta década e os incentivos fiscais somados ao incentivo ao financiamento, que derrubaram o preço dos computadores. A competição derrubou as margens dos fabricantes, que passaram à guerra de preços para conquistar a nova clientela, que inclui as famílias de classes C e D.

Com o uso das ferramentas do PC, os micro e pequenos empresários reconheceram a importância do computador para gerir os negócios, em vez de vê-lo como fator de custo. Dos entrevistados, 60% atribui grande importância ao uso do computador no negócio, enquanto 56% diz o mesmo sobre os celulares e 51% sobre a internet.

Um sinal importante para a indústria de tecnologia está em na resposta à pergunta sobre investimentos dos micro e pequenos empresários: 54% deles pretendia investir até 4 mil reais na informatização das MPEs, sendo que 44% priorizou hardware e 33% software.

A região com a maior proporção de MPEs informatizadas é a Centro-Oeste, com 85%. Os Estados líderes nesse ranking são Mato Grosso (89%) e Goiás (88%).

Veja alguns números da pesquisa do Sebrae com micro e pequenas empresas:

Informatização das MPEs por região

Centro-Oeste 85%

Norte 76%

Sudeste 76%

Sul 73%

Nordeste 71%

Uso de computadores por setor da economia

Indústria 81%

Serviços 76%

Comércio 73%

Principal utilização do computador nas MPEs

Acessar a internet 63%

Cadastro de clientes 59%

Fazer cartas/documentos 55%

Controle de estoque 42%

Automação de processos 28%

Acesso à internet pelos micro e pequenos empresários

Na empresa 60%

Em banda larga 51%

Na residência 39%

Em banda larga 33%

Espaço TIC.... Espaço de Criatividade, Entendimento e Dinamismo

Essa é a primeira postagem do Espaço Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) e o desafio de prestar um bom serviço nessa área é assustador!!!

Digo isso devido ao enorme volume de possibilidades, necessidades e interatividades que podemos e precisamos gerar, associado ao fato de que existem muitas fontes de informações e serviços disponíveis que competem pela atenção de quem está consumindo, nos obriga a sempre gerar alto valor agregado em tudo que fazemos.

Qual é o diferencial que podemos ter????

Resposta: Muita criatividade, dinamismo e entendimento de aplicação dessas tecnologias para alavancar vantagens competitivas aos negócios.... somando também o envolvimento dos clientes do blog.

O desafio é grande e o tempo urge, então, vamos a ele!

Mãos e Mentes a Obra!!!

Abraços;

Mauro Cesar
Fundador do Espaço Empresarial
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br