quinta-feira, 4 de junho de 2009
Grupo Arcel investe R$ 700 mil em 'thin clients'
São Paulo - Rede de concessionárias e hotéis troca desktops por terminais sem processamento local e obtém ganhos de eficiência, além de redução de custos.
Por Rodrigo Caetano, repórter do Computerworld
29 de maio de 2009 - 17h34
Reduzir custos, facilitar serviços de manutenção e troca de equipamentos foram os motivos que levaram o Grupo Arcel, que concentra 16 concessionárias de veículos e três hotéis no interior de São Paulo, a investir mais de 700 mil reais em thin clients, terminal “magro” que depende de uma conexão com o servidor para rodar os aplicativos. Os equipamentos foram fornecidos pela fabricante Tecnoworld.
Segundo Alessandro Ortolani, gerente de TI da empresa, o projeto começou nas máquinas usadas para atendimento nas lojas do grupo e, devido ao sucesso da iniciativa, foi expandido para outras áreas da corporação. “Em 2004, fizemos um estudo de viabilidade com os thin clients", diz. "Em comparação aos desktops, esse tipo de equipamento trazia muito mais eficiência e segurança, além do custo reduzido”.
Para o sucesso da iniciativa, ressalta Ortolani, é preciso alguns cuidados. “A infraestrutura de rede tem de ser preparada para agüentar o tráfego de dados, que vai aumentar muito", explica o gerente. "Não basta comprar os thin clients e sair trocando as máquinas, é se preparar”.
Em cada loja do grupo, dois servidores IBM Xseries 345, em redundância, garantem o desempenho para os sistemas utilizados. Ortolani explica que os funcionários acessam, basicamente, softwares corporativos e e-mail por meio dos thin clients. “Qualquer empresa que tenha um ambiente parecido, no qual são utilizados, principalmente, sistemas corporativos, pode optar pelo thin client sem problemas”, afirma.
Além dos investimentos em infraestrutura, a empresa precisou modificar alguns sistemas que eram utilizados. Ortolani conta que os catálogos de peças, por exemplo, rodavam em um aplicativo que não permitia o acesso por vários usuários ao mesmo tempo. Por conta disso, foram necessárias algumas adaptações de software.
Atualmente, o custo das máquinas não é tão atrativo. Na época em que o Grupo Arcel começou a investir em thin clients, o custo desses equipamentos era 50% mais baixo do que o de máquinas tradicionais. Hoje, o preço é praticamente o mesmo.
Mesmo assim, há um ganho significativo em licenças, energia e manutenção. “Só precisamos comprar uma licença de anti-vírus, por exemplo”, diz Ortolani. A segurança é outro ponto forte. Não há como os usuários instalarem programas que colocariam em risco as máquinas ou dados importantes da companhia.
Os gastos com energia também são bem menores, o que, além da economia, contribui para a preservação do meio ambiente. Nessa área, no entanto, os investimentos do Grupo Arcel não se limitaram aos thin clients. A empresa trocou os monitores tradicionais por telas de LDC, que consomem menos energia e espaço.
Por Rodrigo Caetano, repórter do Computerworld
29 de maio de 2009 - 17h34
Reduzir custos, facilitar serviços de manutenção e troca de equipamentos foram os motivos que levaram o Grupo Arcel, que concentra 16 concessionárias de veículos e três hotéis no interior de São Paulo, a investir mais de 700 mil reais em thin clients, terminal “magro” que depende de uma conexão com o servidor para rodar os aplicativos. Os equipamentos foram fornecidos pela fabricante Tecnoworld.
Segundo Alessandro Ortolani, gerente de TI da empresa, o projeto começou nas máquinas usadas para atendimento nas lojas do grupo e, devido ao sucesso da iniciativa, foi expandido para outras áreas da corporação. “Em 2004, fizemos um estudo de viabilidade com os thin clients", diz. "Em comparação aos desktops, esse tipo de equipamento trazia muito mais eficiência e segurança, além do custo reduzido”.
Para o sucesso da iniciativa, ressalta Ortolani, é preciso alguns cuidados. “A infraestrutura de rede tem de ser preparada para agüentar o tráfego de dados, que vai aumentar muito", explica o gerente. "Não basta comprar os thin clients e sair trocando as máquinas, é se preparar”.
Em cada loja do grupo, dois servidores IBM Xseries 345, em redundância, garantem o desempenho para os sistemas utilizados. Ortolani explica que os funcionários acessam, basicamente, softwares corporativos e e-mail por meio dos thin clients. “Qualquer empresa que tenha um ambiente parecido, no qual são utilizados, principalmente, sistemas corporativos, pode optar pelo thin client sem problemas”, afirma.
Além dos investimentos em infraestrutura, a empresa precisou modificar alguns sistemas que eram utilizados. Ortolani conta que os catálogos de peças, por exemplo, rodavam em um aplicativo que não permitia o acesso por vários usuários ao mesmo tempo. Por conta disso, foram necessárias algumas adaptações de software.
Atualmente, o custo das máquinas não é tão atrativo. Na época em que o Grupo Arcel começou a investir em thin clients, o custo desses equipamentos era 50% mais baixo do que o de máquinas tradicionais. Hoje, o preço é praticamente o mesmo.
Mesmo assim, há um ganho significativo em licenças, energia e manutenção. “Só precisamos comprar uma licença de anti-vírus, por exemplo”, diz Ortolani. A segurança é outro ponto forte. Não há como os usuários instalarem programas que colocariam em risco as máquinas ou dados importantes da companhia.
Os gastos com energia também são bem menores, o que, além da economia, contribui para a preservação do meio ambiente. Nessa área, no entanto, os investimentos do Grupo Arcel não se limitaram aos thin clients. A empresa trocou os monitores tradicionais por telas de LDC, que consomem menos energia e espaço.
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