quarta-feira, 10 de junho de 2009
Agilidade: transformando o valor da TI em resultados para o negócio
segunda-feira, 8 de junho de 2009, 17h36 - TI Inside
A única certeza que temos é a mudança! É arriscado dizer, mas muito de nós já ouvimos ou mesmo pronunciamos esta célebre frase. Em um mercado cada vez mais competitivo, qualidade, baixo custo e entregas no prazo já não são mais diferenciais e sim essenciais. Sendo assim, flexibilidade e rapidez tornam-se fatores preponderantes para gerar o sucesso das iniciativas de desenvolvimento de software, principalmente quando percebemos que a captação de novas vendas, o aumento da lucratividade e a adaptação a mudanças estão na capacidade que a tecnologia da informação possui de maximizar o seu valor para o negócio de uma organização.
Desta maneira, cabe aos executivos de TI avaliar alternativas que permitam a seus times reagir a mudanças e atender novas necessidades sempre mantendo o foco nos resultados, sejam estes medidos em forma de maior lucratividade ou aumento no grau de satisfação do cliente.
Com o objetivo de atender os pontos citados acima, os métodos ágeis surgem como uma alternativa capaz de transformar a produção de software em resultados significantes para o negócio, pois tomam como base de trabalho uma lista de necessidades priorizadas (backlog priorizado) e produz entregáveis através de iterações curtas adaptáveis às mudanças de rotas.
Como toda mudança organizacional, desafios devem ser superados para que uma legítima transformação cultural aconteça. Estes desafios se relacionam diretamente com alguns dos seguintes pontos: estabelecimento de equipes auto-gerenciadas, métricas sobre os benefícios da transformação, estabelecimento da abordagem ágil em um ambiente com diversidade de ferramentas e a efetiva gestão e melhoria da própria transformação.
Começando a falar um pouco dos desafios, temos que o estabelecimento de equipes auto-gerenciáveis é um aspecto crítico para o sucesso, pois além de elevar o nível de colaboração e compartilhamento de informação, faz com que a motivação das pessoas esteja sempre em alta, pois cada um tem papel importante nas decisões sobre as atividades a serem realizadas.
Pensando em uma transformação efetiva, métricas devem ser coletadas e analisadas ao longo dos projetos para possibilitar a análise de indicadores como, por exemplo, velocidade e esforço de desenvolvimento. Isto contribui para que os executivos TI tenham total visibilidade do andamento da institucionalização, estabelecer um retrato do desempenho do processo e medir o progresso da equipe.
Outro ponto a considerar é que agilidade requer grande disciplina. Sendo assim, em um contexto que envolva diversidades de ferramentas no processo de construção de solução é necessário minimizar os impactos através das definições de padrões e, assim, uniformizar as informações nelas armazenadas.
Seguindo este raciocínio, com certeza nos deparamos com a necessidade de gerenciar e melhorar continuamente os processos e própria transformação. Isto faz total sentido, pois temos que observar como a revolução ágil está realmente beneficiando o negócio. Cada vez mais temos que: monitorar, controlar e enxergar pontos de ajustes para que exista previsibilidade, aumento na qualidade e maximização do valor da tecnologia da informação em relação às metas estratégicas da organização.
De forma sucinta, podemos dizer que a transposição destes desafios está diretamente ligada a: visibilidade, simplicidade e flexibilidade no uso das ferramentas, apoio total e irrestrito do corpo executivo e o uso da agilidade em prol da conquista dos objetivos de negócio e das circunstâncias de mercado, ou seja, responder rapidamente às mudanças exigências pelo ambiente que a empresa está inserida.
Como exemplo, cito o caso da Borland, que está passando por esta transformação e que já obteve ótimos resultados, como o aumento em 100% o número de versões de software entregues em um ano, participação efetiva de seus clientes no processo de desenvolvimento, redução de atividades administrativas de projetos em 15%, eliminação de seis dias por mês gastos por diretores em geração de relatórios, aumento na satisfação dos clientes devido à inclusão de funcionalidades solicitadas, redução na ordem dos 50% dos defeitos abertos entre uma versão de software e outra e aumento claro na produtividade devido ao crescimento transparente da motivação da equipe.
Observando estes números, temos sustentação clara para acreditar e divulgar os propósitos dos métodos ágeis e, com isso concluir, que agilidade não é só uma alternativa, é uma realidade para termos na TI um processo efetivamente gerenciado, alinhado totalmente ao negócio e adaptável às mudanças inerentes ao mundo globalizado e competitivo em que vivemos.
Robinson Caiado, gerente técnico de vendas da Borland Latin America
A única certeza que temos é a mudança! É arriscado dizer, mas muito de nós já ouvimos ou mesmo pronunciamos esta célebre frase. Em um mercado cada vez mais competitivo, qualidade, baixo custo e entregas no prazo já não são mais diferenciais e sim essenciais. Sendo assim, flexibilidade e rapidez tornam-se fatores preponderantes para gerar o sucesso das iniciativas de desenvolvimento de software, principalmente quando percebemos que a captação de novas vendas, o aumento da lucratividade e a adaptação a mudanças estão na capacidade que a tecnologia da informação possui de maximizar o seu valor para o negócio de uma organização.
Desta maneira, cabe aos executivos de TI avaliar alternativas que permitam a seus times reagir a mudanças e atender novas necessidades sempre mantendo o foco nos resultados, sejam estes medidos em forma de maior lucratividade ou aumento no grau de satisfação do cliente.
Com o objetivo de atender os pontos citados acima, os métodos ágeis surgem como uma alternativa capaz de transformar a produção de software em resultados significantes para o negócio, pois tomam como base de trabalho uma lista de necessidades priorizadas (backlog priorizado) e produz entregáveis através de iterações curtas adaptáveis às mudanças de rotas.
Como toda mudança organizacional, desafios devem ser superados para que uma legítima transformação cultural aconteça. Estes desafios se relacionam diretamente com alguns dos seguintes pontos: estabelecimento de equipes auto-gerenciadas, métricas sobre os benefícios da transformação, estabelecimento da abordagem ágil em um ambiente com diversidade de ferramentas e a efetiva gestão e melhoria da própria transformação.
Começando a falar um pouco dos desafios, temos que o estabelecimento de equipes auto-gerenciáveis é um aspecto crítico para o sucesso, pois além de elevar o nível de colaboração e compartilhamento de informação, faz com que a motivação das pessoas esteja sempre em alta, pois cada um tem papel importante nas decisões sobre as atividades a serem realizadas.
Pensando em uma transformação efetiva, métricas devem ser coletadas e analisadas ao longo dos projetos para possibilitar a análise de indicadores como, por exemplo, velocidade e esforço de desenvolvimento. Isto contribui para que os executivos TI tenham total visibilidade do andamento da institucionalização, estabelecer um retrato do desempenho do processo e medir o progresso da equipe.
Outro ponto a considerar é que agilidade requer grande disciplina. Sendo assim, em um contexto que envolva diversidades de ferramentas no processo de construção de solução é necessário minimizar os impactos através das definições de padrões e, assim, uniformizar as informações nelas armazenadas.
Seguindo este raciocínio, com certeza nos deparamos com a necessidade de gerenciar e melhorar continuamente os processos e própria transformação. Isto faz total sentido, pois temos que observar como a revolução ágil está realmente beneficiando o negócio. Cada vez mais temos que: monitorar, controlar e enxergar pontos de ajustes para que exista previsibilidade, aumento na qualidade e maximização do valor da tecnologia da informação em relação às metas estratégicas da organização.
De forma sucinta, podemos dizer que a transposição destes desafios está diretamente ligada a: visibilidade, simplicidade e flexibilidade no uso das ferramentas, apoio total e irrestrito do corpo executivo e o uso da agilidade em prol da conquista dos objetivos de negócio e das circunstâncias de mercado, ou seja, responder rapidamente às mudanças exigências pelo ambiente que a empresa está inserida.
Como exemplo, cito o caso da Borland, que está passando por esta transformação e que já obteve ótimos resultados, como o aumento em 100% o número de versões de software entregues em um ano, participação efetiva de seus clientes no processo de desenvolvimento, redução de atividades administrativas de projetos em 15%, eliminação de seis dias por mês gastos por diretores em geração de relatórios, aumento na satisfação dos clientes devido à inclusão de funcionalidades solicitadas, redução na ordem dos 50% dos defeitos abertos entre uma versão de software e outra e aumento claro na produtividade devido ao crescimento transparente da motivação da equipe.
Observando estes números, temos sustentação clara para acreditar e divulgar os propósitos dos métodos ágeis e, com isso concluir, que agilidade não é só uma alternativa, é uma realidade para termos na TI um processo efetivamente gerenciado, alinhado totalmente ao negócio e adaptável às mudanças inerentes ao mundo globalizado e competitivo em que vivemos.
Robinson Caiado, gerente técnico de vendas da Borland Latin America
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