terça-feira, 30 de junho de 2009
Segurança digital não é commodity
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, o mercado de segurança não é, portanto, um mercado que está virando Commodity. Isso porque, cada vez mais, as corporações e instituições financeiras continuarão a buscar soluções anti-fraudes, principalmente, durante a crise, periodo em que se estima que os hackers e fraudadores devem aumentar os seus ataques às redes. E o preço a ser pago é alto: uma pesquisa do Instituto Ponemon, revela que o custo médio de uma violação de dados para uma corporação é de U$ 6,3 milhões.
Para atender à demanda, que cresce dia-a-dia, as empresas de tecnologia precisam sempre inovar e oferecer serviços diversificados, indo na contramão da Commodity.
De acordo com a Eurosmart, associação internacional responsável, entre outras atribuições, por promover tecnologias de segurança com uso de chip, 4,66 bilhões de cartões com chip serão produzidos em 2009, um aumento de mais de 10% comparado com grande maioria será destinada para o setor de Telecomunicações. Para este mercado, as projeções são de 3,6 bilhões de SIM Cards produzidos em 2009, um acréscimo de 12% em relação ao ano passado.
Os SIM cards, cartões inteligentes responsáveis pela segurança do login às redes das operadoras GSM e 3G, também devem crescer no Brasil. Segundo a Frost & Sullivan, eles serão responsáveis por mais de 30% do market share global e das receitas de smart cards em 2011. Isto deve ocorrer devido a vários fatores, entre eles à migração das operadoras GSM para a tecnologia 3G e a forte concorrência relacionada a portabilidade numérica.
De maneira geral, não só o setor de telecomunicações estará aquecido no Brasil, mas também o de governo, que movimentará bastante o mercado de smart cards. O número de unidades deste tipo de tecnologia deverá, de acordo com estudo da Frost & Sullivan, saltar de 79,6 milhões contabilizados em 2005 para 260,4 milhões em 2011, consolidando o País como um dos principais mercados.
Nos programas de saúde e governo, estima-se um aumento de 14% no volume global, indo de 140 milhões para 160 milhões de cartões inteligentes. Isso ocorrerá porque, em vários países do mundo, governos estão adotando cartões com microprocessadores como documento de identificação tanto no mundo físico quanto no mundo virtual, o que está transformando e modernizando a administração e segurança pública, salvaguardando os cidadãos contra o roubo de identidade e permitindo que eles se identifiquem presencialmente, por telefone ou pela Internet, economizando tempo e dinheiro, para realizar transações junto a instituições públicas e privadas, como realizar a declaração de imposto de renda, movimentar contas bancárias, tudo com a máxima segurança e comodidade.
Seguindo essa tendência global, o Governo Federal Brasileiro anunciou no ano passado a implantação de um novo modelo de identificação civil, o cartão RIC, a ser implantado gradativamente a apartir de março deste ano.
Já no setor bancário e no varejo, haverá um aumento de 15% no volume mundial de cartões com chip, chegando a 700 milhões de smart cards em todo o mundo. No Brasil, as várias fusões de bancos, ocorridas no ano passado, devem aquecer, principalmente, a emissão de novos cartões com chip em 2009.
O crescimento da tecnologia de smart cards pode ser facilmente justificado: ele é uma excelente resposta ao problema dos crimes digitais, pois é um dispositivo seguro e a prova de fraude, que oferece funções criptográficas, algorítmos fortes e o armazenamento de assinatura digital e características biométricas e biográficas para garantir a identidade e autenticidade do usuário que está logando à rede, seja ela a rede de um banco, de uma operadora de telefonia celular ou serviços públicos e privados na Internet. É o Brasil na Era da Modernidade!
(*) Natalia da Silva Fakhri é diretora de Marketing & Comunicação da Gemalto para a América Latina
Concessionária mineira reduz 40% seus custos com telefonia
A Valence Veículos, grupo de concessionárias com cinco lojas localizadas em Minas Gerais, investiu no PABX IP da Planetfone e registrou redução de 40% nos seus custos com telefonia. A economia com suporte técnico foi outra vantagem: “Gastávamos bastante a cada visita técnica, dependendo do serviço. Hoje esse custo é zero” diz Udson Luis Niero, gerente de informática da concessionária
Esta economia foi resultado da interface web que permite o acesso e o controle individual dos responsáveis de cada ramal com o estabelecimento de metas e limites de gastos por períodos pré-determinados e parametrizados de acordo com a necessidade de cada empresa. “Com o Planetfone, tem sido possível gerenciar todas as ligações realizadas. Agora podemos gerir por completo a comunicação nos diversos setores da empresa, identificando, por ramal, a quantidade e o tempo de duração das chamadas”.
Outro recurso que tem levado benefícios é o gravador de chamadas. A ferramenta grava e monitora chamadas de 280 profissionais. “Com o acompanhamento dessas gravações, podemos identificar deficiências em nossos funcionários e trabalhar isso em treinamentos internos e reuniões”.
Nos próximos meses, a Valence irá implantar o BDC (Business Development Center), departamento que gerencia todas as etapas de venda da empresa e fornece informações para o fechamento dos negócios, além de atuar de forma integrada com a telefonia IP e o sistema de gestão empresarial.
Tecnologia ajudará Olimpíadas de Londres a reduzir custos
Os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, contarão com tecnologias para que grandes volumes de dados possam ser processados e fornecidos sob demanda para os comentaristas, jornalistas, telespectadores e visitantes de todo o mundo. A Atos Origin é a empresa que lidera a integração da infraestrutura e sistemas de tecnologia para a ocasião e tem como objetivo a utilização de menos energia e hardware do que em Pequim.
O Remote INFO, um serviço que oferece acesso à intranet de Londres em 2012, será utilizado para ajudar a reduzir as sete milhões de folhas de papel que foram impressas na edição anterior das Olimpíadas, já que fornece os cronogramas e os resultados das competições diretamente para os computadores dos jornalistas.
“Londres 2012 aproveitará as diversas inovações tecnológicas para aprimorar o acesso às informações e oferecer os Jogos Olímpicos mais sustentáveis já feitos. Pela primeira vez, implementaremos uma nova solução - a Olympic Data Feed - projetada juntamente com o IOC, para consolidar todos os dados para newswires, sites e intranet em um único canal, de modo a oferecer um serviço mais eficiente e sustentável”, diz Michele Hyron, integradora chefe da companhia.
Em Pequim, a Atos Origin processou de maneira segura 60% mais dados de competição do que em Atenas, totalizando 1,5 milhão de mensagens. Como o público mundial espera que informações mais detalhadas sejam fornecidas em tempo real para uma rede cada vez mais complexa de canais, essa demanda deve aumentar ainda mais nas Olimpíadas de Londres.
“Esta será a sexta olimpíada da Atos Origin como parceira mundial de TI”, diz Patrick Adiba, vice-presidente executivo dos Jogos. “Com a nossa ampla experiência no fornecimento dos sistemas e da infraestrutura tecnológica, de forma ágil e dentro do orçamento, trabalharemos com o LOCOG (Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos) e os demais parceiros para garantir que os Jogos sejam os mais bem-sucedidos", complementa.
Livraria Martins Fontes cresce 60% em vendas com e-commerce
A Livraria Martins Fontes contratou a Diveo para ajudá-la em seu serviço de e-commerce. "A livraria precisava de um serviço que tivesse alta disponibilidade. Se ocorresse algum problema era necessário suporte 24 horas, sete dias por semana", diz Ana Carla Santana, gerente de contas da contratada.
Inicialmente, foi adquirido o DBI Light para 1 Mbps. E atualmente, o serviço de comércio online conta com o DBI para 2 MB. Além disso, foi contratado o serviço de Colocation (atualmente gerenciado), que permite ao e-commerce da empresa estar no DTC Diveo.
"Com a implantação do projeto, tivemos um crescimento de 60% em vendas, além de uma grande redução nos custos", diz Rodrigo Barbosa, especialista em TI da Livraria. Futuramente, ele pretende fazer um upgrade contratando rede virtual privada VPN. Isso tornará possível a comunicação entre o depósito recém-adquirido pela empresa para atendimento dos pedidos via internet, a matriz da na Av. Paulista e entre sua filial na Rua Dr. Vila Nova.
Cada R$ 1 mi investido no setor de tecnologia gera 38 empregos
Por Nando Rodrigues, editor-executivo da PCWorld
26 de junho de 2009 - 20h02
Cada 1 milhão de reais investido em tecnologias da informação e comunicação gera 38 empregos. Esta é uma das conclusões de uma pesquisa coordenada pela Brasscom (Associação Brasileira das Empresas das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) entregue nesta quarta-feira (24/06) ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge.
"A Brasscom e as empresas perceberam que, mesmo dentro do governo, as iniciativas que atendem TIC não são convergentes. É preciso haver um trabalho coordenado para traçar uma política para que esses investimentos virem realidade", afirma Cassio Tietê, diretor do programa "World Ahead", da Intel, nesta sexta-feira, durante evento em Maceió (AL).
De acordo com Tietê, o objetivo do estudo era levantar as necessidades do País em relação a tecnologias de informação e comunicação e que tipos de investimentos no setor podem auxiliar o Brasil a superar momentos de crise. O documento traz um conjunto de sete recomendações sobre o setor de TI.
A primeira orientação diz respeito à disseminação de banda larga no País. A pesquisa indica que é preciso promover ações semelhantes à isenção de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para provedores de acesso à Internet em três Estados, anuciada em abril. Este tipo de medida, conclui a análise é uma boa ferramenta para promover a expansão do serviço.
O segundo ponto indicado é a necessidade de concluir e tornar efetivo o projeto UCA (Um Computador por Aluno), que permanece indefinido. Em terceiro lugar a pesquisa orienta sobre a importância de haver uma política clara que coordene o trabalho de lan houses no País, já que 75% das classes D e E só têm acesso à internet por meio desses estabelecimentos.
Na quarta posição está a capacitação de micro e pequenas empresas no que tange à utilização de tecnologias de comunicação e informação, com políticas que incentivem a redução de taxas de uso de software pirata, por exemplo. Em quinto aparece a importância de acelerar a realização de processos regulatórios para ampliar a oferta de banda larga no País, como a licitação das faixas de frequência de 2,5GHz e 3,5GHz. "Só esses leilões têm entre 25 milhões de reais e 35 milhões de reais em ativos", avalia Tietê.
Outra medida apontada pela pesquisa é a regulamentação da lei 11774, parte da Política de Desenvolvimento Produtivo anunciada pelo Governo em 2008. Por último, o estudo diz que o próprio governo precisa ampliar os investimentos em infraestrutura e em serviços de TIC.
A pesquisa, conduzida pela consultoria Booz&Co, é resultado de uma solicitação de empresas como Microsoft, Cisco, IBM, Itautec, Sun, British Telecom e Intel à Brasscom. A análise mostra que o setor de TIC corresponde a 0,5 ponto percentual de crescimento anual do PIB (Produto Interno Bruto). Em 2007, tecnologias de informação e comunicação representaram 7% do PIB.
Business Intelligence chega à fase de maturidade
Por Fabiana Monte, editora-assistente do COMPUTERWORLD
29 de junho de 2009 - 07h00
Há anos, ferramentas de Business Intelligence (BI) aparecem na lista das dez prioridades das áreas de tecnologia da informação das empresas - desde 2003, por exemplo, é aposta certeira na relação divulgada pelo instituto de pesquisas Gartner. Mas o que faz uma tecnologia destacar-se, seguidamente, nos rankings de prioridades organizados pelas consultorias globais?
Ricardo Neves, líder da área de TI no Brasil e América do Sul da consultoria PricewaterhouseCoopers, explica que a constante evidência do BI está ligada diretamente à crescente necessidade das empresas de alcançar maior agilidade e eficiência operacional.
A consolidação do uso dos chamados “sistemas do negócio”, como gestão corporativa (da sigla em inglês, ERP) e gestão do relacionamento com o cliente (da sigla em inglês, CRM), faz com que as corporações acumulem dezenas de milhões de dados sobre seus negócios. O papel das ferramentas de BI é apresentar aos gestores variáveis que os apóiem na tomada de decisão para suportar mudanças ou práticas de negócios.
“Depois da promessa trazida pelo ERP e pelo CRM de uma empresa mais integrada e eficiente, existiu uma demanda muito forte por informações para tomar decisões de forma ágil”, diz Neves. Ao longo dos anos, as organizações investiram milhões de dólares em sistemas para obter e consolidar dados sobre seus negócios. O desafio seguinte - e que se mantém - é extrair informações relevantes desse emaranhado de números acumulados nos sistemas de gestão.
Para Rita Sallam, diretora de pesquisa do Gartner com foco em BI e gerenciamento de desempenho, o Business Intelligence está em voga há anos por uma série de motivos, mas o principal é que as empresas precisam de ferramentas para tomar as melhores decisões. “Tipicamente, boa parte do problema é ter acesso aos dados de que elas precisam”, avalia.
Beauty Intelligence
A Avon, empresa que atua no ramo de cosméticos e fatura mais de 10 bilhões de dólares por ano, começou a dar os primeiros passos no uso de BI em 2002 e já investiu cerca de 6 milhões de dólares na tecnologia, com a solução da MicroStrategy. A companhia comercializa seus produtos, como maquiagem e bijuteria, em mais de 100 países, exclusivamente, por meio de vendas diretas que conta com, aproximadamente, 6 milhões de vendedoras autônomas.
O desafio do BI na companhia é grande. De acordo com Andréa Pereira, diretora de TI da Avon no Brasil, diariamente são recebidos cerca de 80 mil pedidos das vendedoras. Por ano, a empresa troca 19 vezes os produtos de seu catálogo.
“Hoje o BI já dá bastante retorno para a empresa, é muito utilizado na área de vendas e de marketing, mas acho que ainda temos muitas oportunidades a explorar com a ferramenta”, pondera. Para Andréa, dois aspectos mantêm a tecnologia em destaque nos orçamentos. Primeiro, porque a implantação dessa tecnologia é um processo que toma tempo.
Além dos aspectos técnicos, observa a diretora, é necessário promover mudanças culturais na organização e no próprio perfil do usuário, que deve ter uma visão cada vez mais analítica dos dados. “As pessoas têm de fazer cruzamento de informações e projeções. Não é uma ferramenta que você pede para o estagiário gerar relatório”, ressalta.
Do lado da empresa, é necessário padronizar os conceitos utilizados pelas diversas áreas da corporação, unificando o banco de dados de onde serão extraídas as informações a serem analisadas. Na Avon, a solução foi criar um glossário dentro da ferramenta, garantindo a uniformidade de conceitos.
O segundo fator que mantém o Business Intelligence em alta é que, ao usar essa ferramenta, as empresas estabelecem novos níveis de exigência em relação à análise de informações: quanto mais a ferramenta é utilizada, mais se percebe o quão importante e útil ela é para a gestão estratégica do negócio.
De acordo com Andréa, BI é um processo sem fim. Na Avon, a implantação da tecnologia começou devagar, como um projeto dentro da área de tecnologia da informação, mas que teve de envolver todas as áreas da companhia. “Fizemos entrevistas com pessoas de vários níveis para entender o que elas queriam e consolidamos as demandas para fazer a implantação por etapas", diz. "Começamos com indicadores de marketing, depois de vendas, financeiros e até hoje a gente vai acrescentando”, enumera a executiva.
O sistema de BI da Avon acumula três anos de históricos de pedidos, promoções e campanhas de venda, por região, entre outras informações. Isso permite à empresa realizar comparações de desempenho com base em ações já tomadas. Essas informações alimentam a área mundial de análise e são decisivas para que a operação da companhia tome decisões sobre investimentos publicitários, por exemplo. Graças à análise gerada pela ferramenta de BI, a unidade brasileira conseguiu verba para anúncios em TV e revista.
“Chegamos à conclusão de que o Brasil é um dos países com maior retorno sobre o investimento feito em propaganda de TV. É difícil quantificar nosso ganho, mas posso dizer que hoje fazemos um trabalho muito mais consciente em relação a qualquer tipo de investimento e lançamento”, orgulha-se Andréa.
domingo, 28 de junho de 2009
Países emergentes serão maiores consumidores de PCs usados
Os países emergentes devem se tornar um grande mercado para PCs de segunda mão, de acordo com estudo do Gartner. No ano passado, 37 milhões de computadores usados foram exportados para esses países, e a consultoria prevê que até 2012 esse número suba para 69 milhões, principalmente devido à crise econômica mundial.
O problema é que esses computadores precisam ser descartados, gerando toneladas de lixo eletrônico anualmente. Assim, o Gartner avalia que o mercado de computadores usados ainda crescerá bastante nos próximos anos e isso fará com que o lixo eletrônico também aumente nos mercados nos quais a demanda por esses PCs for grande.
Em 2007, foram jogados fora, mundialmente, 68 milhões de computadores, sendo que os mercados emergentes foram responsáveis por 15 milhões. O Gartner calcula que, em três anos, eles serão responsáveis por 30 milhões de PCs jogados fora por ano.
A consultoria ainda avalia que a exportação de PCs de segunda mão é importante para a inclusão digital em escolas, pequenos negócios e operações de governos, e prolongar a vida das máquinas, apesar da geração de lixo eletrônico, é importante para a preservação do meio-ambiente.
Rio será primeiro estado 100% coberto por banda larga gratuita, diz Cabral
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou nesta sexta-feira, 26, que o estado será o primeiro totalmente coberto com internet em banda larga gratuita, ao inaugurar o serviço nos bairros de Ipanema e do Leblon, acompanhado do secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso.
Os moradores de Copacabana, da Favela Dona Marta e da Cidade de Deus já tinham acesso à internet em banda larga gratuita. Segundo Cabral, em pouco tempo, o serviço será estendido à Rocinha e à Baixada Fluminense. Na avaliação do governador, o Rio vem fazendo uma revolução silenciosa, ao promover a inclusão digital gratuita. "Hoje as nossas escolas já estão quase todas com acesso gratuito ao serviço da internet em banda larga e são ícones de inclusão digital", disse durante solenidade realizada na Praia de Ipanema, na zona sul da cidade.
Segundo Cabral, o governo fluminense já dispõe dos R$ 4,5 milhões necessários para levar o serviço gratuito ao subúrbio a partir da Avenida Brasil, abrangendo todas as comunidades adjacentes. "É uma alegria muito grande que o Rio de Janeiro possa se transformar muito rapidamente na cidade da inclusão digital. E o estado também, com a Baixada Fluminense e o interior. É uma revolução."
A Coordenadoria dos Programas de Pós-Graduação e Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) é responsável pela parte técnica do programa Orla Digital. As informações são da Agência Brasil.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Certificação ITIL é passaporte para salto na carreira
Por Andrea Giardino, editora-assistente do COMPUTERWORLD
A certificação ITIL (Information Technology Infrastrutucre Library), biblioteca de melhores práticas de TI, continua ganhando espaço no Brasil. Considerado um diferencial no currículo dos profissionais que atuam com processos e gestão de projetos, o canudo promete ser ainda mais valorizado no mercado para quem tem o Service Manager (avançado) – exigido para os profissionais que lidam com o ITIL V3.
Diante da possibilidade de já fazer o exame em português na nova versão, a expectativa é que um número maior de pessoas obtenha o título. Nos últimos cinco anos, o Exin, instituto holandês independente que realiza exames em ITIL, certificou 32 mil profissionais no País. “Percebemos, inclusive, movimento de maior procura pelo Manager, que começou em 2007”, afirma Milena Andrade, gerente regional da subsidiária brasileira.
Além disso, destaca, o mercado começou a reconhecer o valor destes profissionais e o impulso que eles davam aos projetos de gerenciamento de serviços e melhoria de performance em TI. Hoje, há três tipos de certificação em ITIL: Foundation (básico), Practitioner (intermediário) e Service Manager (avançado). No Brasil, 95% dos profissionais certificados possuem o diploma Foundation, 2% têm o Practitioner e os outros 3% possuem o Manager.
A gerente do Exin ressalta que os cursos não só preparam e avaliam o aluno em relação ao conteúdo, como também em aspectos comportamentais de liderança, capacidade de comunicação, trabalho em equipe e postura gerencial. “Ainda há uma grande pirâmide com base muito densa em fundamentos, mas ela deve seguir rumo ao topo numa velocidade maior a cada ano”, aposta Milena.
Na sua opinião, quanto melhor for a formação do profissional, maiores serão os resultados que ele promoverá frente às mudanças e desafios. “Se o mercado é exigente, o profissional precisa ser bem mais qualificado e estar afinado com as melhores práticas em gestão de TI, reunidas na ITIL.
Salários em alta
Independente da certificação que o profissional conquiste, o salário sempre sobe. De acordo com Ricardo Basaglia, gerente de TI da empresa de recrutamento Michael Page, a remuneração cresce entre 10% e 15%. Embora ainda não seja pré-requisito para analistas de TI, o consultor é categórico em afirmar que o título é mandatório para gerentes e coordenadores. “Em ambos os casos, quem não tiver a certificação, está fora do processo seletivo”, revela.
Na integradora Sonda Procwork, o certificado não é exigido na hora da contratação. Mas a empresa incentiva os funcionários a buscarem formação, subsidiando a prova. Sem revelar o número de empregados certificados, Ana Lúcia de Melo Martins, diretora de contas da companhia, afirma que ainda poucos possuem o diploma ITIL. E desse universo, a maioria tem o Foundation. "No entanto, mostramos o quanto é importante dominar as melhores práticas para crescer", diz.
Apesar do crescimento do Service Manager – em que os salários podem dobrar -, Basaglia explica que a demanda no mercado ainda é pequena. As oportunidades para esses profissionais estão nas consultorias, que os disputam a tapas. É o caso da Pink Elephant, consultoria de tecnologia da informação que atua na capacitação ITIL.
Mesmo sendo celeiro de mão-de-obra para o mercado, a empresa no início do ano sentiu na pele a dificuldade em encontrar um profissional com certificação Manager para atuar em seus quadros. “O rouba-rouba de talentos entre a concorrência é imenso e reter profissionais representa uma tarefa complicada”, diz Clebert Duarte, diretor geral da companhia no Brasil.
De olho no potencial de mercado, a Pink Elephant está reestruturando seus cursos. A partir do segundo semestre eles se dividirão em três níveis: VIP, voltado a diretores e gerentes seniores; Padrão, direcionado a técnicos e gerentes médios; e Básico, com foco em estudantes. Hoje, dos alunos que passam pelas salas de aula da companhia, 75% fazem a certificação Foundation.
orçamento mundial de segurança cresce 18,6%
Por Redação do COMPUTERWORLD
De acordo com informações do Gartner, a receita do mercado mundial de softwares para segurança totalizou 13,5 bilhões de dólares em 2008, um aumento de 18,6% em relação à receita de 2007, que foi de 11,4 bilhões.
Segundo os analistas da organização, houve um grande aumento da demanda de produtos baseados em equipamentos, especificamente dentro de segmentos como segurança de e-mail e de portas de comunicação web.
Globalmente, privacidade e segurança de dados, junto com a necessidade de proteger a infraestrutura de tecnologia da informação dos ataques direcionados, estão entre os principais motores do crescimento apontado. Levando em consideração somente a América do Norte e o Oeste Europeu, conformidade esteve entre os principais drivers.
O mercado para os provedores mostra dinamismo, uma vez que a participação dos cinco principais fornecedores mostra queda em comparação dos os players menores do mercado. A líder Symantec tinha 24,4% do mercado em 2007 e viu o número cair para 22% em 2008. As empresas fora das 5 maiores detiveram 48% do mercado em 2007 e o número aumentou para 51% em 2008.
Para 2009, o Gartner prevê que o mercado de software para segurança mostre sinais de desaceleração, mas manterá o crescimento, que deverá ficar em torno de 9%.sexta-feira, 19 de junho de 2009
Mobilidade: IBM investe US$ 100 milhões em pesquisa
Por IDG News Services/Índia
A IBM vai investir 100 milhões de dólares em pesquisa na área de comunicação móvel nos próximos cinco anos. A companhia pretende criar em seus laboratórios tecnologias que façam as pessoas não terem mais o PC como equipamento primordial para acessar a internet, facilitando o uso de serviços em seus celulares, como gestão de funcionários de uma empresa, transações financeiras, entretenimento e compras.
Boa parte da pesquisa provavelmente vai focar em tecnologias para mercados emergentes e em seus celulares, disse uma porta-voz da IBM Research, nesta quarta-feira (17/6). Um dos projetos em desenvolvimento no IBM Research Lab em Haifa, na Índia, é feito junto à operadora Taiwan Mobile, que prevê analisar informações de consumidores e alcançar negócios inteligentes baseados nas preferências dos usuários, contexto e histórico de serviços.
5 pesquisas sobre computação em nuvem
Por Network World, EUA
Cloud Computing é um conceito, não uma solução pronta. Prova disso são as milhares de pesquisa para o desenvolvimento de modelos que potencializem a possibilidade que a computação em nuvem oferece de reduzir custos e aprimorar a infraestrutura dos clientes. Confira cinco pesquisas que podem ditar novos rumos para a plataforma.
Nebulas
Pesquisadores da Universidade de Minessota investigam um modelo de fornecimento de cloud computing cuja principal característica é a distribuição de recursos ociosos para a formação de nébulas, ou seja, conjunto de nuvens. Ainda está no papel, mas promete ser uma solução ideal para empresas como Amazon, IBM e Google, que possuem grande número de servidores.
De acordo com pesquisadores, a oferta de nuvens neste formato poderia atender mais eficientemente o leque de necessidades das empresas, garantir escalabilidade geográfica de nós e reduzir o custo do serviço para o usuário.
Implantar um modelo como esse depende de muitos estudos e desenvolvimento de soluções que automatizem o gerenciamento, mas, segundo os pesquisadores, o conceito seria o ideal para complementar a oferta de nuvens e poderia até mesmo servir como caminho de transição para muitos outros modelos de serviços.
CloudViews
Com todas as questões que envolvem cloud computing, o assunto segurança é frequentemente levantado, principalmente quando se leva em conta que diversos consumidores de dados e aplicações compartilham os mesmos recursos de nuvens. Mas os pesquisadores da Universidade de Washington veem uma série de oportunidades no fato de serviços web e aplicações estarem tão próximas.
CloudViews é um sistema desenvolvido pelos pesquisadores da instituição, que facilita a colaboração por meio de compartilhamento de dados entre serviços devidamente protegidos.
Os pesquisadores descrevem, na pesquisa, que os fornecedores de nuvens públicas precisam facilitar esse tipo de colaboração para garantir o crescimento do mercado do desenvolvimento de novos serviços web.
Plataforma de Cloud Computing criptografada
O laboratório Max Planck Institute for Software Systems, também preocupado com a questão da segurança, desenvolveu um modelo que possibilita aos fornecedores de infraestrutura como serviço, como a Amazon, oferecer ambientes em caixa fechada, garantindo que máquinas virtuais possam realizar execuções confidenciais no ambiente.
A plataforma proposta seria uma forma de assegurar aos consumidores que seus dados não estariam acessíveis ao fornecedor e possibilitaria que as empresas assegurassem a troca segura de dados, mesmo entre diferentes máquinas virtuais.
Infraestrutura virtual privada
Ainda na questão da segurança, John Krautheim, pesquisador da Universidade de Maryland no condado de Baltimore (EUA), propõe que consumidor e fornecedor dividam o gerenciamento dos riscos de segurança da infraestrutura em nuvens.
Segundo o pesquisador, isso é possível graças a um método que combina requerimentos do usuário e do fornecedor para permitir com que os clientes controlem a segurança de sua aplicação e das máquinas virtuais, enquanto deixa que o fornecedor preocupe-se com a segurança da parte física.
Krautheim diz que a abordagem proporciona uma sinergia de administração de segurança que pode ser muito eficiente se bem gerenciada nos dois lados. O sistema proposto inclui recursos que garantem confiança dos dois lados, incluindo uma plataforma com criptografia e métodos para desligar máquinas virtuais na ponta de usuário, em caso de extrema necessidade.
Trocando armazenamento por “recomputação”
Uma das formas de fazer com que cloud computing seja mais eficiente na performance e nos custos é repensar a forma que os dados são armazenados. Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Santa Cruz se reuniram com a NetApp, empresa de armazenamento, e a Pergamum Systems, e estudam formas de aumentar a eficiência considerando a frequência de acesso aos dados, entre outras métricas.
Na prática, os dados gerados não seriam armazenados no sistemas, economizando espaço e energia no processo de gravação. Caso os dados sejam necessários, seriam recomputados para retornar o resultado desejado ao usuário. Embora haja um retrabalho, o que seria economizado com espaço e energia na gravação dos dados computados pela primeira vez compensaria a atividade.
É uma abordagem ainda longe da realidade e que depende de muitos estudos, mas abre um novo conceito dentro os milhares que compõe essa nova forma de ver a computação.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Google entra no mercado de banco de dados
Por IDG News Service/ EUA
12 de junho de 2009 - 11h26
O Google lançou silenciosamente, na terça-feira (9/6), um banco de dados online chamado Fusion Tables, com o objetivo de revolucionar o gerenciamento de dados.
A idéia é driblar as limitações dos bancos de dados tradicionais e simplificar as operações de relacionamento de informações. O Google afirmou que, com a implementação em cloud computing, simplificará também a possibilidade de colaboração em grupos de dados.
“Sem um jeito fácil de oferecer acesso a todos os colaboradores ao mesmo servidor, os dados são copiados e enviados por e-mail e FTP, resultando em várias versões que saem de sintonia rapidamente”, diz o anúncio do Google.
O Fusion Tables também oferece uma tecnologia de espaço de dados, conceito que existe desde os anos 90 e o Google, percebendo seu potencial, o desenvolve desde a compra da Transformic, em 2005, que é uma pioneira da tecnologia.
O esquema de 'espaço de dados' tenta resolver o problema de vários tipos e formatos de dados nas empresas, que gastam muito em dinheiro e esforços para torná-los uniformes, com o objetivo de armazená-los e analisá-los em bases de dados convencionais.
Os 'espaços de dados' preveem um sistema que cria um índice para oferecer acesso a dados de vários tipos e formatos, resolvendo o problema que o Google chama de “Torre de Babel”.
A tecnologia permite que o Google inclua, nas tabelas bidimensionais tradicionais de base de dados, uma terceira coordenada com elementos como reviews de produtos, posts e mensagens do Twitter, além de uma quarta ‘dimensão’ de atualizações em tempo real.
“Agora temos um espaço com quatro dimensões onde podemos incluir novas perguntas para criar novos produtos e oportunidades de marketing”, diz o anúncio. “Se você é a IBM, a Microsoft e Oracle, seu pior pesadelo está vivo. O Google irá criar espaços de dados automaticamente e implementar novos tipos de pesquisas.”
O Fusion Tables é uma versão prévia do produto, e carrega a marca “Labs” de produto experimental do Google.
domingo, 14 de junho de 2009
Empresas devem estar atentas aos riscos da terceirização
As empresas estão cada vez mais dependentes de fornecedores externos para prover soluções e serviços necessários para manter o andamento do negócio e a competitividade, o que pode ser uma proposta muito arriscada, principalmente em tempos de desaceleração econômica, avalia o Gartner.
Segundo Helen Huntley, vice-presidente de pesquisas do Gartner, à medida que as empresas aumentam a dependência de fornecedores terceirizados de produtos e serviços ficam cada vez mais expostas a riscos, principalmente aqueles envolvendo problemas com a entrega dos serviços e produtos contratados.
Por esse motivo, observa a analista, é crucial para as organizações que utilizam fornecedores externos entender os fatores de risco que permitem avaliar as falhas a que estão expostas.
Para ajudar nessa empreitada, o Gartner definiu quatro critérios principiais de monitoramento de risco com os quais as empresas devem estar atentas. O primeiro é o risco organizacional, com foco nas mudanças no quadro de pessoal dos fornecedores. Segundo a consultoria, muitas alterações no quadro de funcionários, principalmente em cargos mais altos, são indícios de que o fornecedor pode estar passando por dificuldades.
O segundo critério são os riscos financeiros e a consultoria avalia que é importante para as empresas monitorarem o desempenho financeiro dos seus fornecedores, como balanços e lucro líquido, ações, entre outros.
Como terceiro fator de monitoramento de riscos, o Gartner aponta os riscos de suporte. De acordo com a consultoria, as empresas devem estar atentas ao suporte dos produtos e serviços e se estes estão sendo entregues de acordo com os padrões previstos nos contratos. Esses fatores estão relacionados a mudanças que são realizadas nas soluções e que podem estar atreladas a demissões de pessoas-chave para o negócio do fornecedor, diminuição no nível do serviço ou deficiências nos produtos e serviços entregues.
Por fim, o Gartner revela que o quatro critério envolve os riscos de estratégia. A consultoria aconselha as empresas a ficarem atentas às alterações nas estratégias de negócios de seus fornecedores, como mudanças na abordagem de vendas e de marketing, estratégia geográfica do produto e foco de mercado de atuação.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Software do Greenpeace reduz consumo de energia do PC
Por Redação do IDG Now!
10 de junho de 2009 - 15h36
Em parceria com o Centros de Estudos Avançados do Recife (C.E.S.A.R) e a agência AlmapBBDO, o Greenpeace lançou nas últimas semanas uma campanha para que todos os usuários de computadores possam contribuir com a redução da emissão de gases do efeito estufa.
O projeto se baseia em um software chamado Black Pixel, que pode ser usado por qualquer máquina. O Black Pixel instala um quadrado preto no canto superior esquerdo da tela (monitores de tubo e de plasma) que é sem iluminação e representa menor consumo de energia e emissão de gás carbônico (CO2). O programa pode ser desligado sempre que o usuário precisar.
O Greenpeace afirma que o objetivo é chegar a 1 milhão de Black Pixels instalados, o que equivaleria à economia de 57 mil watts/hora ou manter apagadas 1.425 lâmpadas de 40 watts por uma hora. Para comparação, uma usina de carvão, para produzir a mesma quantidade de energia, emitiria 70 quilos de gás carbônico, aponta a organização.
O download do Black Pixel está disponível no site do Greenpeace, que também postou um vídeo explicativo da campanha no YouTube.
> Greenpeace traça caminho do lixo eletrônico
São Paulo investe em sistema web para concessão de alvarás
Por Rodrigo Caetano, repórter do Computerworld
10 de junho de 2009 - 16h39
Aliando mudanças de processos e o uso da tecnologia da informação, a prefeitura de São Paulo busca facilitar a obtenção de alvarás para instalação de empresas e construções na cidade. O licenciamento de atividades comerciais, por exemplo, hoje pode ser realizado em até 5 minutos, dependendo da atividade. O processo chegava a demorar mais de um ano, antes da implantação da tecnologia, no ano passado.
Rodrigo Garcia, secretário de modernização, gestão e desburocratização da prefeitura, explica que, no ano passado, foi criada a Secretaria Especial de Desburocratização. O objetivo era rever algumas práticas que acabavam dificultando a correta aplicação do plano diretor da cidade e informatizar serviços essenciais.
Três projetos já se encontram em estágio de implementação: o Sistema Eletrônico de Atividades, Sistema Eletrônico de Construção e o De Olho na Obra. No primeiro caso, trata-se de um serviço na internet que possibilita a qualquer cidadão solicitar e obter alvarás de funcionamento de atividades comerciais, praticamente na hora.
O secretário explica que os empreendedores tinham de ir à subprefeitura da região onde pretendiam instalar seu negócio e apresentar uma série de documentos. O processo levava meses. Com o sistema, que já está funcionando em 10 subprefeituras, os pedidos são feitos pela web e analisados eletronicamente. Dessa forma, o tempo de resposta varia de cinco minutos até, no máximo, 5 dias, em 80% dos casos.
“Criamos um ciclo virtuoso. Como a maioria dos pedidos é analisada eletronicamente, mesmo aqueles que não podem ser feitos dessa maneira são concedidos mais rapidamente”, afirmou Garcia, em apresentação feita durante o Conip, evento promovido em São Paulo sobre o uso da tecnologia em órgãos governamentais. Para implementar o sistema, a prefeitura teve de digitalizar diversos bancos de dados, como de zoneamento e imóveis tombados. Um software desenvolvido pela Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação (Prodam) do município cruza as informações para emitir, ou não, o alvará.
A aprovação do alvará demanda mais de 70 consultas a diversas legislações, processo que, anteriormente, era feito manualmente em arquivos de papel. “Apenas as atividades de alto risco ficaram de fora”, conta o secretário. As outras 21 subprefeituras que não contam com o serviço devem entrar no projeto até o final deste ano.
Obras
Outro projeto em andamento é a obtenção, pela internet, do habite-se - alvará de conclusão de obras - e de alvarás para início de obras. Este processo demanda, atualmente, 492 passos e leva 491 dias, em média, para ser concluído. Com o sistema eletrônico, será reduzido para 70 passos e 30 dias. Hoje, já é possível fazer uma consulta técnica gratuita para saber se é permitido construir em determinado local via internet, serviço que era prestado pelas subprefeituras, mas custava 100 reais e a resposta demorava 90 dias.
“Essa demora é um dos motivos porque temos tantas obras iniciadas sem alvará”, afirma Garcia. Ao mesmo tempo em que pretende facilitar a concessão de alvarás, a prefeitura investe também em fiscalização. Uma das iniciativas é o De Olho na Obra. Com o projeto, qualquer cidadão pode consultar, na web, se determinada obra está legalizada. As denúncias aumentaram muito desde que o serviço começou a funcionar, relata o secretário.
Os fiscais de obras também vão contar com novas ferramentas. A prefeitura está implementando um sistema dispositivos móveis, tipo computadores de mão, que vai trazer mais organização para a fiscalização. “O fiscal vai ter no dispositivo a agenda do dia e o objetivo da fiscalização, evitando desvios de foco”, explica Garcia.
Nova geração de smartphones chega ao mercado corporativo
Por Fabiana Monte, editora-assistente do COMPUTEWORLD
12 de junho de 2009 - 07h00
Uma nova geração de celulares está chegando ao mercado de telecomunicações, com os lançamentos dos aparelhos Palm Pre, da Palm; N97, da Nokia; Storm, da BlackBerry; e iPhone 3G S, da Apple, modelos que, em breve, chegarão ao Brasil.
Os limites entre o mundo corporativo e o uso diário de telefones móveis estão cada vez mais próximos, com os smartphones (como são chamados os aparelhos mais sofisticados, com sistema operacional) atingindo patamares de preços cada vez menores e, por outro lado, somando novos recursos multimídia.
De acordo com Adriano Lino, gerente de pesquisa e inteligência de mercado da Research In Motion (RIM) - fabricante dos modelos BlackBerry -, há alguns anos, a adoção de smartphones dava-se exclusivamente pelo mercado corporativo. Agora, no entanto, um outro público, chamado pelo executivo de "prosumers", aderiu a este tipo de aparelho. São profissionais liberais e pessoas que têm necessidade de estarem sempre conectadas.
"O mercado corporativo é composto, em sua maioria, por empresas de pequeno porte. A possibilidade de pegar um aparelho diferenciado para diretores e gerentes, e outro modelo para vendedores, por exemplo, é um dos fatores que influencia a opção por uma operadora", acrescenta Fiore Mangone, diretor de serviços e software da Nokia.
A RIM, que tradicionalmente costumava se posicionar como principal empresa atuante no mercado corporativo, informa que, pela primeira vez em sua história, no primeiro trimestre deste ano, as vendas para o segmento "prosumer" superaram as corporativas. Lino ressalta que, como este público compõe um mercado maior do que o corporativo, é natural que as taxas de crescimento sejam mais altas.
Na Nokia, por sua vez, os aparelhos da série E, criados especificamente para o segmento corporativo, continuam sendo mais procurados por este mercado, mas, segundo Mangone, vêm conquistando terreno entre os usuários comuns.
O fato é que os smartphones têm puxado o crescimento do mercado de telecomunicações nos últimos meses. No primeiro trimestre do ano, as vendas desses aparelhos cresceram 12,7%, segundo a consultoria IDC, enquanto as de celulares mais simples recuaram 9,4%.
Vinícius Caetano, analista da consultoria IDC especializado no setor de telecom, avalia que a tendência do mercado é a substituição de aparelhos tradicionais por smartphones, daí o maior avanço das vendas desses telefones em relação ao volume total de celulares comercializados.
Nova geração, novas brechas?
Mas o lançamento dessa nova geração de smartphones implica no surgimento de novas brechas de segurança que colocam a empresa em risco? Para Caetano, não. Isso porque, apesar do surgimento de novos modelos, a plataforma que funciona nos aparelhos continua igual.
O que acontece é que à medida que as versões avançam, os telefones evoluem e passam a contar com novas funções. E o uso desses modelos também no ambiente empresarial exige que os fabricantes façam adaptações. O iPhone, por exemplo, ganhou, em sua versão 3G S, uma funcionalidade muito requerida para uso empresarial: a capacidade de funcionar como modem 3G, além de recurso que permite ao usuário apagar remotamente todas as informações do aparelho.
Já o Palm Pre, testado em primeira mão pela PCWorld, é apontado pelo analista da IDC como "o retorno da Palm ao mercado de smartphones" e traz um recurso interessante para o segmento corporativo. Chamado de "multitasking", ele permite ao usuário manter diversas aplicações abertas simultaneamente que continuam sendo atualizadas mesmo quando estão minimizadas.
O BlackBerry Storm fez o caminho contrário do trilhado pela Nokia. A RIM obteve notoriedade no mercado com sua solução de e-mail, cujo uso ganhou destaque no mercado corporativo. Com o Storm, a empresa agregou ao aparelho recursos valorizados tipicamente por consumidores finais, como câmera digital com resolução de 3,2 megapixels e tela colorida sensível ao toque com 3,25 polegadas. E manteve o nível de segurança dos modelos anteriores.
"A gente faz telefones cada vez para usuários 'prosumers', mas é uma solução que tem toda a possibilidade de ser controlada pela área de tecnologia da informação", diz Lino.
O segredo, dizem os fabricantes, é oferecer variedade para as operadoras, de forma que modelos com recursos e preços diferentes seduzam os consumidores corporativos. "Mais do que procurar um ou outro aparelho, usuário corporativo tem buscado soluções, em geral associadas a uso de email e mensagens", afirma Mangone.
Gerenciamento
Dar ao departamento de TI a possibilidade e o controle dos dispositivos móveis é o ponto-chave para garantir a segurança das informações que trafegam nesses aparelhos. O executivo da RIM e o analista da IDC concordam que o ponto fundamental é a empresa estabelecer uma política de segurança e mobilidade que inclua homologação de aparelhos e o gerenciamento das aplicações e dos dispostivos.
"O gerente de tecnologia deve ser responsável pela implementação do smartphone, homologação do sistema operacional do aparelho, nível de criptografia, além de avaliar a questão da gerenciabilidade do smartphone", acrescenta Caetano.
O gerenciamento dos recursos de mobilidade corporativos é feito por meio de soluções oferecidas especificamente para este fim, como a da Nokia, por exemplo, que também promove a atualização de software do telefone. Em geral, essas ferramentas são aplicáveis a diversos modelos de smartphones, porque funcionam sobre o sistema operacional.
"Se a empresa tem uma política adequada de segurança da mobilidade, ter aparelhos com mais funcionalidades não aumenta seu risco, até porque o uso da câmera pode ser desabilitado, por exemplo".
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Agilidade: transformando o valor da TI em resultados para o negócio
A única certeza que temos é a mudança! É arriscado dizer, mas muito de nós já ouvimos ou mesmo pronunciamos esta célebre frase. Em um mercado cada vez mais competitivo, qualidade, baixo custo e entregas no prazo já não são mais diferenciais e sim essenciais. Sendo assim, flexibilidade e rapidez tornam-se fatores preponderantes para gerar o sucesso das iniciativas de desenvolvimento de software, principalmente quando percebemos que a captação de novas vendas, o aumento da lucratividade e a adaptação a mudanças estão na capacidade que a tecnologia da informação possui de maximizar o seu valor para o negócio de uma organização.
Desta maneira, cabe aos executivos de TI avaliar alternativas que permitam a seus times reagir a mudanças e atender novas necessidades sempre mantendo o foco nos resultados, sejam estes medidos em forma de maior lucratividade ou aumento no grau de satisfação do cliente.
Com o objetivo de atender os pontos citados acima, os métodos ágeis surgem como uma alternativa capaz de transformar a produção de software em resultados significantes para o negócio, pois tomam como base de trabalho uma lista de necessidades priorizadas (backlog priorizado) e produz entregáveis através de iterações curtas adaptáveis às mudanças de rotas.
Como toda mudança organizacional, desafios devem ser superados para que uma legítima transformação cultural aconteça. Estes desafios se relacionam diretamente com alguns dos seguintes pontos: estabelecimento de equipes auto-gerenciadas, métricas sobre os benefícios da transformação, estabelecimento da abordagem ágil em um ambiente com diversidade de ferramentas e a efetiva gestão e melhoria da própria transformação.
Começando a falar um pouco dos desafios, temos que o estabelecimento de equipes auto-gerenciáveis é um aspecto crítico para o sucesso, pois além de elevar o nível de colaboração e compartilhamento de informação, faz com que a motivação das pessoas esteja sempre em alta, pois cada um tem papel importante nas decisões sobre as atividades a serem realizadas.
Pensando em uma transformação efetiva, métricas devem ser coletadas e analisadas ao longo dos projetos para possibilitar a análise de indicadores como, por exemplo, velocidade e esforço de desenvolvimento. Isto contribui para que os executivos TI tenham total visibilidade do andamento da institucionalização, estabelecer um retrato do desempenho do processo e medir o progresso da equipe.
Outro ponto a considerar é que agilidade requer grande disciplina. Sendo assim, em um contexto que envolva diversidades de ferramentas no processo de construção de solução é necessário minimizar os impactos através das definições de padrões e, assim, uniformizar as informações nelas armazenadas.
Seguindo este raciocínio, com certeza nos deparamos com a necessidade de gerenciar e melhorar continuamente os processos e própria transformação. Isto faz total sentido, pois temos que observar como a revolução ágil está realmente beneficiando o negócio. Cada vez mais temos que: monitorar, controlar e enxergar pontos de ajustes para que exista previsibilidade, aumento na qualidade e maximização do valor da tecnologia da informação em relação às metas estratégicas da organização.
De forma sucinta, podemos dizer que a transposição destes desafios está diretamente ligada a: visibilidade, simplicidade e flexibilidade no uso das ferramentas, apoio total e irrestrito do corpo executivo e o uso da agilidade em prol da conquista dos objetivos de negócio e das circunstâncias de mercado, ou seja, responder rapidamente às mudanças exigências pelo ambiente que a empresa está inserida.
Como exemplo, cito o caso da Borland, que está passando por esta transformação e que já obteve ótimos resultados, como o aumento em 100% o número de versões de software entregues em um ano, participação efetiva de seus clientes no processo de desenvolvimento, redução de atividades administrativas de projetos em 15%, eliminação de seis dias por mês gastos por diretores em geração de relatórios, aumento na satisfação dos clientes devido à inclusão de funcionalidades solicitadas, redução na ordem dos 50% dos defeitos abertos entre uma versão de software e outra e aumento claro na produtividade devido ao crescimento transparente da motivação da equipe.
Observando estes números, temos sustentação clara para acreditar e divulgar os propósitos dos métodos ágeis e, com isso concluir, que agilidade não é só uma alternativa, é uma realidade para termos na TI um processo efetivamente gerenciado, alinhado totalmente ao negócio e adaptável às mudanças inerentes ao mundo globalizado e competitivo em que vivemos.
Robinson Caiado, gerente técnico de vendas da Borland Latin America
Redes sociais impulsionam a inovação das empresas
A Atos Origin anuncia a segunda edição do Look Out para destacar o papel vital da tecnologia para ajudar empresas a aumentar receitas, trabalhar com sucesso com clientes e parceiros e conquistar novas oportunidades de negócios. Foi constatado que o uso de tecnologias colaborativas como redes sociais serve para impulsionar a inovação, pois agrega, atualiza e compartilha de modo online, as informações entre equipes globais.
“As organizações dos setores públicos e privados precisam ser transparentes para reconstruir a confiança pública”, diz Han van der Zee, editor-chefe do estudo. “Elas precisam deixar as informações mais acessíveis e permitir a contribuição de pontos de vistas por diferentes canais, incluindo blogs e redes sociais. Elas também precisam demonstrar que querem construir um relacionamento genuíno com seus clientes, ouvindo as informações compartilhadas com eles e tomando as atitudes certas”.
Foi comprovado que a maioria das empresas não explora de maneira eficaz seu conhecimento. O uso mais amplo de tecnologias de colaboração pode ajudar organizações a tirar partido das informações e experiência existentes para inovar e construir novos modelos de negócios. “As empresas que continuam a prosperar na recessão por meio da adoção de práticas inovadoras estão ganhando uma vantagem competitiva significativa”, diz Dominique Rérat, vice-presidente sênior de inovação e desenvolvimento de negócios.
Sobre a recessão econômica, o relatório confirma que o meio ambiente ainda permanece no topo da agenda pública e corporativa. Com emissões de carbono e sustentabilidade se tornando tópicos ainda mais importantes, as empresas que empregam tecnologia e práticas verdes ajudarão a reduzir o uso de energia e o desperdício, além de viabilizar a colaboração e gerarão de novos mercados potenciais.
Pesquisa: fatores decisivos para a compra de produtos e serviços
Por Thomas Wailgum, CIO/EUA
10 de junho de 2009 - 09h11
Baseados na necessidade de reduzir custos e aumentar a produtividade operacional, os gestores TI das organizações estão em busca de fornecedores que, além de produtos, possam oferecer diferentes alternativas de serviço, opções que tragam valor ao negócio e estabilidade de atendimento e preço. Esta é a principal conclusão de um estudo realizado pela empresa de pesquisas Forrester Research e que consultou 700 executivos de todo o mundo, nos últimos seis meses.
O levantamento aponta que, por conta da concentração das ofertas de soluções nas mãos de poucos fornecedores - por conta de fusões e aquisições ocorridas nos últimos anos -, os clientes passaram a priorizar contratos com empresas capazes de integrar seus produtos/serviços às soluções já existentes.
“Clientes preferem os players mais flexíveis, que incorporam suas ferramentas ao ‘pacote’, atuam por meio de ofertas de software como serviço e de outsourcing dos processos de negócio”, explica Ray Wang, vice-presidente de análise e pesquisa da Forrester Research.
Além disso, o estudo também mostra que, com a obrigação reduzir custos, os gestores de TI estão agindo com mais cautela no momento de fechar contratos com fornecedores e aceitar as taxas de manutenção e de suporte estipuladas nos contratos.
Wang afirma que, atualmente as taxas cobradas pelos fornecedores têm sido questionadas pelos gestores de TI, “os quais passaram a exigir que o montante pago seja proporcional aos investimentos feitos pelo provedor em inovação, melhoria de serviços e agilidade de suporte”, detalha o especialista.
Já em relação à estabilidade, as garantias oferecidas pelos provedores de serviços ou de soluções têm se tornado fator determinante para a escolha do parceiro de negócios. Antes de selar um acordo, os clientes precisam de documentos que expressem de que maneiras a companhia contratada garante o nível de atendimento e os preços determinados até o término do contrato.
Por que pequenas empresas investem pouco em segurança?
Por Rodrigo Afonso, repórter do COMPUTERWORLD
09 de junho de 2009 - 18h37
30% das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras não usam antivírus; 47% delas não contam com ferramentas de segurança na máquina dos seus usuários e 42% não implantam ferramentas de backup e de restauração de desktops, de acordo com uma pesquisa realizada por encomenda da empresa de segurança Symantec. Mas por que os negócios de pequeno e médio porte parecem adotar tão pouco soluções de segurança?
Fernando Meirelles, professor titular e fundador do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Fundação Getúlio Vargas, compara as empresas desse porte, sobretudo as pequenas, a usuários domésticos de informática.
“Boa parte dos computadores residenciais navegam sem qualquer proteção. As pessoas só entendem a necessidade da proteção contra riscos de segurança quando passam por alguma grande perda. É natural que boa parte das pequenas ainda não pense muito em segurança”, opina.
Outros motivos, dizem os especialistas, são o fato de segurança ser um investimento que não gera receita; o risco proporcionalmente menor com o qual convivem as companhias de pequeno porte e a falta de enfoque dos fornecedores de segurança nas PMEs.
Marcus Moraes, vice-presidente da Arcon, empresa de soluções para continuidade de negócios, acrescenta que os números são resultado de desinformação das companhias sobre as soluções adequadas de segurança, mas também falta adequação dos produtos para empresas desse porte. “Até existem ferramentas gratuitas, mas elas não têm todas as funcionalidades requeridas e exigem uma equipe de administração com a qual essas companhias não contam”, diz.
Para o pequeno empresário que se sensibiliza com a questão de segurança, mas não tem equipe adequada para tratar a questão, resta a alternativa de refletir sobre o quadro da organização, analisar o real problema, os riscos aos quais a companhia está exposta e definir quanto pode ser gasto com a solução.
Segundo Moraes, o empresário deve se perguntar quais serão os reais prejuízos se o servidor quebrar, se o computador for roubado; os riscos que tais equipamentos sofrem e se vale a pena fazer o investimento. “É como o seguro de qualquer objeto: você paga para ter a certeza de sua disponibilidade”.
Feita esta análise, o empresário tem mais subsídio para traçar um bom plano de segurança para sua organização. A partir daí, ele tem duas opções: encontrar um profissional dentro da empresa que possa colocar o plano em prática ou contratar uma consultoria de segurança. O orçamento pode ser uma barreira em ambos os casos e é por isso que é preciso avaliar bem o quanto o risco justifica o investimento.
Para Marcus Moraes, uma das principais tendências do setor é o preenchimento desta lacuna por parte de empresas de telecomunicações, que além de conquistarem uma receita adicional com os clientes empresariais, evitam que sua própria rede tenha problemas causados por tráfego inseguro.
Fernando Meirelles acredita que as empresas que contam com menos recursos deve ter um foco maior em processos do que em ferramentas. É importante, por exemplo, implantar a cultura de realizar backups diários, mostrar a todos quais são as boas práticas para manter um ambiente seguro, como não abrir e-mails inadequados, entre outras coisas.
“Aliado à adoção de ferramentas mais simples e intuitivas, que não são tão custosas e podem ser adquiridas facilmente pela internet, o foco em processos pode colaborar para reduzir significativamente os riscos aos quais as pequenas organizações estão expostas”, conclui Meirelles.
terça-feira, 9 de junho de 2009
30% das pequenas e médias empresas do País não usam antivírus
Por Rodrigo Afonso, repórter do COMPUTERWORLD
08 de junho de 2009 - 16h08
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Applied Research, a pedido da empresa de segurança Symantec, indica que 30% das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras não usam antivírus. Além disso, 47% delas não contam com ferramentas de segurança nas máquinas de seus usuários; 42% delas não implantam ferramentas de backup e de restauração de desktops; 35% não possuem antispam; e 40% não têm backup ou sistema de recuperação de servidor.
Apesar dos dados mostrarem a falta de aplicação de políticas consistentes de segurança da informação, Marcelo Saburo, gerente comercial da Symantec para PMEs, se surpreendeu apenas com o percentual de empresas sem ferramentas contra vírus, solução bastante elementar nos dias de hoje.
“Se é recomendado que cada usuário doméstico de microinformática tenha uma instalação de antivírus, um percentual de 30% de empresas desprotegidas é preocupante e indica que a segurança, de uma forma geral, está descuidada”, avalia.
A pesquisa também procurou levantar as causas para essas falhas. De acordo com as próprias empresas, a falta de recursos e de funcionários qualificados são os principais culpados. No Brasil, 28% das companhias não têm pessoal dedicado à área de tecnologia da informação e 37% dizem que falta verba para comprar ferramentas de segurança da informação.
Apesar de alegarem falta de orçamento, a maioria das empresas brasileiras pretende aumentar (40%) ou manter (49%) a verba de tecnologia, mesmo com a crise financeira.
A pesquisa também levantou as causas de perdas ou vazamento de dados nas PMEs do Brasil. 50% das companhias indicaram que houve roubo de laptops, smartphones e PDAs. Os outros 50% sofreram com perda ou roubo de fitas de backup e outros dispositivos importantes de armazenamento.
O levantamento foi realizado mundialmente. Na América Latina, foram entrevistadas 300 empresas, das quais 100 do Brasil. Em toda a AL, 94% dos participantes consideram o backup e a recuperação de dados como importantes, seguido por estratégia de recuperação de desastres (92%) e soluções de arquivamento (83%).
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Grupo Arcel investe R$ 700 mil em 'thin clients'
Por Rodrigo Caetano, repórter do Computerworld
29 de maio de 2009 - 17h34
Reduzir custos, facilitar serviços de manutenção e troca de equipamentos foram os motivos que levaram o Grupo Arcel, que concentra 16 concessionárias de veículos e três hotéis no interior de São Paulo, a investir mais de 700 mil reais em thin clients, terminal “magro” que depende de uma conexão com o servidor para rodar os aplicativos. Os equipamentos foram fornecidos pela fabricante Tecnoworld.
Segundo Alessandro Ortolani, gerente de TI da empresa, o projeto começou nas máquinas usadas para atendimento nas lojas do grupo e, devido ao sucesso da iniciativa, foi expandido para outras áreas da corporação. “Em 2004, fizemos um estudo de viabilidade com os thin clients", diz. "Em comparação aos desktops, esse tipo de equipamento trazia muito mais eficiência e segurança, além do custo reduzido”.
Para o sucesso da iniciativa, ressalta Ortolani, é preciso alguns cuidados. “A infraestrutura de rede tem de ser preparada para agüentar o tráfego de dados, que vai aumentar muito", explica o gerente. "Não basta comprar os thin clients e sair trocando as máquinas, é se preparar”.
Em cada loja do grupo, dois servidores IBM Xseries 345, em redundância, garantem o desempenho para os sistemas utilizados. Ortolani explica que os funcionários acessam, basicamente, softwares corporativos e e-mail por meio dos thin clients. “Qualquer empresa que tenha um ambiente parecido, no qual são utilizados, principalmente, sistemas corporativos, pode optar pelo thin client sem problemas”, afirma.
Além dos investimentos em infraestrutura, a empresa precisou modificar alguns sistemas que eram utilizados. Ortolani conta que os catálogos de peças, por exemplo, rodavam em um aplicativo que não permitia o acesso por vários usuários ao mesmo tempo. Por conta disso, foram necessárias algumas adaptações de software.
Atualmente, o custo das máquinas não é tão atrativo. Na época em que o Grupo Arcel começou a investir em thin clients, o custo desses equipamentos era 50% mais baixo do que o de máquinas tradicionais. Hoje, o preço é praticamente o mesmo.
Mesmo assim, há um ganho significativo em licenças, energia e manutenção. “Só precisamos comprar uma licença de anti-vírus, por exemplo”, diz Ortolani. A segurança é outro ponto forte. Não há como os usuários instalarem programas que colocariam em risco as máquinas ou dados importantes da companhia.
Os gastos com energia também são bem menores, o que, além da economia, contribui para a preservação do meio ambiente. Nessa área, no entanto, os investimentos do Grupo Arcel não se limitaram aos thin clients. A empresa trocou os monitores tradicionais por telas de LDC, que consomem menos energia e espaço.
GOOGLE COM MINAS GERAIS PELA EDUCAÇÃO
Acordo inédito no Brasil beneficiará 2,65 milhões de alunos e educadores com acesso a ferramentas da Internet
O Governador de Minas Gerais, Aécio Neves, e o Diretor-Geral da Google para a América Latina, Alexandre Hohagen, assinaram o Protocolo de Intenções que vai dar acesso gratuito a um conjunto de softwares da Google Inc. aos 2,5 milhões de alunos e 165 mil professores de toda a rede pública estadual. O acordo, que é o primeiro convênio da empresa com um governo brasileiro, tem como objetivo promover a inclusão digital e popularizar o uso da Internet no Estado.
A iniciativa vai levar às 3.920 escolas da rede o Google Apps Education Edition, que inclui serviços de e-mail (Gmail), mensagens instantâneas (Gtalk), agendas digitais compartilhadas (Google Calendar), editor de textos e planilhas (Google Docs) e editor de páginas de Web (Google Sites). A parceria ainda prevê suporte técnico para usuários, estudantes e professores, pela comunidade de suporte on-line, moderada pela Google. Além disso, todas as ferramentas disponibilizadas pela empresa poderão ser coordenadas e integradas a outros sistemas.
A Secretaria de Estado de Educação também assume a capacitação dos usuários e coordenará programas de treinamento para que professores, funcionários e alunos aprendam a utilizar as novas ferramentas no ambiente educacional. Com o uso destas ferramentas na rotina escolar, a pesquisa e, principalmente o fluxo de informações será facilitado. Entre as aplicações práticas pode-se citar, por exemplo, a criação de sites para divulgação de conteúdo e dados de interesse de cada comunidade.
O anúncio aconteceu nesta segunda-feira, dia 01/06, no Salão Nobre do Palácio da Liberdade,
Conheça os 3 pilares do projeto: Colaboração, Comunicação e Infraestrutura.
Colaboração: Permitir a criação de documentos de texto, planilhas, formulários, apresentações e sites de forma colaborativa. Ou seja: várias pessoas editando o mesmo arquivo em tempo real, de qualquer lugar, de qualquer tipo de computador ou até mesmo de telefones celulares. Aplicativos incluídos: Google Docs, Google Site, Labs, Google Vídeo.
Comunicação: Facilitar a comunicação para os alunos, funcionários e professores através de canais via web. Emails de 7GB de capacidade, instant messenger, chats em áudio e vídeos, agendas de laboratórios e calendário de atividades. Aplicativos incluídos: Gmail, Gtalk, Google Calendar.
Infraestrutura: Economizar tempo e recursos públicos através da hospedagem de aplicativos de web. Toda a experiência do Google em gerenciamento de dados na internet está à disposição da educação. Inclui: ferramentas de administração, privacidade e segurança, além de acesso às APIs Google.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Projeto Software Livre Brasil ganhará ambiente de rede social
A Associação de Software Livre (ASL.Org) lançará o ambiente web para a rede social do Projeto Software Livre Brasil (PSL), que terá como base o software livre Noosfero, desenvolvido pela Cooperativa de Tecnologias Livres da Bahia (Colivre).
O Noosfero é uma plataforma web e livre para redes sociais que possui as funcionalidades de blog, e-portfólios, RSS, discussão temática e agenda de eventos em um mesmo sistema.
Segundo o embaixador da ASL.Org, Sady Jacques, a ferramenta dará vida a rede social nacional e permitirá novos avanços do projeto software livre no país, pois comportará o perfil de seus usuários cadastrados e facilitará a troca de opiniões e informações entre todas as comunidades do PSL que estiverem integradas.
Além disso, ele diz que a ferramenta viabilizará páginas de internet para pessoas físicas e jurídicas que trabalham com software livre e, no futuro, permitirá apoio ao comércio eletrônico de bens e serviços ligados ao software livre.