sábado, 31 de janeiro de 2009
WQS vai investir US$ 4,5 mi em projeto de coleta de dados de gado
Especializada em inspeção de animais, empresa desenvolveu um sistema de hardware e software para avaliar status do gado em tempo real a partir dos currais.
Por Vinicius Cherobino, do COMPUTERWORLD
22 de janeiro de 2009 - 07h05
A WQS tinha um desafio sério. Controlar a entrada e saída de animais nos currais garantindo a exatidão das informações fundamentais sobre o gado.
Erros em dados como o sexo do animal, sua data de nascimento e de abate, além da chamada ‘noventena’ (a União Européia, por exemplo, exige que o animal fique 90 dias sem ser transportado antes de ser negociado), podem inviabilizar a exportação de todo um lote.
O modelo tradicional - anotar as informações em papel e depois passar para o computador na sede da fazenda - era reativo e gerava muitos problemas de padronização e erros.
A solução da WQS foi investir no que chamou de sistema de rastreabilidade móvel. Usando um dispositivo móvel e colocando uma etiqueta com código de barras no pescoço do animal, empresa conseguiu enviar as informações do gado em tempo real via GPR-S ou internet.
Os dados dos animais são enviados tanto para a sede da fazenda como para o Ministério da Agricultura, processo que tem o intuito de simplificar o atendimento das normas internacionais e facilitar a importação.
Atualmente, o sistema – que entrou em operação no mês de dezembro de 2008 – conta com 20 usuários dentre os seus 22 mil clientes. Na primeira parte do projeto, a WQS investiu 600 mil reais em software e hardware. Se chegar a três mil propriedades rurais até 2011, a meta da empresa, o projeto vai demandar mais 4,5 milhões de dólares em investimentos.
“O nosso desafio é ter mil clientes até o final de 2009. Esperamos faturar 1,5 milhão de reais já neste ano apenas com o novo sistema”, conta Valmir Luis Rodrigues, diretor da WQS.
Rodrigues afirma que a maior dificuldade para a realização do projeto na definição dos equipamentos móveis. “Não são todos os dispositivos que suportam as condições hostis do curral, com a tecnologia para capturar e transmitir os dados”, conta.
A empresa optou por aparelhos da Intermec que, com parceria com a MGI, auxiliou na criação do sistema. "A partir do mês de março, estaremos levando entre 50 a 100 equipamentos por mês ao nossos clientes", completou Rodrigues.
Por Vinicius Cherobino, do COMPUTERWORLD
22 de janeiro de 2009 - 07h05
A WQS tinha um desafio sério. Controlar a entrada e saída de animais nos currais garantindo a exatidão das informações fundamentais sobre o gado.
Erros em dados como o sexo do animal, sua data de nascimento e de abate, além da chamada ‘noventena’ (a União Européia, por exemplo, exige que o animal fique 90 dias sem ser transportado antes de ser negociado), podem inviabilizar a exportação de todo um lote.
O modelo tradicional - anotar as informações em papel e depois passar para o computador na sede da fazenda - era reativo e gerava muitos problemas de padronização e erros.
A solução da WQS foi investir no que chamou de sistema de rastreabilidade móvel. Usando um dispositivo móvel e colocando uma etiqueta com código de barras no pescoço do animal, empresa conseguiu enviar as informações do gado em tempo real via GPR-S ou internet.
Os dados dos animais são enviados tanto para a sede da fazenda como para o Ministério da Agricultura, processo que tem o intuito de simplificar o atendimento das normas internacionais e facilitar a importação.
Atualmente, o sistema – que entrou em operação no mês de dezembro de 2008 – conta com 20 usuários dentre os seus 22 mil clientes. Na primeira parte do projeto, a WQS investiu 600 mil reais em software e hardware. Se chegar a três mil propriedades rurais até 2011, a meta da empresa, o projeto vai demandar mais 4,5 milhões de dólares em investimentos.
“O nosso desafio é ter mil clientes até o final de 2009. Esperamos faturar 1,5 milhão de reais já neste ano apenas com o novo sistema”, conta Valmir Luis Rodrigues, diretor da WQS.
Rodrigues afirma que a maior dificuldade para a realização do projeto na definição dos equipamentos móveis. “Não são todos os dispositivos que suportam as condições hostis do curral, com a tecnologia para capturar e transmitir os dados”, conta.
A empresa optou por aparelhos da Intermec que, com parceria com a MGI, auxiliou na criação do sistema. "A partir do mês de março, estaremos levando entre 50 a 100 equipamentos por mês ao nossos clientes", completou Rodrigues.
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