terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Setor de TI e governo defendem integração em torno da marca Brasil IT+
Lançamento da marca única é o primeiro passo para segmento de software e serviços nacional ganhar fôlego no exterior.
Por Edileuza Soares e Fabiana Monte, da Computerworld
07 de dezembro de 2009 - 19h31
O setor brasileiro de software e serviços de TI e o governo defenderam nesta segunda-feira (7/12) a criação de grandes grupos na área como forma de fortalecer a presença do segmento no exterior.
"Com empresas maiores, fica mais fácil chegar aos 5 bilhões de dólares", afirma o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Antônio Rego Gil. Este valor refere-se ao montante que a associação espera que o Brasil alcance, em 2011, com exportação de software e serviços.
Em 2008, o Brasil obteve receita de 2,2 bilhões de dólares com exportação de software e serviços. Este montante foi gerado por 42 empresas associadas à Brasscom que são companhias de grande porte. "Neste volume não está incluída a receita gerada por pequenos exportadores", diz Gil. Pelas contas do executivo, há cerca de 5 mil empresas do setor no Brasil, a maioria de pequeno porte.
"Temos apoiado empresas no que diz respeito à consolidação. Uma das metas da Política de Desenvolvimento Produtivo (PPD) era chegar a 2010 com duas empresas do setor de TI com faturamento superior a 1 bilhão de reais. Já temos duas", afirma o superintendente da área industrial do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Julio Raimundo, em alusão à Tovts e à Tivt.
A Associação para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) deu início, no fim de 2008, a um programa, chamado Associativismo, cujo objetivo é qualificar e educar pequenos e médios empresários sobre assuntos ligados a fusões, aquisições e associações entre empresas.
"As pequenas empresas têm que se encorpar. Esse programa vai ajudar a diminuir o número de pequenas e a formar grandes grupos", defende o vice-presidente da Softex, Arnaldo Bacha.
No próximo ano, o programa entrará na fase de chamadas públicas, quando os agentes Softex darão início à convocação de empresas que se interessaram pela iniciativa.
Marca brasileira
O primeiro passo para dar mais visibilidade aos produtos de TI brasileiros foi a criação de uma marca única (Brasil IT+) para representar o setor no exterior. A estratégia apoia-se em quatro pilares: a origem brasileira, o porte do setor no País, a habilidade em construir parcerias e a capacidade de ser um player estratégico de TI.
O objetivo da criação de uma nova marca faz parte do esforço de empresas do setor para melhorar a competitividade e tornar o Brasil mais conhecido no mercado externo com a vendas de serviços de TI.
Segundo o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Alessandro Teixeira, a mudança de estratégia acontece num momento muito propício, pois o Brasil está com imagem positiva no exterior até por conta de ter sido escolhido para sediar dois megaeventos: Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. O superintendente do BNDES completa que a situação macroeconômica também está mais favorável para dar mais certeza aos compradores dos serviços da indústria brasileira.
Por Edileuza Soares e Fabiana Monte, da Computerworld
07 de dezembro de 2009 - 19h31
O setor brasileiro de software e serviços de TI e o governo defenderam nesta segunda-feira (7/12) a criação de grandes grupos na área como forma de fortalecer a presença do segmento no exterior.
"Com empresas maiores, fica mais fácil chegar aos 5 bilhões de dólares", afirma o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Antônio Rego Gil. Este valor refere-se ao montante que a associação espera que o Brasil alcance, em 2011, com exportação de software e serviços.
Em 2008, o Brasil obteve receita de 2,2 bilhões de dólares com exportação de software e serviços. Este montante foi gerado por 42 empresas associadas à Brasscom que são companhias de grande porte. "Neste volume não está incluída a receita gerada por pequenos exportadores", diz Gil. Pelas contas do executivo, há cerca de 5 mil empresas do setor no Brasil, a maioria de pequeno porte.
"Temos apoiado empresas no que diz respeito à consolidação. Uma das metas da Política de Desenvolvimento Produtivo (PPD) era chegar a 2010 com duas empresas do setor de TI com faturamento superior a 1 bilhão de reais. Já temos duas", afirma o superintendente da área industrial do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Julio Raimundo, em alusão à Tovts e à Tivt.
A Associação para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) deu início, no fim de 2008, a um programa, chamado Associativismo, cujo objetivo é qualificar e educar pequenos e médios empresários sobre assuntos ligados a fusões, aquisições e associações entre empresas.
"As pequenas empresas têm que se encorpar. Esse programa vai ajudar a diminuir o número de pequenas e a formar grandes grupos", defende o vice-presidente da Softex, Arnaldo Bacha.
No próximo ano, o programa entrará na fase de chamadas públicas, quando os agentes Softex darão início à convocação de empresas que se interessaram pela iniciativa.
Marca brasileira
O primeiro passo para dar mais visibilidade aos produtos de TI brasileiros foi a criação de uma marca única (Brasil IT+) para representar o setor no exterior. A estratégia apoia-se em quatro pilares: a origem brasileira, o porte do setor no País, a habilidade em construir parcerias e a capacidade de ser um player estratégico de TI.
O objetivo da criação de uma nova marca faz parte do esforço de empresas do setor para melhorar a competitividade e tornar o Brasil mais conhecido no mercado externo com a vendas de serviços de TI.
Segundo o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Alessandro Teixeira, a mudança de estratégia acontece num momento muito propício, pois o Brasil está com imagem positiva no exterior até por conta de ter sido escolhido para sediar dois megaeventos: Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. O superintendente do BNDES completa que a situação macroeconômica também está mais favorável para dar mais certeza aos compradores dos serviços da indústria brasileira.
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