quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Redecard reduz em 11% custos de desenvolvimento de software

Processadora de operações de cartões de crédito implementa projeto de governança de TI e melhores práticas.

Por Andrea Giardino, da Computerworld
03 de dezembro de 2009 - 07h00

Com o objetivo de levar maior transparência aos processos de negócios, a processadora de transações de cartão de crédito Redecard deu início, em 2007, ao projeto de governança de TI. Hoje, o programa está em uma nova etapa, com foco em investimentos na adoção de metodologias que tornem ainda mais ágil a criação de soluções na área de tecnologia da informação.

O projeto, com três pilares, pretende focar na nova versão do padrão ITIL, conjunto de melhores práticas de gestão de TI. O primeiro pilar abrange as áreas de auditoria, riscos, controles e transparência. O segundo trata do gerenciamento dos serviços e da gestão de processos de TI em sintonia com as melhores práticas (Cobit, ITIL, CMM e ISO). O terceiro aborda a gestão financeira dos ativos de TI.

“Já conseguimos até agora uma redução de 11% nos custos de desenvolvimento de software”, afirma o diretor executivo de operações e TI da Redecard, Alessandro Raposo. Outro benefício destacado pelo executivo é um maior controle de custos, que impacta diretamente no orçamento de TI. “Conseguimos fazer um gerenciamento integrado dos projetos da organização, além de reduzir os gastos com desenvolvimento de softwares de 2008 para 2009”, acrescenta.

Para Raposo, o maior ganho foi mudar o escopo da área de TI que deixou de ser uma simples processadora de demandas para participar de forma ativa na solução de problemas pertinentes ao modelo de negócio da Redecard. O projeto contou com um total de 230 funcionários e o envolvimento de todas as áreas da diretoria executiva, assim como as fábricas de software e data centers, dos quais 140 estão na área de diretoria executiva de operações e TI.

Melhorias

Na primeira fase do projeto foi realizado um mapeamento dos 34 processos de gestão de TI, com a adoção da metodologia Cobit 4.1. A partir daí, a TI estabeleceu um plano estratégico de governança para melhorar o nível de maturidade dos processos e controles críticos da área. Na primeira avaliação de maturidade, foi aferido o nível 2,57. “Este ano, já atingimos o índice 3,12 e nossa meta é alcançar 3,20 até o final de 2009”, conta Raposo.

“O risco da TI caiu”, diz. Além disso, com o projeto de governança, a empresa conseguiu aumentar os níveis de maturidade em vários processos de TI, concentrando, inclusive, em um ponto único todos os chamados no service desk.

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