Por Computerworld/EUA
Os crackers não param de pensar em maneiras de tirar dinheiro dos internautas mais desavisados. A nova modalidade agora consiste em sequestrar os arquivos pessoais do usuário e pedir um resgate para liberar os arquivos.
O golpe funciona da seguinte maneira: os crackers distribuem um malware que se passa por uma atualização de programa. Uma vez instalado, o programa trava o acesso a arquivos com extensão “.doc” (do Word), “.pdf” (Adobe Reader) e impede o acesso à pasta “Meus Documentos”.
Ao tentar abrir um desses arquivos, o usuário recebe um alerta dizendo que um utilitário chamado FileFix 2009 precisa ser instalado para poder acessar os arquivos novamente. A mensagem diz: “Windows detectou que alguns de seus arquivos do MS Office e de mídia estão corrompidos. Clique aqui para fazer o donwload e instalar a aplicação para reparar os arquivos.”
O programa, porém, só destrava um arquivo gratuitamente. Para restaurar os outros, é preciso comprar o programa FileFix Pro, que custa 50 dólares.
Por sorte, os internautas que caíram no golpe não precisam se preocupar em pagar o “resgate”, já que algumas companhias desenvolveram ferramentas para “libertar” os arquivos gratuitamente. A Bleeping Computer criou o “Anti File Fix”, enquanto a FireEye criou uma ferramenta que também permite resgatar os arquivos gratuitamente.
Apesar de considerar fácil “resgatar” os arquivos sequestrados, Alex Lanstein, pesquisador da FireEye, considera a novidade “como algo muito ruim para o futuro da internet”. Os próximos malwares, disse, podem não ser tão simples quanto o FileFix.
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