quinta-feira, 26 de março de 2009

Gartner: crise econômica incentiva o uso de BPM para reduzir custos

São Paulo - Segundo o instituto, o gerenciamento de processos de negócios pode gerar economias de até 20% para as empresas.

Por Redação do COMPUTERWORLD

19 de março de 2009 - 17h00

Segundo o Gartner, o uso de BPM (Business Process Management) pode promover economias de até 20% nos custos operacionais das empresas. Em um ano, de acordo com analistas, é possível recuperar o investimento.

“A crise econômica está promovendo o uso de BPM como um mecanismo de corte de custos. Cerca de um terço das companhias pesquisadas estão aumentando os investimentos na área”, afirmou Michele Cantara, vice-presidente de pesquisas da empresa.

O BPM deixa os processos de negócios visíveis para as áreas de negócios e de tecnologia, destacou Michele. “Isso permite que os departamentos trabalhem em conjunto, mudando processo mais rapidamente e com mais eficiência”, disse a vice-presidente.

“Quando as empresas estão em modo de “sobrevivência”, elas tendem a cortar totalmente financiamentos de projetos para cortar custos. Essa abordagem pode tirar dos trilhos alguns processos de negócios e, na prática, acabar fazendo a companhia gastar ainda mais dinheiro. Como o BPM traz maior visibilidade aos processos, ele ajuda a ter mais precisão no corte de gastos”, explica Michele.

A recomendação do Gartner é que as empresas usem o BPM para confrontar desafios de negócios e relações complexas. Enquanto a ferramenta é usada para descobrir formas significativas de reduzir despesas, caso as companhias não gerenciem corretamente o processo, o resultado pode ser um fracasso.

De acordo com analistas do instituto, o BPM não é diferente de outros esforços de gerenciamento. A tecnologia é apenas uma pequena parte do problema. Mudar o comportamento das pessoas é o maior desafio. “Algumas organizações focam os debates em quem deve liderar o processo e como defini-los. Mas existem empresas que entendem como o BPM pode sustentar melhorias contínuas. Estas companhias são capazes de lidar com os problemas de começar a usar as ferramentas, com as mudanças organizacionais e com o uso de tecnologias apropriadas”, define Michele.

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