Por Rodrigo Caetano, repórter do Computerworld
Um projeto de troca de equipamentos garantiu ao HSBC redução de custos e melhorias operacionais. Ao substituir o parque de autenticadoras, leitoras e impressoras de cheques, a instituição foi capaz de reduzir os gastos com manutenção em cerca de 10% e, ao mesmo tempo, diminuir o tempo de fila nas agências em 24%.
Em apresentação realizada durante evento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Ajalmir Urbanetz, gerente de TI da empresa, explicou que o projeto, criado no departamento de tecnologia, teve início no ano passado e demandou cerca de um ano para ser planejado. “A parte de logística era muito complexa”, afirma o executivo.
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As cerca de mil agências da instituição financeira tiveram impressoras e autenticadoras substituídas por equipamentos mais novos, de impressão térmica, fornecidos pela Perto. De início, já foi possível verificar uma redução de 76% nos chamados de help desk relacionados às autenticadoras. No caso das impressoras e leitoras, a queda foi ainda maior, de 81% e 86%, respectivamente.
O tempo gasto com impressões e troca de bobinas nos caixas também caiu. Com a velocidade de impressão subindo de 17,5 milímetros por segundo para 200 milímetros por segundo, o tempo médio gasto por mês com as tarefas caiu de duas horas para apenas 12 minutos. “Multiplicando esse tempo por 10 mil agências, dá para se ter uma ideia do tamanho da redução de custos”, diz o executivo.
“Se fosse um projeto só de troca de equipamentos, talvez não conseguiríamos apoio da nossa diretoria. Mas conseguimos montar um business case e mostrar o valor que a iniciativa traria para o negócio”, afirmou o gerente, ressaltando os ganhos de agilidade gerados, que acabam sendo repassados para os clientes e melhoram a imagem da corporação.
Outro benefício, e que também foi identificado pelos clientes do banco, está na diminuição do barulho das impressoras. Segundo Urbanetz, o nível de ruído caiu de 59 decibéis para 45 decibéis. “Parece pouco, mas faz uma diferença muito grande. É difícil trabalhar com aquele barulho contínuo de impressão”, relata.
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