segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Vazamento de dados por ex-funcionários preocupa empresas
Pesquisa da consultoria e auditoria Ernst & Young revela que maiores riscos estão associados a atitudes de retaliação feitas por demitidos durante a crise.
Por Andrea Giardino, da Computerworld
05 de fevereiro de 2010 - 17h11
Uma das maiores preocupações das empresas no pós-crise tem sido o risco de vazamento de informações e roubo de dados por funcionários que foram demitidos ao longo de 2009, quando o cenário era caótico. Foi o que constatou estudo anual sobre segurança da informação da empresa de consultoria e auditoria Ernst & Young. “O medo de represálias de ex-funcionários contra seus empregadores atinge 75% dos gerentes de TI ouvidos”, afirma o sócio da companhia, Alberto Fávero.
A pesquisa, realizada com 1,9 mil empresários e diretores da área de comunicação de mais de 60 países, inclusive o Brasil, mostra que 42% estão trabalhando para entender melhor os potenciais riscos que esta situação traz e 26% já estão tomando atitudes que possam minimizar a ameaça.
“Ao contrário de pesquisas passadas, em que a preocupação era com políticas de compliance para garantir os processos de governança, as empresas temem que seus dados confidenciais sejam levados embora”, explica Fávero. Isso porque muitos profissionais dispensados ocupavam cargos estratégicos. Além disso, diz, os sistemas são vulneráveis e os mecanismos de monitoramento pouco eficazes.
O estudo apontou ainda que 50% dos entrevistados vêm gastando mais com segurança, 39% disseram estar investindo o mesmo e apenas 5% gastaram menos. Os gastos maiores são reflexos do número de ataques. Prova disso é que 41% das empresas ouvidas notaram um aumento nos ataques externos em seus sistemas e 25% observaram aumento em problemas de origem interna – aqueles provocados por seus próprios funcionários, como abuso de privilégios e roubo e venda de informação.
"Em momentos de crise, qualquer pessoa que está sob pressão acaba tendo atitudes de retaliação", ressalta Fávero. O que na sua opinião exige um cuidado maior com o comportamento dos funcionários e terceiros que interagem com sistemas da empresa, porque é aí que o vazamento das informações acontecem.
Por Andrea Giardino, da Computerworld
05 de fevereiro de 2010 - 17h11
Uma das maiores preocupações das empresas no pós-crise tem sido o risco de vazamento de informações e roubo de dados por funcionários que foram demitidos ao longo de 2009, quando o cenário era caótico. Foi o que constatou estudo anual sobre segurança da informação da empresa de consultoria e auditoria Ernst & Young. “O medo de represálias de ex-funcionários contra seus empregadores atinge 75% dos gerentes de TI ouvidos”, afirma o sócio da companhia, Alberto Fávero.
A pesquisa, realizada com 1,9 mil empresários e diretores da área de comunicação de mais de 60 países, inclusive o Brasil, mostra que 42% estão trabalhando para entender melhor os potenciais riscos que esta situação traz e 26% já estão tomando atitudes que possam minimizar a ameaça.
“Ao contrário de pesquisas passadas, em que a preocupação era com políticas de compliance para garantir os processos de governança, as empresas temem que seus dados confidenciais sejam levados embora”, explica Fávero. Isso porque muitos profissionais dispensados ocupavam cargos estratégicos. Além disso, diz, os sistemas são vulneráveis e os mecanismos de monitoramento pouco eficazes.
O estudo apontou ainda que 50% dos entrevistados vêm gastando mais com segurança, 39% disseram estar investindo o mesmo e apenas 5% gastaram menos. Os gastos maiores são reflexos do número de ataques. Prova disso é que 41% das empresas ouvidas notaram um aumento nos ataques externos em seus sistemas e 25% observaram aumento em problemas de origem interna – aqueles provocados por seus próprios funcionários, como abuso de privilégios e roubo e venda de informação.
"Em momentos de crise, qualquer pessoa que está sob pressão acaba tendo atitudes de retaliação", ressalta Fávero. O que na sua opinião exige um cuidado maior com o comportamento dos funcionários e terceiros que interagem com sistemas da empresa, porque é aí que o vazamento das informações acontecem.
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