sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
TI em tempo de virtualização
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010, 16h45 - TI Inside
A Tecnologia da Informação (TI) se tornou um grande desafio para as empresas que fazem uso da ferramenta como meio de otimizar os seus negócios, de atender melhor o seu cliente e até para acompanhar os padrões da sociedade. Desafios pautados na confiabilidade das informações, na compatibilidade de sistemas e até no tempo de vida útil dos hardwares. Quesitos que, caso não sejam seguidos à risca, podem se transformar em desalentos para os gestores de TI e empresários.
Mas segurança não é a única preocupação dos profissionais da área. Outras recaem sobre os espaços disponíveis nos discos de dados ou servidores para armazenamento das informações. Se antes, ao necessitar de mais espaço para armazenar dados, era preciso se desfazer de todo equipamento já adquirido e praticamente recomeçar com novos hardwares, mais sofisticados, hoje vivemos em uma nova era: se há a carência de mais espaço, adicione mais um àquele já existente.
Essa forma de administração de recursos com mais espaço para armazenar dados, ganhar tempo, minimizar e administrar melhor as verbas alocadas na área de Tecnologia, vem sendo conhecida hoje como “virtualização de armazenamento”. O termo compreende o espaço virtual, a somatória e a reorganização dos bytes de cada máquina ou servidores, o que resulta em um servidor de capacidade ilimitada.
Durante um longo tempo, vivemos sob o manto de que só uma organização, com diversos servidores e softwares instalados, garantiam um melhor aproveitamento da área da tecnologia. Essa concepção, no entanto, tem sido cada dia mais colocada em desuso, dando espaço à virtualização.
Estudos do Instituto Gartner apontaram para um crescimento de 20% na adoção deste tipo de plataforma, até o final de 2009, no Brasil. Por hora é mensurável que o aumento da demanda é o resultado da qualidade e das vantagens oferecidas, contudo, o que garantirá o sucesso de tal empreitada é a segurança adquirida.
Não se trata apenas de aumentar o uso indiscriminado de tecnologia e sim de conhecer quais as aplicações e plataformas trarão mais confiabilidade e segurança às informações e quais são aquelas mais rentáveis às empresas. A dissociação desses dois pontos pode trazer consequências maléficas ao projeto.
Fatores técnicos foram contornados, e a diversidade de sistemas operacionais, que podem causar tormentos aos gestores de tecnologia, são amplamente aceitáveis com a virtualização. Já existe a possibilidade da integração e harmonia dentre os variados sistemas, como por exemplo, o Linux ou o Windows em todas as suas versões, tornando o ambiente mais coeso.
Qual será o próximo desafio dos investidores em tecnologia? Buscar hardwares e softwares que necessitam de trocas constantes, devido à evolução da tecnologia, permanecer padronizado e onerar custos ou, simplesmente, entrar no mundo virtual?
*Hunter Hagewood é diretor de negócios da Nevoa Networks
A Tecnologia da Informação (TI) se tornou um grande desafio para as empresas que fazem uso da ferramenta como meio de otimizar os seus negócios, de atender melhor o seu cliente e até para acompanhar os padrões da sociedade. Desafios pautados na confiabilidade das informações, na compatibilidade de sistemas e até no tempo de vida útil dos hardwares. Quesitos que, caso não sejam seguidos à risca, podem se transformar em desalentos para os gestores de TI e empresários.
Mas segurança não é a única preocupação dos profissionais da área. Outras recaem sobre os espaços disponíveis nos discos de dados ou servidores para armazenamento das informações. Se antes, ao necessitar de mais espaço para armazenar dados, era preciso se desfazer de todo equipamento já adquirido e praticamente recomeçar com novos hardwares, mais sofisticados, hoje vivemos em uma nova era: se há a carência de mais espaço, adicione mais um àquele já existente.
Essa forma de administração de recursos com mais espaço para armazenar dados, ganhar tempo, minimizar e administrar melhor as verbas alocadas na área de Tecnologia, vem sendo conhecida hoje como “virtualização de armazenamento”. O termo compreende o espaço virtual, a somatória e a reorganização dos bytes de cada máquina ou servidores, o que resulta em um servidor de capacidade ilimitada.
Durante um longo tempo, vivemos sob o manto de que só uma organização, com diversos servidores e softwares instalados, garantiam um melhor aproveitamento da área da tecnologia. Essa concepção, no entanto, tem sido cada dia mais colocada em desuso, dando espaço à virtualização.
Estudos do Instituto Gartner apontaram para um crescimento de 20% na adoção deste tipo de plataforma, até o final de 2009, no Brasil. Por hora é mensurável que o aumento da demanda é o resultado da qualidade e das vantagens oferecidas, contudo, o que garantirá o sucesso de tal empreitada é a segurança adquirida.
Não se trata apenas de aumentar o uso indiscriminado de tecnologia e sim de conhecer quais as aplicações e plataformas trarão mais confiabilidade e segurança às informações e quais são aquelas mais rentáveis às empresas. A dissociação desses dois pontos pode trazer consequências maléficas ao projeto.
Fatores técnicos foram contornados, e a diversidade de sistemas operacionais, que podem causar tormentos aos gestores de tecnologia, são amplamente aceitáveis com a virtualização. Já existe a possibilidade da integração e harmonia dentre os variados sistemas, como por exemplo, o Linux ou o Windows em todas as suas versões, tornando o ambiente mais coeso.
Qual será o próximo desafio dos investidores em tecnologia? Buscar hardwares e softwares que necessitam de trocas constantes, devido à evolução da tecnologia, permanecer padronizado e onerar custos ou, simplesmente, entrar no mundo virtual?
*Hunter Hagewood é diretor de negócios da Nevoa Networks
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