sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Tráfego de dados é "iceberg de tamanho desconhecido", diz NSN
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010, 9h54 - TI Inside
A Nokia Siemens Networks perdeu 16% das receitas em 2009. Foi muito, mas em linha com o que perderam seus concorrentes europeus e mesmo com a queda dos fornecedores chineses, desconsiderado o mercado da China. Sem citar o nome dos concorrentes, mas deixando claro de quem falava, o presidente da NSN, Rajeev Suri, comparou: a Huawei cresceu 5% em 2009 se contada a China, mas se contar apenas o resto do mundo, caiu 16%. A Ericsson caiu 19% e a Alcatel Lucent, 21%. "Além disso, com os ajustes feitos em 2009, conseguimos um ponto de break-even mais baixo e estamos mais competitivos", disse.
Mas essa não foi a única mensagem que a empresa procurou passar em Barcelona aos analistas financeiros e jornalistas durante o Mobile World Congress. A Nokia Siemens Networks procurou também desenhar os próximos passos para o que considera ser a grande redenção do mercado de infraestrutura: o crescimento do mercado de smart devices, onde se inclui a conexão de máquinas e dispositivos além dos smartphones. Para a Nokia Siemens Networks, essa realidade levará as operadoras a adaptarem suas redes para plataformas totalmente IP, forçando um novo ciclo de crescimento da indústria. O exemplo que a NSN gosta de citar é o contrato recém firmado com a operafora francesa Free, não pelo tamanho do negócio, mas pelo escopo de uma rede 4G construída do zero toda sobre uma base IP. A oferta de serviços e serviços gerenciados também são importantes para a NSN, e nesse sentido o recém fechado acordo com a Nextel na América Latina, incluindo o Brasil, foi destacado pela empresa. Segundo Suri, dos dez maiores clientes da NSN, cinco hoje contratam os serviços da empresa, além dos equipamentos. O desafio agora é o aumento do tráfego de dados, diz.
Só o começo
"Smartphones são apenas o começo de um problema maior", disse Suri. "Com os smart devices, o que envolve os tablets e os sistemas M2M, o tráfego de dados nas redes vai explodir. As redes não terão capacidade de adicionar capacidade sobre capacidade pelos custos atuais. Simplesmente não vai funcionar.
Os custos de roaming atuais são um outro problema", disse o presidente da NSN. O iceberg está vindo e não se sabe o quanto dele está para baixo da água. Nós estimamos que em 2015 o tráfego de voz terá crescido 50%, o tráfego de dados em laptops crescerá 1000% e o tráfego de dados em smart devices terá crescido 10.00%. Somando laptops e smart devices, serão 23 exabytes por ano de tráfego", diz.
Para a Nokia Siemens, o problema dos operadores é que o crescimento das receitas com dados não segue a mesma proporção. "As receitas crescem três ou quatro vezes no mesmo período".
Uma das apostas da NSN é em plataformas que permitam diminuir o tráfego que não gera receita. Por exemplo, a sinalização entre dispositivos e a rede. Uma forma de fazer isso é com plataformas de sinalização e configuração remota de dispositivos mais eficientes. Outra aposta da empresa é na oferta de backhaul de alta capacidade por microondas.
A Nokia Siemens Networks perdeu 16% das receitas em 2009. Foi muito, mas em linha com o que perderam seus concorrentes europeus e mesmo com a queda dos fornecedores chineses, desconsiderado o mercado da China. Sem citar o nome dos concorrentes, mas deixando claro de quem falava, o presidente da NSN, Rajeev Suri, comparou: a Huawei cresceu 5% em 2009 se contada a China, mas se contar apenas o resto do mundo, caiu 16%. A Ericsson caiu 19% e a Alcatel Lucent, 21%. "Além disso, com os ajustes feitos em 2009, conseguimos um ponto de break-even mais baixo e estamos mais competitivos", disse.
Mas essa não foi a única mensagem que a empresa procurou passar em Barcelona aos analistas financeiros e jornalistas durante o Mobile World Congress. A Nokia Siemens Networks procurou também desenhar os próximos passos para o que considera ser a grande redenção do mercado de infraestrutura: o crescimento do mercado de smart devices, onde se inclui a conexão de máquinas e dispositivos além dos smartphones. Para a Nokia Siemens Networks, essa realidade levará as operadoras a adaptarem suas redes para plataformas totalmente IP, forçando um novo ciclo de crescimento da indústria. O exemplo que a NSN gosta de citar é o contrato recém firmado com a operafora francesa Free, não pelo tamanho do negócio, mas pelo escopo de uma rede 4G construída do zero toda sobre uma base IP. A oferta de serviços e serviços gerenciados também são importantes para a NSN, e nesse sentido o recém fechado acordo com a Nextel na América Latina, incluindo o Brasil, foi destacado pela empresa. Segundo Suri, dos dez maiores clientes da NSN, cinco hoje contratam os serviços da empresa, além dos equipamentos. O desafio agora é o aumento do tráfego de dados, diz.
Só o começo
"Smartphones são apenas o começo de um problema maior", disse Suri. "Com os smart devices, o que envolve os tablets e os sistemas M2M, o tráfego de dados nas redes vai explodir. As redes não terão capacidade de adicionar capacidade sobre capacidade pelos custos atuais. Simplesmente não vai funcionar.
Os custos de roaming atuais são um outro problema", disse o presidente da NSN. O iceberg está vindo e não se sabe o quanto dele está para baixo da água. Nós estimamos que em 2015 o tráfego de voz terá crescido 50%, o tráfego de dados em laptops crescerá 1000% e o tráfego de dados em smart devices terá crescido 10.00%. Somando laptops e smart devices, serão 23 exabytes por ano de tráfego", diz.
Para a Nokia Siemens, o problema dos operadores é que o crescimento das receitas com dados não segue a mesma proporção. "As receitas crescem três ou quatro vezes no mesmo período".
Uma das apostas da NSN é em plataformas que permitam diminuir o tráfego que não gera receita. Por exemplo, a sinalização entre dispositivos e a rede. Uma forma de fazer isso é com plataformas de sinalização e configuração remota de dispositivos mais eficientes. Outra aposta da empresa é na oferta de backhaul de alta capacidade por microondas.
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