Por Redação CIO Brasil
25 de setembro de 2009 - 18h30
Funcionários engajados e motivados sempre foram uma fórmula de sucesso para qualquer organização. Mas um levantamento global realizado pela consultoria norte-americana Hay Group International mostra que as empresas onde os líderes mais investem em ações para estimular as equipes conseguem resultados melhores, em termos de crescimento de receita, atendimento aos clientes e retenção de talentos.
Segundo o relatório da Hay Group, as companhias que, apesar da crise, mantiveram os investimentos em ações voltadas a capacitar os profissionais e engajá-los - por meio de uma comunicação clara e honesta das lideranças - tiveram resultados efetivamente melhores durante o período de turbulência econômica.
Para chegar a essas conclusões, a consultoria ouviu, entre o final de 2008 e início deste ano, organizações de diversos segmentos em todo o mundo e cruzou os dados com entrevistadas realizadas com cerca de mil funcionários dessas organizações.
Entre as companhias consultadas pelo estudo, as que tiveram estratégias mais agressivas de engajamento dos funcionários conseguiram um crescimento de receitas até 2,5 vezes maior durante a crise do que aquelas nas quais essa não foi uma preocupação. Já no caso das organizações que mesclaram essa atividade com investimentos em capacitação, esse índice salta para 4,5 vezes.
Da mesma forma, o levantamento aponta que as empresas mais bem colocadas no ranking de ações para engajamento e capacitação das equipes devem ter um retorno, sobre investimentos e valor de ações, 40% a 60% mais alto do que a média do mercado, em um prazo de cinco anos. Também entre essas organizações, o índice de satisfação dos clientes é 54% melhor do que os demais.
Por fim, o levantamento da Hay Group mostra que o turnover (movimento de troca de profissionais) é 54% menor entre as organizações que se destacam por suas políticas para engajar e capacitar equipes.
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