quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Roubo de identidade lidera preocupações de internautas, indica pesquisa
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009, 16h10 - TI Inside
Uma das principais preocupações dos internautas é ter as informações pessoais, em especial as financeiras, roubadas, segundo pesquisa encomendada à Javelin Strategy & Research pela Gemalto, fornecedora holandesa de soluções de segurança digital.
O levantamento, realizado com 2 mil pessoas nos Estados Unidos e na França, mostra que 58% dos franceses e 74% dos americanos temem ser vítimas de roubo de identidade. Isso ocorre porque nos EUA, por exemplo, esta prática aumentou 16% desde 2006.
O estudo destaca ainda que apenas um quarto dos entrevistados nos EUA se sente seguro para digitar senhas e para fazer pagamentos regularmente pela internet. Na França, o índice é ainda menor: 9%. A maioria dos usuários de internet disse ter adotado uma abordagem pragmática e que usa os serviços financeiros apenas em determinadas situações, mais especificamente quando existe a presença de uma marca ou instituição bem conhecida e que ofereça prova de medidas de proteção.
Esse cenário de dúvidas se refletiu também nas compras on-line. Na França, 68% dos entrevistados declararam que decidiram não adquirir produtos pela internet porque não confiam nos sites. Entre os americanos, o índice diminui um pouco e é de 54%.
A pesquisa revelou também outras dores de cabeça dos internautas: 68% dos franceses e 41% dos americanos reclamaram já ter perdido tempo com procedimentos em sites. Muitos comentaram, por exemplo, sobre o acréscimo de etapas de verificação de pagamento e disseram que elas tornam o processo inteiro mais complicado e demorado, eliminando as vantagens das transações on-line.
Em uma outra etapa, o levantamento averiguou também quais os serviços da internet que mais dão margem a desconfianças. Entre os franceses, destaca-se pagamento on-line, download, pagamento com cartão de crédito, envio de documentos criptografados e controle de contas bancárias. Nos EUA, o pagamento com cartão de crédito lidera a lista, seguido por serviços de vendas on-line, pagamento com cartão de banco sem contato, pagamento on-line e download.
A desconfiança com cartão de crédito é facilmente explicada. De acordo com o Relatório Underground Economy Report, esse meio de pagamento responde por 31% dos cibercrimes, que movimentaram, no total, US$ 276 milhões no período de 1º de julho de 2007 a 30 de junho de 2008.
Mas, afinal, em quais organizações os internautas realmente confiam quando se trata de segurança digital? A pesquisa revela que, entre os americanos, 73% não souberam responder; 8% apontaram bancos e também 8% destacaram as autoridades estaduais e federais. Já os franceses acreditam mais em instituições bancárias. O número de aceitação na França mais do que dobra, ficando em 17%, seguido pelas autoridades estaduais e federais, com 14%. Outros 60% dos entrevistados não souberam responder.
O levantamento constatou também que, ao fazer pagamentos pela internet, os usuários ficam mais tranqüilos quando conhecem o site ou quando o banco ou uma empresa especializada garante a transação segura. Essa informação indica que teremos, nos próximos anos, cenários positivos, já que 76% dos americanos concordaram que a facilidade de uso é uma das principais vantagens da tecnologia digital, enquanto 90% dos franceses e 75% dos americanos disseram que a tecnologia ajuda a poupar tempo. E mais: 56% dos franceses e 36% dos americanos fariam compras pela Internet se a segurança fosse aumentada.
Uma das principais preocupações dos internautas é ter as informações pessoais, em especial as financeiras, roubadas, segundo pesquisa encomendada à Javelin Strategy & Research pela Gemalto, fornecedora holandesa de soluções de segurança digital.
O levantamento, realizado com 2 mil pessoas nos Estados Unidos e na França, mostra que 58% dos franceses e 74% dos americanos temem ser vítimas de roubo de identidade. Isso ocorre porque nos EUA, por exemplo, esta prática aumentou 16% desde 2006.
O estudo destaca ainda que apenas um quarto dos entrevistados nos EUA se sente seguro para digitar senhas e para fazer pagamentos regularmente pela internet. Na França, o índice é ainda menor: 9%. A maioria dos usuários de internet disse ter adotado uma abordagem pragmática e que usa os serviços financeiros apenas em determinadas situações, mais especificamente quando existe a presença de uma marca ou instituição bem conhecida e que ofereça prova de medidas de proteção.
Esse cenário de dúvidas se refletiu também nas compras on-line. Na França, 68% dos entrevistados declararam que decidiram não adquirir produtos pela internet porque não confiam nos sites. Entre os americanos, o índice diminui um pouco e é de 54%.
A pesquisa revelou também outras dores de cabeça dos internautas: 68% dos franceses e 41% dos americanos reclamaram já ter perdido tempo com procedimentos em sites. Muitos comentaram, por exemplo, sobre o acréscimo de etapas de verificação de pagamento e disseram que elas tornam o processo inteiro mais complicado e demorado, eliminando as vantagens das transações on-line.
Em uma outra etapa, o levantamento averiguou também quais os serviços da internet que mais dão margem a desconfianças. Entre os franceses, destaca-se pagamento on-line, download, pagamento com cartão de crédito, envio de documentos criptografados e controle de contas bancárias. Nos EUA, o pagamento com cartão de crédito lidera a lista, seguido por serviços de vendas on-line, pagamento com cartão de banco sem contato, pagamento on-line e download.
A desconfiança com cartão de crédito é facilmente explicada. De acordo com o Relatório Underground Economy Report, esse meio de pagamento responde por 31% dos cibercrimes, que movimentaram, no total, US$ 276 milhões no período de 1º de julho de 2007 a 30 de junho de 2008.
Mas, afinal, em quais organizações os internautas realmente confiam quando se trata de segurança digital? A pesquisa revela que, entre os americanos, 73% não souberam responder; 8% apontaram bancos e também 8% destacaram as autoridades estaduais e federais. Já os franceses acreditam mais em instituições bancárias. O número de aceitação na França mais do que dobra, ficando em 17%, seguido pelas autoridades estaduais e federais, com 14%. Outros 60% dos entrevistados não souberam responder.
O levantamento constatou também que, ao fazer pagamentos pela internet, os usuários ficam mais tranqüilos quando conhecem o site ou quando o banco ou uma empresa especializada garante a transação segura. Essa informação indica que teremos, nos próximos anos, cenários positivos, já que 76% dos americanos concordaram que a facilidade de uso é uma das principais vantagens da tecnologia digital, enquanto 90% dos franceses e 75% dos americanos disseram que a tecnologia ajuda a poupar tempo. E mais: 56% dos franceses e 36% dos americanos fariam compras pela Internet se a segurança fosse aumentada.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário