domingo, 8 de fevereiro de 2009
Contratação temporária de gestores de TI ganha força no País
São Paulo - Com orçamentos restritos, contratações definitivas estão congeladas. Alternativa é recorrer a recrutamento por projetos.
Por Tatiana Americano, editora-executiva da CIO
04 de fevereiro de 2009 - 16h28
Com a crise financeira internacional, as contratações de novos profissionais para a área de TI foram riscadas das estratégias de boa parte das organizações. Pelo contrário, muitos gestores se viram obrigados a cortar uma parte da equipe, com o objetivo de atender orçamentos e faturamentos mais enxutos.
"Existe um controle muito mais rígido do headcount. Assim, as contratações estão congeladas, enquanto a carga de trabalho continua muito grande para as equipes", analisa Ricardo Basaglia, gerente da divisão de TI da Michael Page no Brasil, que atua com recrutamento de profissionais. "Isso obriga as empresas a encontrarem alternativas para a contratação de pessoas", complementa o gerente.
Em resposta a essa demanda, Basaglia conta que a Michael Page decidiu trazer para o País um serviço que já oferece na Europa: a contratação temporária de altos executivos. A iniciativa tem como intuito atender às organizações que precisam de um profissional capacitado, mas para atuar em um projeto específico e que tenha duração definida.
Ainda segundo o gerente, desde o lançamento dessa nova modalidade de contratação, em janeiro, a maior demanda tem sido por profissionais de liderança na área de TI. "O que faz sentido, uma vez que as equipes de tecnologia já trabalham com esse modelo de prestação de serviços e isso nada mais é do que uma evolução da terceirização", considera Basaglia..
Sobre os benefícios de uma empresa contratar um profissional por meio da Michael Page e não fazer isso diretamente, o especialista justifica: "nós damos garantias de que, no futuro, essa companhia não vai ter de arcar com ativos trabalhistas."
Para tanto, o modelo desenvolvido pela empresa de recrutamento prevê que os profissionais temporários sejam registrados como funcionários da Michael Page, mas atuem como prestadores de serviços para um determinado cliente.
"Um outro diferencial é que nós já temos um know how muito grande para o recrutamento dos profissionais mais adequados a cada projeto", ressalta Basaglia. Ainda segundo ele, para prestar o serviço, a Michael Page cobra um porcentual fixo sobre o salário pago aos executivos durante o projeto.
Quanto ao perfil dos profissionais que mais se ajustam a essa modalidade de trabalho temporário, a empresa de recrutamento informa que busca executivos disciplinados, uma vez que os projetos precisam ser realizados no prazo; e que sejam auto-motivados, já que, na maior parte das vezes, essas pessoas não contam com um apoio integral dos altos executivos da organização.
Por Tatiana Americano, editora-executiva da CIO
04 de fevereiro de 2009 - 16h28
Com a crise financeira internacional, as contratações de novos profissionais para a área de TI foram riscadas das estratégias de boa parte das organizações. Pelo contrário, muitos gestores se viram obrigados a cortar uma parte da equipe, com o objetivo de atender orçamentos e faturamentos mais enxutos.
"Existe um controle muito mais rígido do headcount. Assim, as contratações estão congeladas, enquanto a carga de trabalho continua muito grande para as equipes", analisa Ricardo Basaglia, gerente da divisão de TI da Michael Page no Brasil, que atua com recrutamento de profissionais. "Isso obriga as empresas a encontrarem alternativas para a contratação de pessoas", complementa o gerente.
Em resposta a essa demanda, Basaglia conta que a Michael Page decidiu trazer para o País um serviço que já oferece na Europa: a contratação temporária de altos executivos. A iniciativa tem como intuito atender às organizações que precisam de um profissional capacitado, mas para atuar em um projeto específico e que tenha duração definida.
Ainda segundo o gerente, desde o lançamento dessa nova modalidade de contratação, em janeiro, a maior demanda tem sido por profissionais de liderança na área de TI. "O que faz sentido, uma vez que as equipes de tecnologia já trabalham com esse modelo de prestação de serviços e isso nada mais é do que uma evolução da terceirização", considera Basaglia..
Sobre os benefícios de uma empresa contratar um profissional por meio da Michael Page e não fazer isso diretamente, o especialista justifica: "nós damos garantias de que, no futuro, essa companhia não vai ter de arcar com ativos trabalhistas."
Para tanto, o modelo desenvolvido pela empresa de recrutamento prevê que os profissionais temporários sejam registrados como funcionários da Michael Page, mas atuem como prestadores de serviços para um determinado cliente.
"Um outro diferencial é que nós já temos um know how muito grande para o recrutamento dos profissionais mais adequados a cada projeto", ressalta Basaglia. Ainda segundo ele, para prestar o serviço, a Michael Page cobra um porcentual fixo sobre o salário pago aos executivos durante o projeto.
Quanto ao perfil dos profissionais que mais se ajustam a essa modalidade de trabalho temporário, a empresa de recrutamento informa que busca executivos disciplinados, uma vez que os projetos precisam ser realizados no prazo; e que sejam auto-motivados, já que, na maior parte das vezes, essas pessoas não contam com um apoio integral dos altos executivos da organização.
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