quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Aberto o processo de adesão ao sistema de Registro Eletrônico de Saúde
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009, 19h03 - TI Inside
Cinco empresas já estão inscritas para a auditoria no processo de adesão ao sistema de Registro Eletrônico de Saúde, iniciativa encabeçada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) para viabilizar a criação de sistemas que oferecerão à área de saúde brasileira informações mais confiáveis, além de facilitar a transição do papel para o meio eletrônico.
O objetivo da parceria é melhorar a qualidade dos Sistemas de Registro Eletrônico de Saúde (S-RES) com garantia de segurança, confiabilidade e total privacidade nas informações de pacientes. Segundo Cláudio Giulliano, presidente da SBIS, a parceria com o CFM-SBIS pode ser entendida como um selo de qualidade para prontuário eletrônico e está em vigor desde agosto de 2008. O processo de Certificação SBIS-CFM destina-se, genericamente, aos S-RES. A definição do que são S-RES é bastante ampla e abrange qualquer sistema que capture, armazene, apresente, transmita ou imprima informação identificada em saúde.
O prontuário eletrônico implica em armazenamento e acesso a dados em tempo real e de forma segura, tanto por parte das clínicas e hospitais, quanto pelos pacientes. “Garantir que as informações do paciente sejam mantidas sob sigilo é fundamental e uma exigência ética-legal. Além disso, os sistemas devem garantir a disponibilidade dos dados sempre que solicitado”, argumenta Giulliano.
Visando facilitar o acesso aos prontuários eletrônicos e possibilitar uma linguagem única na troca de informações, o CFM se cadastrou como Autoridade Certificadora da ICP-Brasil. Dessa forma, o corpo médico trabalhará com o certificado padrão ICP-Brasil.
A SBIS em conjunto com o CFM publicou o manual com os requisitos para cadastro em agosto de 2008 no site www.sbis.org.br/certificacao. Nele, estão estabelecidos todos os requisitos, características e regras de segurança que um sistema de Registro Eletrônico de Saúde deve atender.
Cinco empresas já estão inscritas para a auditoria no processo de adesão ao sistema de Registro Eletrônico de Saúde, iniciativa encabeçada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) para viabilizar a criação de sistemas que oferecerão à área de saúde brasileira informações mais confiáveis, além de facilitar a transição do papel para o meio eletrônico.
O objetivo da parceria é melhorar a qualidade dos Sistemas de Registro Eletrônico de Saúde (S-RES) com garantia de segurança, confiabilidade e total privacidade nas informações de pacientes. Segundo Cláudio Giulliano, presidente da SBIS, a parceria com o CFM-SBIS pode ser entendida como um selo de qualidade para prontuário eletrônico e está em vigor desde agosto de 2008. O processo de Certificação SBIS-CFM destina-se, genericamente, aos S-RES. A definição do que são S-RES é bastante ampla e abrange qualquer sistema que capture, armazene, apresente, transmita ou imprima informação identificada em saúde.
O prontuário eletrônico implica em armazenamento e acesso a dados em tempo real e de forma segura, tanto por parte das clínicas e hospitais, quanto pelos pacientes. “Garantir que as informações do paciente sejam mantidas sob sigilo é fundamental e uma exigência ética-legal. Além disso, os sistemas devem garantir a disponibilidade dos dados sempre que solicitado”, argumenta Giulliano.
Visando facilitar o acesso aos prontuários eletrônicos e possibilitar uma linguagem única na troca de informações, o CFM se cadastrou como Autoridade Certificadora da ICP-Brasil. Dessa forma, o corpo médico trabalhará com o certificado padrão ICP-Brasil.
A SBIS em conjunto com o CFM publicou o manual com os requisitos para cadastro em agosto de 2008 no site www.sbis.org.br/certificacao. Nele, estão estabelecidos todos os requisitos, características e regras de segurança que um sistema de Registro Eletrônico de Saúde deve atender.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Fabricantes apresentam soluções de distribuição de conteúdo móvel
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009, 08h30 - TI Inside
Fabricantes de handsets estão criando novas soluções de distribuição de conteúdo móvel que, em alguns casos, dispensa uma divisão de receita direta com as operadoras celulares. A tendência pode ser percebida ao se comparar os estandes de pelo menos três grandes fabricantes no Mobile World Congress, em Barcelona. A mais agressiva nessa estratégia é a Nokia. A empresa anunciou durante a feira a criação de uma loja de aplicativos móveis, que funcionará fora dos portais das operadoras, a "OVI Store". Os desenvolvedores são convidados a enviar seus aplicativos a partir de março e a loja será aberta ao público em maio. Além disso, há algum tempo a Nokia já oferece uma loja de música on-line própria e que mereceu destaque em seu estande em Barcelona. A "Nokia Music" tem mais de 4 milhões de faixas em seu catálogo. Nos mercados de Singapura e da Austrália, o recém lançado modelo 5800 Xpress Music acompanha um contrato que dá direito ao usuário a baixar quantas músicas quiser durante 12 meses.
A SonyEricsson, por sua vez, apresenta na feira a "Sony Ericsson Experience Store". Em vez de vender conteúdo pela rede celular, o projeto consiste em instalar "estações de download" em redes varejistas. O usuário conecta seu celular SonyEricsson à estação e através de um display touch-screen escolhe o conteúdo que deseja comprar para seu telefone, entre música, games, vídeos etc. Para comprar, entretanto, é preciso adquirir antes um cartão, batizado de "play now", também nas redes varejistas. É uma espécie de cartão pré-pago, que armazena créditos e que deve ser usado na estação de download para poder adquirir o conteúdo. A "Sony Ericsson Experience Store" foi lançada inicialmente na Malásia.
A Samsung, por sua vez, trabalha para lançar no terceiro trimestre uma solução de loja de música para celular. Mas a fabricante coreana não pretende brigar com as operadoras e sim tê-las como aliadas. A idéia é oferecer às operadoras a solução de loja de música móvel e dividir a receita com as vendas. Para aquelas operadoras que já possuem uma loja de música móvel, a Samsung poderá oferecer acordos para complementar o portfólio.
Fabricantes de handsets estão criando novas soluções de distribuição de conteúdo móvel que, em alguns casos, dispensa uma divisão de receita direta com as operadoras celulares. A tendência pode ser percebida ao se comparar os estandes de pelo menos três grandes fabricantes no Mobile World Congress, em Barcelona. A mais agressiva nessa estratégia é a Nokia. A empresa anunciou durante a feira a criação de uma loja de aplicativos móveis, que funcionará fora dos portais das operadoras, a "OVI Store". Os desenvolvedores são convidados a enviar seus aplicativos a partir de março e a loja será aberta ao público em maio. Além disso, há algum tempo a Nokia já oferece uma loja de música on-line própria e que mereceu destaque em seu estande em Barcelona. A "Nokia Music" tem mais de 4 milhões de faixas em seu catálogo. Nos mercados de Singapura e da Austrália, o recém lançado modelo 5800 Xpress Music acompanha um contrato que dá direito ao usuário a baixar quantas músicas quiser durante 12 meses.
A SonyEricsson, por sua vez, apresenta na feira a "Sony Ericsson Experience Store". Em vez de vender conteúdo pela rede celular, o projeto consiste em instalar "estações de download" em redes varejistas. O usuário conecta seu celular SonyEricsson à estação e através de um display touch-screen escolhe o conteúdo que deseja comprar para seu telefone, entre música, games, vídeos etc. Para comprar, entretanto, é preciso adquirir antes um cartão, batizado de "play now", também nas redes varejistas. É uma espécie de cartão pré-pago, que armazena créditos e que deve ser usado na estação de download para poder adquirir o conteúdo. A "Sony Ericsson Experience Store" foi lançada inicialmente na Malásia.
A Samsung, por sua vez, trabalha para lançar no terceiro trimestre uma solução de loja de música para celular. Mas a fabricante coreana não pretende brigar com as operadoras e sim tê-las como aliadas. A idéia é oferecer às operadoras a solução de loja de música móvel e dividir a receita com as vendas. Para aquelas operadoras que já possuem uma loja de música móvel, a Samsung poderá oferecer acordos para complementar o portfólio.
IBM disponibiliza softwares gratuitamente para PMEs
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009, 16h43 - TI Inside
A IBM mudou sua estratégia em relação a softwares e passou a oferecer versões gratuitas da maior parte de sua linha para a comunidade acadêmica, desenvolvedores de aplicativos e pequenas e médias empresas.
Por meio da oferta gratuita desses softwares, a empresa quer contribuir, por exemplo, no desenvolvimento de aplicativos de baixo custo e na formação de futuros profissionais e treinamento de professores, mantendo-os atualizados sobre as tendências em hardware e software, sempre com foco em padrões abertos.
A empresa também vai apoiar pequenos e médios negócios, oferecendo gratuitamente alguns produtos de seu portfólio. Para a linha de servidores de banco de dados DB2, por exemplo, a IBM vai disponibilizar o DB2 Express-C gratuitamente para empresas de pequeno e médio porte e de desenvolvedores de aplicações.
No total, serão cerca de 1,2 mil produtos disponibilizados pela IBM à comunidade. Entre eles, estão softwares da linha Lotus, que podem ser usados para colaboração e e-learning.
A FIAP é um exemplo de caso de sucesso na utilização de ferramentas de colaboração da IBM entre alunos e professores. Sua rede social conta com 500 usuários que podem criar blogs e comunidades de interesses comuns, compartilhar tags e localizar especialistas para apoio a grupos de discussão.
A IBM mudou sua estratégia em relação a softwares e passou a oferecer versões gratuitas da maior parte de sua linha para a comunidade acadêmica, desenvolvedores de aplicativos e pequenas e médias empresas.
Por meio da oferta gratuita desses softwares, a empresa quer contribuir, por exemplo, no desenvolvimento de aplicativos de baixo custo e na formação de futuros profissionais e treinamento de professores, mantendo-os atualizados sobre as tendências em hardware e software, sempre com foco em padrões abertos.
A empresa também vai apoiar pequenos e médios negócios, oferecendo gratuitamente alguns produtos de seu portfólio. Para a linha de servidores de banco de dados DB2, por exemplo, a IBM vai disponibilizar o DB2 Express-C gratuitamente para empresas de pequeno e médio porte e de desenvolvedores de aplicações.
No total, serão cerca de 1,2 mil produtos disponibilizados pela IBM à comunidade. Entre eles, estão softwares da linha Lotus, que podem ser usados para colaboração e e-learning.
A FIAP é um exemplo de caso de sucesso na utilização de ferramentas de colaboração da IBM entre alunos e professores. Sua rede social conta com 500 usuários que podem criar blogs e comunidades de interesses comuns, compartilhar tags e localizar especialistas para apoio a grupos de discussão.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Gartner: 4 níveis para medir a capacidade de redução de custos dos projetos
São Paulo - Segundo consultoria dois primeiros níveis se concentram na redução de custos dentro do setor de tecnologia, enquanto os outros têm foco em custos operacionais.
Por Redação do COMPUTERWORLD
18 de fevereiro de 2009 - 11h59
O Gartner identificou quatro patamares de redução de custos, que podem ser usados pelos departamentos de tecnologia da informação como um padrão para avaliar os projetos. Os dois primeiros níveis se concentram na redução de custos dentro da tecnologia, enquanto que os restantes focam nos custos operacionais.
De acordo com Barbara Gomolski, vice-presidente do instituto, mudar repentinamente o foco da tecnologia para a redução de custos pode levar a uma gestão mal direcionada. Líderes de TI experientes, segundo Barbara, sabem que campanhas de redução de gastos raramente deixam a organização bem posicionada para permitir a inovação e a geração de novos valores.
Por meio desses quatro níveis, de acordo com o Gartner, as empresas podem mapear programas de redução de custos, além de divulgar os impactos das iniciativas para toda a organização.
O primeiro patamar, chamado IT Procurement, envolve as compras de produtos e serviços de TI. Segundo o instituto, todos os anos as empresa investem milhões de dólares em hardware, software e serviços. A maneira como as companhias abordam as aquisições afetam o quanto elas podem reduzir seus gastos.
No patamar seguinte — Cost Savings Within IT —, as companhias devem identificar oportunidades de reduzir custos básicos de tecnologia, sem mover estes gastos para outros orçamentos.
Considerando que um orçamento de TI, geralmente, corresponde a apenas 3% da receita e que o custo total de operação representa entre 80% e 90% do faturamento, o Gartner diz que, para reduzir gastos, os gestores de tecnologia devem trabalhar de forma conjunta com as outras áreas da empresa. Este é o terceiro nível proposto pelo instituto: Joint Business and IT Cost Savings.
O patamar mais alto — Enabling Innovation and Business Restructuring — se refere à capacidade de implementar processos de inovação de longo prazo e permitir a reestruturação dos negócios.
Por Redação do COMPUTERWORLD
18 de fevereiro de 2009 - 11h59
O Gartner identificou quatro patamares de redução de custos, que podem ser usados pelos departamentos de tecnologia da informação como um padrão para avaliar os projetos. Os dois primeiros níveis se concentram na redução de custos dentro da tecnologia, enquanto que os restantes focam nos custos operacionais.
De acordo com Barbara Gomolski, vice-presidente do instituto, mudar repentinamente o foco da tecnologia para a redução de custos pode levar a uma gestão mal direcionada. Líderes de TI experientes, segundo Barbara, sabem que campanhas de redução de gastos raramente deixam a organização bem posicionada para permitir a inovação e a geração de novos valores.
Por meio desses quatro níveis, de acordo com o Gartner, as empresas podem mapear programas de redução de custos, além de divulgar os impactos das iniciativas para toda a organização.
O primeiro patamar, chamado IT Procurement, envolve as compras de produtos e serviços de TI. Segundo o instituto, todos os anos as empresa investem milhões de dólares em hardware, software e serviços. A maneira como as companhias abordam as aquisições afetam o quanto elas podem reduzir seus gastos.
No patamar seguinte — Cost Savings Within IT —, as companhias devem identificar oportunidades de reduzir custos básicos de tecnologia, sem mover estes gastos para outros orçamentos.
Considerando que um orçamento de TI, geralmente, corresponde a apenas 3% da receita e que o custo total de operação representa entre 80% e 90% do faturamento, o Gartner diz que, para reduzir gastos, os gestores de tecnologia devem trabalhar de forma conjunta com as outras áreas da empresa. Este é o terceiro nível proposto pelo instituto: Joint Business and IT Cost Savings.
O patamar mais alto — Enabling Innovation and Business Restructuring — se refere à capacidade de implementar processos de inovação de longo prazo e permitir a reestruturação dos negócios.
Banda larga via rede elétrica deve estar disponível ainda neste ano, diz Anatel
Brasília – De acordo com conselheira da Anatel, relatório a respeito da regulamentação da oferta deve ficar pronto no final de março.
Por Redação do COMPUTERWORLD*
19 de fevereiro de 2009 - 09h00
Emília Ribeiro, conselheira da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), afirmou que os brasileiros poderão acessar internet por meio da rede de energia elétrica ainda em 2009 e garantiu que seu relatório sobre a regulamentação da oferta estará pronto ainda no fim de março.
Emília afirmou, à Agência Brasil, que é muito importante decidir a questão, porque é uma forma barata de expandir a banda larga para todo o país e aumentar a competição no setor.
Com a transmissão de dados em alta velocidade pela rede elétrica, sistema também conhecido como BPL ou PLC, as tomadas residenciais passam a ser pontos de rede. A conselheira explica que os dados são transmitidos por meio de fio elétrico ou por outro cabeamento no poste de energia e levado para dentro da residência por meio da caixa de energia elétrica.
Emília aproveitou para defender a disseminação da banda larga no serviço público e nas escolas. Segundo a conselheira, não custaria muito para o governo um estudo que faça o serviço chegar à segurança, à saúde, à cultura, entre outros.
*Com informações da Agência Brasil
Por Redação do COMPUTERWORLD*
19 de fevereiro de 2009 - 09h00
Emília Ribeiro, conselheira da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), afirmou que os brasileiros poderão acessar internet por meio da rede de energia elétrica ainda em 2009 e garantiu que seu relatório sobre a regulamentação da oferta estará pronto ainda no fim de março.
Emília afirmou, à Agência Brasil, que é muito importante decidir a questão, porque é uma forma barata de expandir a banda larga para todo o país e aumentar a competição no setor.
Com a transmissão de dados em alta velocidade pela rede elétrica, sistema também conhecido como BPL ou PLC, as tomadas residenciais passam a ser pontos de rede. A conselheira explica que os dados são transmitidos por meio de fio elétrico ou por outro cabeamento no poste de energia e levado para dentro da residência por meio da caixa de energia elétrica.
Emília aproveitou para defender a disseminação da banda larga no serviço público e nas escolas. Segundo a conselheira, não custaria muito para o governo um estudo que faça o serviço chegar à segurança, à saúde, à cultura, entre outros.
*Com informações da Agência Brasil
Roubo de identidade lidera preocupações de internautas, indica pesquisa
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009, 16h10 - TI Inside
Uma das principais preocupações dos internautas é ter as informações pessoais, em especial as financeiras, roubadas, segundo pesquisa encomendada à Javelin Strategy & Research pela Gemalto, fornecedora holandesa de soluções de segurança digital.
O levantamento, realizado com 2 mil pessoas nos Estados Unidos e na França, mostra que 58% dos franceses e 74% dos americanos temem ser vítimas de roubo de identidade. Isso ocorre porque nos EUA, por exemplo, esta prática aumentou 16% desde 2006.
O estudo destaca ainda que apenas um quarto dos entrevistados nos EUA se sente seguro para digitar senhas e para fazer pagamentos regularmente pela internet. Na França, o índice é ainda menor: 9%. A maioria dos usuários de internet disse ter adotado uma abordagem pragmática e que usa os serviços financeiros apenas em determinadas situações, mais especificamente quando existe a presença de uma marca ou instituição bem conhecida e que ofereça prova de medidas de proteção.
Esse cenário de dúvidas se refletiu também nas compras on-line. Na França, 68% dos entrevistados declararam que decidiram não adquirir produtos pela internet porque não confiam nos sites. Entre os americanos, o índice diminui um pouco e é de 54%.
A pesquisa revelou também outras dores de cabeça dos internautas: 68% dos franceses e 41% dos americanos reclamaram já ter perdido tempo com procedimentos em sites. Muitos comentaram, por exemplo, sobre o acréscimo de etapas de verificação de pagamento e disseram que elas tornam o processo inteiro mais complicado e demorado, eliminando as vantagens das transações on-line.
Em uma outra etapa, o levantamento averiguou também quais os serviços da internet que mais dão margem a desconfianças. Entre os franceses, destaca-se pagamento on-line, download, pagamento com cartão de crédito, envio de documentos criptografados e controle de contas bancárias. Nos EUA, o pagamento com cartão de crédito lidera a lista, seguido por serviços de vendas on-line, pagamento com cartão de banco sem contato, pagamento on-line e download.
A desconfiança com cartão de crédito é facilmente explicada. De acordo com o Relatório Underground Economy Report, esse meio de pagamento responde por 31% dos cibercrimes, que movimentaram, no total, US$ 276 milhões no período de 1º de julho de 2007 a 30 de junho de 2008.
Mas, afinal, em quais organizações os internautas realmente confiam quando se trata de segurança digital? A pesquisa revela que, entre os americanos, 73% não souberam responder; 8% apontaram bancos e também 8% destacaram as autoridades estaduais e federais. Já os franceses acreditam mais em instituições bancárias. O número de aceitação na França mais do que dobra, ficando em 17%, seguido pelas autoridades estaduais e federais, com 14%. Outros 60% dos entrevistados não souberam responder.
O levantamento constatou também que, ao fazer pagamentos pela internet, os usuários ficam mais tranqüilos quando conhecem o site ou quando o banco ou uma empresa especializada garante a transação segura. Essa informação indica que teremos, nos próximos anos, cenários positivos, já que 76% dos americanos concordaram que a facilidade de uso é uma das principais vantagens da tecnologia digital, enquanto 90% dos franceses e 75% dos americanos disseram que a tecnologia ajuda a poupar tempo. E mais: 56% dos franceses e 36% dos americanos fariam compras pela Internet se a segurança fosse aumentada.
Uma das principais preocupações dos internautas é ter as informações pessoais, em especial as financeiras, roubadas, segundo pesquisa encomendada à Javelin Strategy & Research pela Gemalto, fornecedora holandesa de soluções de segurança digital.
O levantamento, realizado com 2 mil pessoas nos Estados Unidos e na França, mostra que 58% dos franceses e 74% dos americanos temem ser vítimas de roubo de identidade. Isso ocorre porque nos EUA, por exemplo, esta prática aumentou 16% desde 2006.
O estudo destaca ainda que apenas um quarto dos entrevistados nos EUA se sente seguro para digitar senhas e para fazer pagamentos regularmente pela internet. Na França, o índice é ainda menor: 9%. A maioria dos usuários de internet disse ter adotado uma abordagem pragmática e que usa os serviços financeiros apenas em determinadas situações, mais especificamente quando existe a presença de uma marca ou instituição bem conhecida e que ofereça prova de medidas de proteção.
Esse cenário de dúvidas se refletiu também nas compras on-line. Na França, 68% dos entrevistados declararam que decidiram não adquirir produtos pela internet porque não confiam nos sites. Entre os americanos, o índice diminui um pouco e é de 54%.
A pesquisa revelou também outras dores de cabeça dos internautas: 68% dos franceses e 41% dos americanos reclamaram já ter perdido tempo com procedimentos em sites. Muitos comentaram, por exemplo, sobre o acréscimo de etapas de verificação de pagamento e disseram que elas tornam o processo inteiro mais complicado e demorado, eliminando as vantagens das transações on-line.
Em uma outra etapa, o levantamento averiguou também quais os serviços da internet que mais dão margem a desconfianças. Entre os franceses, destaca-se pagamento on-line, download, pagamento com cartão de crédito, envio de documentos criptografados e controle de contas bancárias. Nos EUA, o pagamento com cartão de crédito lidera a lista, seguido por serviços de vendas on-line, pagamento com cartão de banco sem contato, pagamento on-line e download.
A desconfiança com cartão de crédito é facilmente explicada. De acordo com o Relatório Underground Economy Report, esse meio de pagamento responde por 31% dos cibercrimes, que movimentaram, no total, US$ 276 milhões no período de 1º de julho de 2007 a 30 de junho de 2008.
Mas, afinal, em quais organizações os internautas realmente confiam quando se trata de segurança digital? A pesquisa revela que, entre os americanos, 73% não souberam responder; 8% apontaram bancos e também 8% destacaram as autoridades estaduais e federais. Já os franceses acreditam mais em instituições bancárias. O número de aceitação na França mais do que dobra, ficando em 17%, seguido pelas autoridades estaduais e federais, com 14%. Outros 60% dos entrevistados não souberam responder.
O levantamento constatou também que, ao fazer pagamentos pela internet, os usuários ficam mais tranqüilos quando conhecem o site ou quando o banco ou uma empresa especializada garante a transação segura. Essa informação indica que teremos, nos próximos anos, cenários positivos, já que 76% dos americanos concordaram que a facilidade de uso é uma das principais vantagens da tecnologia digital, enquanto 90% dos franceses e 75% dos americanos disseram que a tecnologia ajuda a poupar tempo. E mais: 56% dos franceses e 36% dos americanos fariam compras pela Internet se a segurança fosse aumentada.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Seis maneiras de manter seu projeto de tecnologia nos planos da empresa
São Francisco - Em tempos de crise, qualquer novo projeto corre o risco de parar na guilhotina. Saiba como manter seus planos dentro dos objetivos da companhia.
Por InfoWorld/EUA
12 de fevereiro de 2009 - 07h00
Para reduzir os efeitos do furacão que se estabeleceu na economia mundial, as empresas não só estão reduzindo o número de empregados, mas também cortando projetos de tecnologia. Por conta disso, saber como manter o seu projeto no escopo é fundamental em tempos de crise financeira.
“Sem dúvida, as empresas estão reduzindo os projetos significativamente este ano”, afirma John Gardner, CEO da Integrative Logic, empresa americana especializada em fidelização de clientes. “Os gestores estão sendo muito pressionados para otimizar os gastos”, explica o executivo.
Na opinião de Gardner, o ponto principal para garantir a continuidade dos projetos é mostrar, da melhor forma possível, que a iniciativa não vai somente cortar custos, mas vai ajudar a gerar novas receitas.
O que funciona para consultores como os da Integrative Logic, também serve para gerentes de TI que pretendem iniciar projetos internos ou manter iniciativas em andamento. Aqueles que conseguirem provar com maior consistência o valor de seus planos vão vencer. E, em tempos de crise, manter seu projeto longe da guilhotina pode, no final, acabar salvando sua pele — ou, até mesmo, dando um empurrão na sua carreira.
Confira seis dicas para obter sucesso:
1- Trabalhe os números
Parafraseando Benjamin Disraeli, existem três espécies de mentiras: mentiras, mentiras deslavadas e cálculos de ROI em projetos de TI.
Para ter certeza, nenhuma empresa vai colocar dinheiro em tecnologia sem uma explicação consistente de como obter retorno com o investimento. Do lado de quem vai propor um projeto, o ideal é escolher as métricas adequadas e apresentá-las muito bem. Afinal, calcular o retorno sobre os investimentos vai além da demonstração de redução de custos ou melhorias superficiais de desempenho. E, para piorar, altos executivos não são facilmente impressionados com métricas simplistas.
Os CEOs e CFOs não acreditam mais em cálculos feitos por fornecedores. “Estudos de caso que mostram como outras organizações implementaram projetos similares e conseguiram resultados positivos tendem a ter mais credibilidade do que projeções de ROI”, afirma Esteban Kolsky, vice-presidente da eVergence, consultoria especializada em estratégias de negócios.
Números não podem ser desconsiderados inteiramente, mas o tipo de informação usada deve variar de acordo com os objetivos do projeto. Se o plano foca em reduzir custos com pessoal, inventário ou de transações, números básicos de ROI podem ser suficientes.
Entretanto, caso o projeto tenha objetivos menos mensuráveis, como melhorar o ambiente de negócios ou acompanhar mudanças no cenário competitivo, dados como aumento do potencial de crescimento ou da geração de valor para os negócios por meio de relacionamentos devem entrar no jogo.
É importante, também, que o projeto não fique muito focado apenas em um nicho. Os gerentes de TI devem considerar o impacto da iniciativa na organização inteira. Tudo isso pode parecer um pouco complicado, mas, focando na demonstração desses valores indiretos que a iniciativa pode gerar, a probabilidade de ter seu projeto aprovado aumenta bastante.
Mas, lembre-se, caso seu projeto não esteja diretamente relacionado com os negócios da empresa ou não gere nenhum impacto financeiro real para sua empresa, você não devia estar pensando nisso neste momento.
2- Comporte-se como um CFO
Mesmo os projetos mais eficientes em reduzir custos podem sofrer morte instantânea se a linguagem usada não puder ser entendida pelo CFO da companhia.
Segundo Bruce Culbert, CEO da iSymmetry, empresa especializada em recrutamento, que recentemente convenceu um grande varejista a implementar uma plataforma de redes sociais, é fundamental saber a linguagem e as métricas usadas por sua companhia. Por exemplo: sua empresa considera a taxa de retorno, tempo para recuperação do investimento ou tempo para geração de valor?
Para Greg Baker, CFO da Logicalis, é importante incluir no projeto informações de uso de energia, contratos de manutenção e redução de pessoal. “Esse tipo de dado não pode ser visto claramente antes do final do ano fiscal. CFOs imploram por informações que ajudam a gerenciar o planejamento de longo prazo”, afirma.
Se for possível recuperar o investimento antes de 18 meses, perfeito. Executivos financeiros adoram recuperar os custos com ativos de tecnologias antes que eles se depreciem.
3- Seja otimista
Todo projeto se sustenta em suposições. Quanto maior o projeto, maiores são as suposições. Em alguns casos, a chave para ter seu plano aprovado é simplesmente considerar mais os pontos positivos do que os negativos.
Transparência é fundamental e é sempre melhor ser realista em tudo. Mas, não há motivo para adicionar suposições e orçamentos de contingência em seu projeto. Não queira, também, pedir financiamento para o projeto todo inicialmente, uma vez que é muito difícil conhecer os requerimentos da iniciativa por completo antes de começar a trabalhar.
Todd Lant, diretor de TI da Blackbaud, empresa americana especializada em soluções para entidades sem fins lucrativos, recomenda que os gerentes de TI estabeleçam uma abordagem em estágios para projetos ambiciosos, baseando-se em metas mais curtas com métricas relacionadas a financiamentos futuros.
“Se você não consegue recursos para o projeto inteiro por conta de pessimismo em termos de entrega ou retorno, peça financiamento em fases. Ao final de cada etapa, o projeto é medido e o financiamento para a próxima fase é concedido, ou não, dependendo dos resultados. O risco é muito menor”, explica Lant.
4- Volte atrás para avançar
Manter o seu projeto no escopo pode depender de um pequeno corte no bolo em vez de jogar fora tudo. O segredo é separar o que é verdadeiramente crucial para os negócios do que pode ser considerado “luxo”.
“É a diferença entre ‘querer ter’ e ‘precisar ter’”, afirma Todd Brinegar, diretor de marketing da Presídio, empresa americana que fornece soluções para virtualização. “É preciso analisar sua organização e decidir o que você precisa hoje e o que vai precisar em termos de infraestrutura no futuro”, explica.
5- Apenas faça
Todas apresentações em PowerPoint do mundo podem não convencer seu chefe. Em alguns casos, é necessário apenas tomar a iniciativa. Levando em conta, sempre, que quanto menor o risco, melhor.
Mark Zwartz, gerente de TI de um grupo formado por três instituições financeiras de uma mesma família de Chicago, nos Estados Unidos, aprendeu isso quanto tentou virtualizar o data center da companhia.
Toda decisão de TI precisava passar pelo controle de cada uma das instituições. Nenhum dos executivos entendia de tecnologia e não manifestava vontade de aprender. Para eles, visitar Zwartz era como fazer um check-up anual no médico. As únicas vezes que o gerente se encontrava com um dos superiores era se aparecia algum problema.
Os planos de continuidade de negócios do grupo dependiam de um site de alta disponibilidade que espelhasse o data center primário. Dessa forma, os funcionários podiam acessar os dados de casa em situações de desastre. Mas, o contrato do site estava terminando e testes com o Microsoft SharePoint e com servidores Exchange falharam. O data center estava em sua máxima capacidade de espaço e os servidores eram velhos. Renovar os contratos de manutenção custaria praticamente a mesma coisa que substituir todas as máquinas.
Zwartz sabia que a solução para muitos dos seus problemas estava na virtualização. Mas, explicar o que isso significa para seus chefes era praticamente impossível. O gerente iniciou, então, uma campanha a favor da tecnologia em 2007. Começou apresentando a seus superiores uma contagem regressiva de quanto faltava para que os servidores de e-mail chegassem ao limite de capacidade.
Fotos de servidores físicos ao lado de servidores virtuais foram mostradas, juntamente com ilustrações sobre o custo de derrubar paredes para construir um data center maior. Zwartz enviou aos chefes artigos sobre a tecnologia e links para demonstrações na web. Em abril de 2008, quando reclamações sobre o e-mail, o ar condicionado e problemas de espaço começaram a fazer volume, ele conseguiu uma reunião de 90 minutos com os superiores.
No final das contas, o gerente conseguiu convencer uma das empresas a virtualizar seus servidores. As outras duas estão esperando para ver os resultados. Ou seja, às vezes é preciso trabalhar duro para vender os benefícios de mudanças tecnológicas sem oprimir os tomadores de decisão com detalhes técnicos.
“Os resultados obtidos com o projeto devem estar claros para o CEO sem que ele tenha de ler uma novela sobre tecnologia”, diz Glenn Phillips, presidente da consultoria Forte Online. “Se você não consegue traduzir a língua ‘nerd’ para o português, chame alguém que consiga”, completa Phillips.
6- Mate seus projetos preferidos
Algumas vezes, para aprovar um projeto importante é preciso “matar” alguns de seus projetos preferidos. A habilidade de escolher as iniciativas que trazem mais benefícios para os negócios vai garantir a você mais suporte para seus planos quando os tempos forem difíceis.
Ofereça a oportunidade de cancelar um projeto em troca de outro que seja mais estratégico, sugere Lant, da Blackbaud. “Isso vai mostrar que você acredita no valor da iniciativa e está disposto a se sacrificar por ela”, afirma.
É preciso estar disposto a analisar friamente cada novo projeto, mesmo aquele que seja tão querido, explica Johanna Rothman, presidente da Rothman Consulting Group e autora do livro 'Manage It!: Your Guide to Modern, Pragmatic Project Management', ainda sem edição em português.
“Seja honesto e questione cada iniciativa”, afirma Johanna. Gestores tendem a financiar com mais convicção seus projetos se eles acreditarem que você está mais alinhado com a organização como um todo do que apenas com seu departamento.
O problema é que gerentes de tecnologia tendem a matar as iniciativas erradas, como projetos de longo prazo, que custam mais dinheiro, em detrimento de planos de curto prazo que produzem ganhos rápidos. Em muitos casos, o sucesso dos pequenos projetos depende de outros dois ou três que foram cortados. É fundamental olhar para todo o portfólio de projetos e selecionar aqueles que estão mais perto dos objetivos estratégicos da empresa.
Por InfoWorld/EUA
12 de fevereiro de 2009 - 07h00
Para reduzir os efeitos do furacão que se estabeleceu na economia mundial, as empresas não só estão reduzindo o número de empregados, mas também cortando projetos de tecnologia. Por conta disso, saber como manter o seu projeto no escopo é fundamental em tempos de crise financeira.
“Sem dúvida, as empresas estão reduzindo os projetos significativamente este ano”, afirma John Gardner, CEO da Integrative Logic, empresa americana especializada em fidelização de clientes. “Os gestores estão sendo muito pressionados para otimizar os gastos”, explica o executivo.
Na opinião de Gardner, o ponto principal para garantir a continuidade dos projetos é mostrar, da melhor forma possível, que a iniciativa não vai somente cortar custos, mas vai ajudar a gerar novas receitas.
O que funciona para consultores como os da Integrative Logic, também serve para gerentes de TI que pretendem iniciar projetos internos ou manter iniciativas em andamento. Aqueles que conseguirem provar com maior consistência o valor de seus planos vão vencer. E, em tempos de crise, manter seu projeto longe da guilhotina pode, no final, acabar salvando sua pele — ou, até mesmo, dando um empurrão na sua carreira.
Confira seis dicas para obter sucesso:
1- Trabalhe os números
Parafraseando Benjamin Disraeli, existem três espécies de mentiras: mentiras, mentiras deslavadas e cálculos de ROI em projetos de TI.
Para ter certeza, nenhuma empresa vai colocar dinheiro em tecnologia sem uma explicação consistente de como obter retorno com o investimento. Do lado de quem vai propor um projeto, o ideal é escolher as métricas adequadas e apresentá-las muito bem. Afinal, calcular o retorno sobre os investimentos vai além da demonstração de redução de custos ou melhorias superficiais de desempenho. E, para piorar, altos executivos não são facilmente impressionados com métricas simplistas.
Os CEOs e CFOs não acreditam mais em cálculos feitos por fornecedores. “Estudos de caso que mostram como outras organizações implementaram projetos similares e conseguiram resultados positivos tendem a ter mais credibilidade do que projeções de ROI”, afirma Esteban Kolsky, vice-presidente da eVergence, consultoria especializada em estratégias de negócios.
Números não podem ser desconsiderados inteiramente, mas o tipo de informação usada deve variar de acordo com os objetivos do projeto. Se o plano foca em reduzir custos com pessoal, inventário ou de transações, números básicos de ROI podem ser suficientes.
Entretanto, caso o projeto tenha objetivos menos mensuráveis, como melhorar o ambiente de negócios ou acompanhar mudanças no cenário competitivo, dados como aumento do potencial de crescimento ou da geração de valor para os negócios por meio de relacionamentos devem entrar no jogo.
É importante, também, que o projeto não fique muito focado apenas em um nicho. Os gerentes de TI devem considerar o impacto da iniciativa na organização inteira. Tudo isso pode parecer um pouco complicado, mas, focando na demonstração desses valores indiretos que a iniciativa pode gerar, a probabilidade de ter seu projeto aprovado aumenta bastante.
Mas, lembre-se, caso seu projeto não esteja diretamente relacionado com os negócios da empresa ou não gere nenhum impacto financeiro real para sua empresa, você não devia estar pensando nisso neste momento.
2- Comporte-se como um CFO
Mesmo os projetos mais eficientes em reduzir custos podem sofrer morte instantânea se a linguagem usada não puder ser entendida pelo CFO da companhia.
Segundo Bruce Culbert, CEO da iSymmetry, empresa especializada em recrutamento, que recentemente convenceu um grande varejista a implementar uma plataforma de redes sociais, é fundamental saber a linguagem e as métricas usadas por sua companhia. Por exemplo: sua empresa considera a taxa de retorno, tempo para recuperação do investimento ou tempo para geração de valor?
Para Greg Baker, CFO da Logicalis, é importante incluir no projeto informações de uso de energia, contratos de manutenção e redução de pessoal. “Esse tipo de dado não pode ser visto claramente antes do final do ano fiscal. CFOs imploram por informações que ajudam a gerenciar o planejamento de longo prazo”, afirma.
Se for possível recuperar o investimento antes de 18 meses, perfeito. Executivos financeiros adoram recuperar os custos com ativos de tecnologias antes que eles se depreciem.
3- Seja otimista
Todo projeto se sustenta em suposições. Quanto maior o projeto, maiores são as suposições. Em alguns casos, a chave para ter seu plano aprovado é simplesmente considerar mais os pontos positivos do que os negativos.
Transparência é fundamental e é sempre melhor ser realista em tudo. Mas, não há motivo para adicionar suposições e orçamentos de contingência em seu projeto. Não queira, também, pedir financiamento para o projeto todo inicialmente, uma vez que é muito difícil conhecer os requerimentos da iniciativa por completo antes de começar a trabalhar.
Todd Lant, diretor de TI da Blackbaud, empresa americana especializada em soluções para entidades sem fins lucrativos, recomenda que os gerentes de TI estabeleçam uma abordagem em estágios para projetos ambiciosos, baseando-se em metas mais curtas com métricas relacionadas a financiamentos futuros.
“Se você não consegue recursos para o projeto inteiro por conta de pessimismo em termos de entrega ou retorno, peça financiamento em fases. Ao final de cada etapa, o projeto é medido e o financiamento para a próxima fase é concedido, ou não, dependendo dos resultados. O risco é muito menor”, explica Lant.
4- Volte atrás para avançar
Manter o seu projeto no escopo pode depender de um pequeno corte no bolo em vez de jogar fora tudo. O segredo é separar o que é verdadeiramente crucial para os negócios do que pode ser considerado “luxo”.
“É a diferença entre ‘querer ter’ e ‘precisar ter’”, afirma Todd Brinegar, diretor de marketing da Presídio, empresa americana que fornece soluções para virtualização. “É preciso analisar sua organização e decidir o que você precisa hoje e o que vai precisar em termos de infraestrutura no futuro”, explica.
5- Apenas faça
Todas apresentações em PowerPoint do mundo podem não convencer seu chefe. Em alguns casos, é necessário apenas tomar a iniciativa. Levando em conta, sempre, que quanto menor o risco, melhor.
Mark Zwartz, gerente de TI de um grupo formado por três instituições financeiras de uma mesma família de Chicago, nos Estados Unidos, aprendeu isso quanto tentou virtualizar o data center da companhia.
Toda decisão de TI precisava passar pelo controle de cada uma das instituições. Nenhum dos executivos entendia de tecnologia e não manifestava vontade de aprender. Para eles, visitar Zwartz era como fazer um check-up anual no médico. As únicas vezes que o gerente se encontrava com um dos superiores era se aparecia algum problema.
Os planos de continuidade de negócios do grupo dependiam de um site de alta disponibilidade que espelhasse o data center primário. Dessa forma, os funcionários podiam acessar os dados de casa em situações de desastre. Mas, o contrato do site estava terminando e testes com o Microsoft SharePoint e com servidores Exchange falharam. O data center estava em sua máxima capacidade de espaço e os servidores eram velhos. Renovar os contratos de manutenção custaria praticamente a mesma coisa que substituir todas as máquinas.
Zwartz sabia que a solução para muitos dos seus problemas estava na virtualização. Mas, explicar o que isso significa para seus chefes era praticamente impossível. O gerente iniciou, então, uma campanha a favor da tecnologia em 2007. Começou apresentando a seus superiores uma contagem regressiva de quanto faltava para que os servidores de e-mail chegassem ao limite de capacidade.
Fotos de servidores físicos ao lado de servidores virtuais foram mostradas, juntamente com ilustrações sobre o custo de derrubar paredes para construir um data center maior. Zwartz enviou aos chefes artigos sobre a tecnologia e links para demonstrações na web. Em abril de 2008, quando reclamações sobre o e-mail, o ar condicionado e problemas de espaço começaram a fazer volume, ele conseguiu uma reunião de 90 minutos com os superiores.
No final das contas, o gerente conseguiu convencer uma das empresas a virtualizar seus servidores. As outras duas estão esperando para ver os resultados. Ou seja, às vezes é preciso trabalhar duro para vender os benefícios de mudanças tecnológicas sem oprimir os tomadores de decisão com detalhes técnicos.
“Os resultados obtidos com o projeto devem estar claros para o CEO sem que ele tenha de ler uma novela sobre tecnologia”, diz Glenn Phillips, presidente da consultoria Forte Online. “Se você não consegue traduzir a língua ‘nerd’ para o português, chame alguém que consiga”, completa Phillips.
6- Mate seus projetos preferidos
Algumas vezes, para aprovar um projeto importante é preciso “matar” alguns de seus projetos preferidos. A habilidade de escolher as iniciativas que trazem mais benefícios para os negócios vai garantir a você mais suporte para seus planos quando os tempos forem difíceis.
Ofereça a oportunidade de cancelar um projeto em troca de outro que seja mais estratégico, sugere Lant, da Blackbaud. “Isso vai mostrar que você acredita no valor da iniciativa e está disposto a se sacrificar por ela”, afirma.
É preciso estar disposto a analisar friamente cada novo projeto, mesmo aquele que seja tão querido, explica Johanna Rothman, presidente da Rothman Consulting Group e autora do livro 'Manage It!: Your Guide to Modern, Pragmatic Project Management', ainda sem edição em português.
“Seja honesto e questione cada iniciativa”, afirma Johanna. Gestores tendem a financiar com mais convicção seus projetos se eles acreditarem que você está mais alinhado com a organização como um todo do que apenas com seu departamento.
O problema é que gerentes de tecnologia tendem a matar as iniciativas erradas, como projetos de longo prazo, que custam mais dinheiro, em detrimento de planos de curto prazo que produzem ganhos rápidos. Em muitos casos, o sucesso dos pequenos projetos depende de outros dois ou três que foram cortados. É fundamental olhar para todo o portfólio de projetos e selecionar aqueles que estão mais perto dos objetivos estratégicos da empresa.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Pane tira do ar internet e sistemas da Polícia Civil, Detran e Poupatempo
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009, 20h15 - TI Inside
Uma pane afetou nesta sexta-feira, 6, os serviços de internet e alguns sistemas de informática de órgãos públicos de São Paulo e prejudicou o atendimento principalmente da Polícia Civil, Detran e Poupatempo, de acordo com a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp).
Segundo a empresa, a pane ocorreu às 14h45 por um problema interno que provocou a queda no suprimento de energia elétrica do data center, localizado em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Embora até às 17h25, quando a energia foi restabelecida, a empresa não tenha descoberto o que ocorreu, o gerente de comunicação da Prodesp, Carlos Barreira, afirmou que o problema não foi causado por falta de energia. Ainda de acordo com ele, o acesso à rede e a normalização dos sites estaduais que também foram afetados começou a retornar gradualmente a partir das 18h.
Barreira esclareceu que a queda da internet não teve qualquer relação com os 14 mil links de acesso fornecidos pela Telefônica para a rede de comunicação do governo do estado, a Intragov. Ele garantiu que a rede possui um sistema de contingência e disse que a companhia agora vai investigar o que ocorreu, já que ele não funcionou.
Uma pane afetou nesta sexta-feira, 6, os serviços de internet e alguns sistemas de informática de órgãos públicos de São Paulo e prejudicou o atendimento principalmente da Polícia Civil, Detran e Poupatempo, de acordo com a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp).
Segundo a empresa, a pane ocorreu às 14h45 por um problema interno que provocou a queda no suprimento de energia elétrica do data center, localizado em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Embora até às 17h25, quando a energia foi restabelecida, a empresa não tenha descoberto o que ocorreu, o gerente de comunicação da Prodesp, Carlos Barreira, afirmou que o problema não foi causado por falta de energia. Ainda de acordo com ele, o acesso à rede e a normalização dos sites estaduais que também foram afetados começou a retornar gradualmente a partir das 18h.
Barreira esclareceu que a queda da internet não teve qualquer relação com os 14 mil links de acesso fornecidos pela Telefônica para a rede de comunicação do governo do estado, a Intragov. Ele garantiu que a rede possui um sistema de contingência e disse que a companhia agora vai investigar o que ocorreu, já que ele não funcionou.
Maioria dos tribunais não disponibiliza informações processuais na internet
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009, 20h12 - TI Inside
O Comitê de Gestão dos Sistemas Informatizados do Poder Judiciário (CGTI) apresentou, em reunião no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na quinta-feira, 5, diagnóstico que mostra a situação do Judiciário brasileiro em relação à informatização. Os dados servirão de subsídios para que o CNJ desenvolva sistemas que agilizem o julgamento dos processos. O diagnóstico apontou as carências dos tribunais nessa área e possibilitará a definição de soluções e prioridades.
O secretário-geral do CNJ, Álvaro Ciarlini, adiantou que a Justiça de primeiro grau terá prioridade para investimentos. “Dentre as medidas que nós estamos priorizando, encontra-se o investimento mais acentuado no primeiro grau de jurisdição, no juiz de primeiro grau. Nós pretendemos destinar mais equipamentos e definir também sistemas informatizados para que haja uma melhora no nível de eficiência dos trabalhos que são feitos pelos juízes”, afirmou.
Dentre os principais dados apresentados, está o fato de que a maioria dos tribunais não disponibilizar informações processuais na internet. Nos Tribunais de Justiça, 76,72% não fornecem esse acesso e, na Justiça de primeiro grau, 73,53%. Com relação ao planejamento estratégico voltado para a área de tecnologia da informação, 37% dos tribunais não têm projetos em vigor nesse sentido.
Outra informação apresentada no diagnóstico diz respeito à falta de integração entre os sistemas das Varas e dos Tribunais de Justiça. No questionário encaminhado pelo comitê, 41,57% responderam que essa integração não existe. O mesmo percentual também informou não disponibilizar a íntegra dos atos processuais na internet.
Uniformização de critérios
O secretário-geral informou que o CNJ pretende uniformizar critérios para aquisição de equipamentos na área de tecnologia da informação. Segundo ele, nos sistemas desenvolvidos pela Justiça Federal e do Trabalho “existe um bom nível de informatização e há uma uniformidade de situações”. Porém, ele afirmou que na Justiça estadual há uma grande disparidade.
Ciarlini ressaltou que o conselho tem investido bastante nessa área. “Nós estamos investindo maciçamente inclusive com a doação de equipamentos de informática para os tribunais e estamos também priorizando a cessão de sistemas informatizados para os tribunais para que possam melhorar a qualidade do serviço que é prestado à população”, disse.
O integrante do comitê e membro da Comissão de Avaliação dos Projetos de informatização do Conselho Superior da Justiça do trabalho, desembargador Cláudio Brandão, avalia que o uso da tecnologia pela Justiça vai agilizar a atividade judicial. “A tecnologia possibilita o acesso à informação de modo imediato, transparente e claro”, disse. Segundo o desembargador, essa tecnologia acelera a troca de informações “e permite também a obtenção de todos os dados estatísticos da atividade dos juízes, das varas e dos tribunais”.
O desembargador informou que o trabalho do comitê será utilizado para classificar os tribunais a partir de seus tamanhos e necessidades na área de tecnologia da informação. O resultado irá ajudar na definição das ações estratégicas do CNJ para atendimento das carências desses tribunais.
O Comitê de Gestão dos Sistemas Informatizados do Poder Judiciário (CGTI) apresentou, em reunião no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na quinta-feira, 5, diagnóstico que mostra a situação do Judiciário brasileiro em relação à informatização. Os dados servirão de subsídios para que o CNJ desenvolva sistemas que agilizem o julgamento dos processos. O diagnóstico apontou as carências dos tribunais nessa área e possibilitará a definição de soluções e prioridades.
O secretário-geral do CNJ, Álvaro Ciarlini, adiantou que a Justiça de primeiro grau terá prioridade para investimentos. “Dentre as medidas que nós estamos priorizando, encontra-se o investimento mais acentuado no primeiro grau de jurisdição, no juiz de primeiro grau. Nós pretendemos destinar mais equipamentos e definir também sistemas informatizados para que haja uma melhora no nível de eficiência dos trabalhos que são feitos pelos juízes”, afirmou.
Dentre os principais dados apresentados, está o fato de que a maioria dos tribunais não disponibilizar informações processuais na internet. Nos Tribunais de Justiça, 76,72% não fornecem esse acesso e, na Justiça de primeiro grau, 73,53%. Com relação ao planejamento estratégico voltado para a área de tecnologia da informação, 37% dos tribunais não têm projetos em vigor nesse sentido.
Outra informação apresentada no diagnóstico diz respeito à falta de integração entre os sistemas das Varas e dos Tribunais de Justiça. No questionário encaminhado pelo comitê, 41,57% responderam que essa integração não existe. O mesmo percentual também informou não disponibilizar a íntegra dos atos processuais na internet.
Uniformização de critérios
O secretário-geral informou que o CNJ pretende uniformizar critérios para aquisição de equipamentos na área de tecnologia da informação. Segundo ele, nos sistemas desenvolvidos pela Justiça Federal e do Trabalho “existe um bom nível de informatização e há uma uniformidade de situações”. Porém, ele afirmou que na Justiça estadual há uma grande disparidade.
Ciarlini ressaltou que o conselho tem investido bastante nessa área. “Nós estamos investindo maciçamente inclusive com a doação de equipamentos de informática para os tribunais e estamos também priorizando a cessão de sistemas informatizados para os tribunais para que possam melhorar a qualidade do serviço que é prestado à população”, disse.
O integrante do comitê e membro da Comissão de Avaliação dos Projetos de informatização do Conselho Superior da Justiça do trabalho, desembargador Cláudio Brandão, avalia que o uso da tecnologia pela Justiça vai agilizar a atividade judicial. “A tecnologia possibilita o acesso à informação de modo imediato, transparente e claro”, disse. Segundo o desembargador, essa tecnologia acelera a troca de informações “e permite também a obtenção de todos os dados estatísticos da atividade dos juízes, das varas e dos tribunais”.
O desembargador informou que o trabalho do comitê será utilizado para classificar os tribunais a partir de seus tamanhos e necessidades na área de tecnologia da informação. O resultado irá ajudar na definição das ações estratégicas do CNJ para atendimento das carências desses tribunais.
Nível de segurança de redes sem fio de varejistas ainda é baixo, aponta pesquisa
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009, 20h13 - TI Inside
A segunda pesquisa anual AirDefense sobre Segurança de Redes Sem Fio para o Varejo, realizada pela divisão de Mobilidade Corporativa da Motorola, aponta que 44% dos dispositivos sem fio utilizados em lojas de varejo, como notebooks, computadores móveis e leitores de código de barras podem estar com a segurança em risco. Apesar de alto, o índice teve uma redução significativa, se comparado ao levantamento de 2007, que mostrou vulnerabilidades de segurança em 85% dos dispositivos sem fio.
O estudo inclui uma análise sobre a segurança de dados sem fio em mais de 4 mil estabelecimentos, em cidades com alta concentração de comércio varejista, como Atlanta, Boston, Chicago, Los Angeles, Nova York e São Francisco, nos Estados Unidos; Paris, na França; Seul, na Coreia do Sul; e Sydney, na Austrália.
Segunda a Motorola, as vulnerabilidades de segurança em redes sem fio normalmente ocorrem em razão de um sistema fraco de criptografia, vazamento de dados, pontos de acesso configurados de forma incorreta e licenças de ponto de acesso desatualizadas. Um dos fatores quase imperceptíveis pelos grandes varejistas é a abordagem generalizada com relação à tecnologia sem fio. Usando soluções de mesma tecnologia, configuração e recursos segurança em um estabelecimento, a vulnerabilidade atinge toda a loja, o que a torna suscetível a ataques e também a desconformidades com relação à indústria de cartões de pagamento (PCI).
Para a realização da pesquisa foram monitorados 7.940 pontos de acesso – o hardware que conecta dispositivos wireless a redes de computadores com cabeamento convencional – e descobriu que 32% deles não eram criptografados, enquanto em 2008, esse número era de 26%. Com os mesmos resultados obtidos no ano passado, 25% dos pontos de acesso continuavam usando o WEP (Wired Equivalent Privacy), com privacidade equivalente ao padrão das redes convencionais, que é o protocolo mais vulnerável para criptografia de dados. A versão 2.1 do PCI Data Security Standard (DSS) proíbe novas implementações de WEP no ambiente CDE (Cardholder Data Environment), que estará disponível a partir de 31 de março, e vai exigir a eliminação de WEP em CDE a partir de 30 de junho de 2010.
A segunda pesquisa anual AirDefense sobre Segurança de Redes Sem Fio para o Varejo, realizada pela divisão de Mobilidade Corporativa da Motorola, aponta que 44% dos dispositivos sem fio utilizados em lojas de varejo, como notebooks, computadores móveis e leitores de código de barras podem estar com a segurança em risco. Apesar de alto, o índice teve uma redução significativa, se comparado ao levantamento de 2007, que mostrou vulnerabilidades de segurança em 85% dos dispositivos sem fio.
O estudo inclui uma análise sobre a segurança de dados sem fio em mais de 4 mil estabelecimentos, em cidades com alta concentração de comércio varejista, como Atlanta, Boston, Chicago, Los Angeles, Nova York e São Francisco, nos Estados Unidos; Paris, na França; Seul, na Coreia do Sul; e Sydney, na Austrália.
Segunda a Motorola, as vulnerabilidades de segurança em redes sem fio normalmente ocorrem em razão de um sistema fraco de criptografia, vazamento de dados, pontos de acesso configurados de forma incorreta e licenças de ponto de acesso desatualizadas. Um dos fatores quase imperceptíveis pelos grandes varejistas é a abordagem generalizada com relação à tecnologia sem fio. Usando soluções de mesma tecnologia, configuração e recursos segurança em um estabelecimento, a vulnerabilidade atinge toda a loja, o que a torna suscetível a ataques e também a desconformidades com relação à indústria de cartões de pagamento (PCI).
Para a realização da pesquisa foram monitorados 7.940 pontos de acesso – o hardware que conecta dispositivos wireless a redes de computadores com cabeamento convencional – e descobriu que 32% deles não eram criptografados, enquanto em 2008, esse número era de 26%. Com os mesmos resultados obtidos no ano passado, 25% dos pontos de acesso continuavam usando o WEP (Wired Equivalent Privacy), com privacidade equivalente ao padrão das redes convencionais, que é o protocolo mais vulnerável para criptografia de dados. A versão 2.1 do PCI Data Security Standard (DSS) proíbe novas implementações de WEP no ambiente CDE (Cardholder Data Environment), que estará disponível a partir de 31 de março, e vai exigir a eliminação de WEP em CDE a partir de 30 de junho de 2010.
Contratação temporária de gestores de TI ganha força no País
São Paulo - Com orçamentos restritos, contratações definitivas estão congeladas. Alternativa é recorrer a recrutamento por projetos.
Por Tatiana Americano, editora-executiva da CIO
04 de fevereiro de 2009 - 16h28
Com a crise financeira internacional, as contratações de novos profissionais para a área de TI foram riscadas das estratégias de boa parte das organizações. Pelo contrário, muitos gestores se viram obrigados a cortar uma parte da equipe, com o objetivo de atender orçamentos e faturamentos mais enxutos.
"Existe um controle muito mais rígido do headcount. Assim, as contratações estão congeladas, enquanto a carga de trabalho continua muito grande para as equipes", analisa Ricardo Basaglia, gerente da divisão de TI da Michael Page no Brasil, que atua com recrutamento de profissionais. "Isso obriga as empresas a encontrarem alternativas para a contratação de pessoas", complementa o gerente.
Em resposta a essa demanda, Basaglia conta que a Michael Page decidiu trazer para o País um serviço que já oferece na Europa: a contratação temporária de altos executivos. A iniciativa tem como intuito atender às organizações que precisam de um profissional capacitado, mas para atuar em um projeto específico e que tenha duração definida.
Ainda segundo o gerente, desde o lançamento dessa nova modalidade de contratação, em janeiro, a maior demanda tem sido por profissionais de liderança na área de TI. "O que faz sentido, uma vez que as equipes de tecnologia já trabalham com esse modelo de prestação de serviços e isso nada mais é do que uma evolução da terceirização", considera Basaglia..
Sobre os benefícios de uma empresa contratar um profissional por meio da Michael Page e não fazer isso diretamente, o especialista justifica: "nós damos garantias de que, no futuro, essa companhia não vai ter de arcar com ativos trabalhistas."
Para tanto, o modelo desenvolvido pela empresa de recrutamento prevê que os profissionais temporários sejam registrados como funcionários da Michael Page, mas atuem como prestadores de serviços para um determinado cliente.
"Um outro diferencial é que nós já temos um know how muito grande para o recrutamento dos profissionais mais adequados a cada projeto", ressalta Basaglia. Ainda segundo ele, para prestar o serviço, a Michael Page cobra um porcentual fixo sobre o salário pago aos executivos durante o projeto.
Quanto ao perfil dos profissionais que mais se ajustam a essa modalidade de trabalho temporário, a empresa de recrutamento informa que busca executivos disciplinados, uma vez que os projetos precisam ser realizados no prazo; e que sejam auto-motivados, já que, na maior parte das vezes, essas pessoas não contam com um apoio integral dos altos executivos da organização.
Por Tatiana Americano, editora-executiva da CIO
04 de fevereiro de 2009 - 16h28
Com a crise financeira internacional, as contratações de novos profissionais para a área de TI foram riscadas das estratégias de boa parte das organizações. Pelo contrário, muitos gestores se viram obrigados a cortar uma parte da equipe, com o objetivo de atender orçamentos e faturamentos mais enxutos.
"Existe um controle muito mais rígido do headcount. Assim, as contratações estão congeladas, enquanto a carga de trabalho continua muito grande para as equipes", analisa Ricardo Basaglia, gerente da divisão de TI da Michael Page no Brasil, que atua com recrutamento de profissionais. "Isso obriga as empresas a encontrarem alternativas para a contratação de pessoas", complementa o gerente.
Em resposta a essa demanda, Basaglia conta que a Michael Page decidiu trazer para o País um serviço que já oferece na Europa: a contratação temporária de altos executivos. A iniciativa tem como intuito atender às organizações que precisam de um profissional capacitado, mas para atuar em um projeto específico e que tenha duração definida.
Ainda segundo o gerente, desde o lançamento dessa nova modalidade de contratação, em janeiro, a maior demanda tem sido por profissionais de liderança na área de TI. "O que faz sentido, uma vez que as equipes de tecnologia já trabalham com esse modelo de prestação de serviços e isso nada mais é do que uma evolução da terceirização", considera Basaglia..
Sobre os benefícios de uma empresa contratar um profissional por meio da Michael Page e não fazer isso diretamente, o especialista justifica: "nós damos garantias de que, no futuro, essa companhia não vai ter de arcar com ativos trabalhistas."
Para tanto, o modelo desenvolvido pela empresa de recrutamento prevê que os profissionais temporários sejam registrados como funcionários da Michael Page, mas atuem como prestadores de serviços para um determinado cliente.
"Um outro diferencial é que nós já temos um know how muito grande para o recrutamento dos profissionais mais adequados a cada projeto", ressalta Basaglia. Ainda segundo ele, para prestar o serviço, a Michael Page cobra um porcentual fixo sobre o salário pago aos executivos durante o projeto.
Quanto ao perfil dos profissionais que mais se ajustam a essa modalidade de trabalho temporário, a empresa de recrutamento informa que busca executivos disciplinados, uma vez que os projetos precisam ser realizados no prazo; e que sejam auto-motivados, já que, na maior parte das vezes, essas pessoas não contam com um apoio integral dos altos executivos da organização.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Com baixo investimento, empresas dinamizam processos e cortam custos
Conheça 5 casos de sucesso de companhias que, com orçamentos reduzidos, conseguiram grandes resultados.
Por Rodrigo Afonso, repórter do COMPUTERWORLD
04 de fevereiro de 2009 - 16h33
Nem sempre é necessário reservar um percentual vultoso do orçamento de TI da empresa para garantir grandes resultados, tanto no que diz respeito à redução de despesas quanto na eficiência de atividades essenciais à sobrevivência do negócio. O mercado tem diversos casos de corporações que implantaram soluções com sucesso, sem comprometer seu fluxo de caixa. Conheça agora cinco dessas histórias:
Virtualização
Servidores virtualizados baixam custos e aumentam eficiência administrativa
Como todo grande grupo de escolas, a Rede Metodista do Sul necessita manter um parque tecnológico considerável nas unidades: são cerca de 1.300 PCs, distribuídos pelos setores administrativo, atendimento, bibliotecas e laboratórios. Como é uma instituição de ensino, as máquinas são utilizadas de forma bastante intensa e precisam de manutenção constante, principalmente aquelas destinadas aos alunos.
No ano passado, a instituição sentiu a necessidade de renovar 300 máquinas utilizadas por estudantes, mas constatou que se fizesse na forma tradicional, gastaria cerca de 1 milhão de reais e manteria as dificuldades de administrar a rede. “A virtualização dessas máquinas surgiu como uma opção para investir menos na renovação da infraestrutura, enxugar a equipe de manutenção em 25% e garantir maior eficiência na administração das máquinas uma vez que a gestão é centralizada” avalia Carlos Turk, gerente de TI da Rede Metodista.
A utilização de sistemas multiusuário da Ory reduziu os custos a um patamar em torno de 1,8 mil reais por terminal, contra 3,3 mil reais se a rede escolar persistisse no método tradicional. Em uma estrutura como a da Rede Metodista, os gastos com energia elétrica caíram de cerca de 7,5 mil reais para 1,8 mil reais. E a conta total com manutenção, que ficaria em torno de 17 mil reais mensais, caiu para 6 mil reais com a virtualização.
Com a solução, cada servidor é ligado a um host que abriga as licenças de uso de aplicativos. Como os sistemas Ory multiplicam a máquina para cinco terminais, a ferramenta também resulta em economia com software.
“Os ganhos financeiros ficarão maiores com o tempo de uso, uma vez que a atualização é necessária somente no servidor. Mas, além disso, ganhamos em desempenho dos equipamentos e compartilhamento das informações de segurança. Com isso, já planejamos expandir o uso das máquinas para a área administrativa da empresa”, revela Turk.
SaaS
Orolix garante salto de qualidade de atendimento ao usuário
A Orolix, provedor gratuito de Internet, apresentou um grande crescimento em sua base de usuários: 50% em 2007 e um crescimento atual que varia entre 2% a 2,5% ao mês. Com o aumento do número de usuários, cresceu também a demanda por atendimento, que costumava ser realizado de maneira manual: a empresa recebia e-mails, respondia e não possuía nenhum tipo de controle sobre a qualidade e a efetiva resolução dos problemas.
Para melhorar esse processo, garantindo a ele um caráter mais profissional, a empresa optou por uma ferramenta de CRM da Salesforce, que é acessada via Internet e roda diretamente nos servidores do fornecedor, sem qualquer impacto na infraestrutura de TI que a Orolix já possuía. Segundo Juliano Olímpio, coordenador de atendimento da empresa, o baixo investimento (cerca de 3,3 mil reais por mês), reverteu-se em grande melhoria de qualidade de atendimento e de diversos outros aspectos na gestão da organização.
“Hoje temos indicadores precisos sobre os problemas de atendimento e podemos tomar ações efetivas para evitá-los. Isso está gerando aumento gradativo da satisfação e retenção dos usuários”, afirma Olímpio.
Outro grande benefício foi o tempo de resposta das solicitações. Com uma equipe de atendimento 30% menor em relação a 2007, esse número caiu de 48 horas anteriores à implantação da solução para 20 horas atualmente. “Além disso, é possível administrar a demanda estabelecendo ordem de prioridades e fixar prazos máximos de retorno com base na urgência de cada contato”, complementa o gerente de atendimento.
Cloud computing
Camiseteria.com dobra infraestrutura
A infraestrutura da Camiseteria.com, empresa que atua no setor de venda de camisetas estampadas pela Internet, já estava terceirizada: a empresa utilizava um servidor dedicado para ter atendida suas necessidades de armazenamento. Apesar disso, já estava de olho na tendência de cloud computing e no retorno que sua utilização poderia trazer.
Com o crescimento dos negócios e a necessidade de expansão de sua infraestrutura, a oferta de cloud chegou ao mercado no momento certo. A empresa adotou solução da Locaweb e conseguiu dobrar a infraestrutura disponível com basicamente o mesmo investimento direcionado a servidores dedicados, que estava na faixa de 1,5 mil reais a 2 mil reais por mês.
“Além de ganhar agilidade no gerenciamento dos servidores, que é feito pela própria Locaweb, conseguimos essa expansão de infraestrutura sem gastos adicionais. Além disso, a solução oferece maior flexibilidade para expansões futuras, sem nenhum impacto no andamento cotidiano dos nossos negócios”, afirma Fábio Seixas, sócio-diretor da Camiseteria.
Além do armazenamento dados, todas as aplicações necessárias ao negócio passaram a rodar na nuvem, como loja virtual, controle de cobrança, pagamento e estoque. “Na empresa nós só precisamos gerenciar a estrutura dessas aplicações”, diz Seixas.
Terceirização
Consolidação dos sistemas de segurança gera grandes resultados
Quando o assunto é terceirização para obtenção de bons resultados, até as empresas que trabalham com TI têm a ganhar. É o caso da ICI, uma organização que desenvolve sistemas inteligentes para gestão governamental, que implementou o rootNet, solução de segurança da Oxxys.
O principal problema da organização era a gestão descentralizada de segurança e a análise das discrepâncias ocorridas na rede. Além disso, os spams e acessos a sites não produtivos e de risco deixavam as redes vulneráveis, com vírus explorando informações em tempo real e consumindo banda.
“90% dos aplicativos e sistemas de missão crítica do ICI dependem da rede de dados. O não cumprimento do serviço por problemas internos pode acarretar em perda de vendas, insatisfação dos clientes, aumento de custos e diminuição de produtividade”, afirma Renato Rodrigues, diretor técnico da empresa.
Com investimento mensal de 10 mil reais para a locação da ferramenta, a empresa conseguiu identificar os pontos críticos. Após analisar os relatórios do rootNet, a organização adicionou sites a blacklist e implementou uma solução centralizada de antivírus. Com isso, a rede teve seus recursos economizados em 20% e a expansão da infraestrutura pôde ser adiada. O ganho total foi de aproximadamente 30 mil reais por mês.
“Hoje, após a resolução dos problemas, temos um monitoramento preventivo em tempo real, de todos os indicadores que influenciam diretamente no desempenho da rede e, sobretudo, na segurança das informações”, diz Rodrigues.
Comunicação
Le Postiche derruba contas telefônicas com VoIP
Com uma estrutura que conta com 960 colaboradores entre funcionários administrativos e da rede de lojas próprias, a empresa de varejo Le Postiche tinha contas de telefone que somavam entre 55 mil reais e 58 mil reais mensais em 2007. A rede contava com uma estrutura que incluía linhas de telefonia tradicional, além de um sistema de comunicação via rádio.
Durante um processo de mudanças internas na empresa, que incluiu uma revisão dos custos, a organização decidiu pela implantação de um sistema VoIP para todas as ligações originadas da empresa, com a solução da Brastel, que instala equipamentos ATA no PABX da empresa e na conexão de banda larga. O serviço inclui ligações gratuitas entre os telefones da empresa e tarifas mais baixas para as ligações externas.
Após realizar testes em lojas e escritórios durante três meses, a Le Postiche implantou o sistema e notou resultados bastante animadores. “Além da tarifa das ligações, o único custo adicional são os 18 reais pagos pelo aluguel de cada equipamento ATA dos quais necessitamos. A conta de telefonia caiu para algo em torno de 38 mil reais mensais”, afirma Elizabeth Oliveira, gerente administrativa da Le Postiche.
Segundo Elizabeth, os gastos podem cair ainda mais. “Estamos em um processo de educação de todos os funcionários para que façam as ligações da maneira mais vantajosa financeiramente para a empresa. Faz apenas um ano que o sistema é utilizado e resultados ainda melhores estão por vir”, afirma a gerente.
Por Rodrigo Afonso, repórter do COMPUTERWORLD
04 de fevereiro de 2009 - 16h33
Nem sempre é necessário reservar um percentual vultoso do orçamento de TI da empresa para garantir grandes resultados, tanto no que diz respeito à redução de despesas quanto na eficiência de atividades essenciais à sobrevivência do negócio. O mercado tem diversos casos de corporações que implantaram soluções com sucesso, sem comprometer seu fluxo de caixa. Conheça agora cinco dessas histórias:
Virtualização
Servidores virtualizados baixam custos e aumentam eficiência administrativa
Como todo grande grupo de escolas, a Rede Metodista do Sul necessita manter um parque tecnológico considerável nas unidades: são cerca de 1.300 PCs, distribuídos pelos setores administrativo, atendimento, bibliotecas e laboratórios. Como é uma instituição de ensino, as máquinas são utilizadas de forma bastante intensa e precisam de manutenção constante, principalmente aquelas destinadas aos alunos.
No ano passado, a instituição sentiu a necessidade de renovar 300 máquinas utilizadas por estudantes, mas constatou que se fizesse na forma tradicional, gastaria cerca de 1 milhão de reais e manteria as dificuldades de administrar a rede. “A virtualização dessas máquinas surgiu como uma opção para investir menos na renovação da infraestrutura, enxugar a equipe de manutenção em 25% e garantir maior eficiência na administração das máquinas uma vez que a gestão é centralizada” avalia Carlos Turk, gerente de TI da Rede Metodista.
A utilização de sistemas multiusuário da Ory reduziu os custos a um patamar em torno de 1,8 mil reais por terminal, contra 3,3 mil reais se a rede escolar persistisse no método tradicional. Em uma estrutura como a da Rede Metodista, os gastos com energia elétrica caíram de cerca de 7,5 mil reais para 1,8 mil reais. E a conta total com manutenção, que ficaria em torno de 17 mil reais mensais, caiu para 6 mil reais com a virtualização.
Com a solução, cada servidor é ligado a um host que abriga as licenças de uso de aplicativos. Como os sistemas Ory multiplicam a máquina para cinco terminais, a ferramenta também resulta em economia com software.
“Os ganhos financeiros ficarão maiores com o tempo de uso, uma vez que a atualização é necessária somente no servidor. Mas, além disso, ganhamos em desempenho dos equipamentos e compartilhamento das informações de segurança. Com isso, já planejamos expandir o uso das máquinas para a área administrativa da empresa”, revela Turk.
SaaS
Orolix garante salto de qualidade de atendimento ao usuário
A Orolix, provedor gratuito de Internet, apresentou um grande crescimento em sua base de usuários: 50% em 2007 e um crescimento atual que varia entre 2% a 2,5% ao mês. Com o aumento do número de usuários, cresceu também a demanda por atendimento, que costumava ser realizado de maneira manual: a empresa recebia e-mails, respondia e não possuía nenhum tipo de controle sobre a qualidade e a efetiva resolução dos problemas.
Para melhorar esse processo, garantindo a ele um caráter mais profissional, a empresa optou por uma ferramenta de CRM da Salesforce, que é acessada via Internet e roda diretamente nos servidores do fornecedor, sem qualquer impacto na infraestrutura de TI que a Orolix já possuía. Segundo Juliano Olímpio, coordenador de atendimento da empresa, o baixo investimento (cerca de 3,3 mil reais por mês), reverteu-se em grande melhoria de qualidade de atendimento e de diversos outros aspectos na gestão da organização.
“Hoje temos indicadores precisos sobre os problemas de atendimento e podemos tomar ações efetivas para evitá-los. Isso está gerando aumento gradativo da satisfação e retenção dos usuários”, afirma Olímpio.
Outro grande benefício foi o tempo de resposta das solicitações. Com uma equipe de atendimento 30% menor em relação a 2007, esse número caiu de 48 horas anteriores à implantação da solução para 20 horas atualmente. “Além disso, é possível administrar a demanda estabelecendo ordem de prioridades e fixar prazos máximos de retorno com base na urgência de cada contato”, complementa o gerente de atendimento.
Cloud computing
Camiseteria.com dobra infraestrutura
A infraestrutura da Camiseteria.com, empresa que atua no setor de venda de camisetas estampadas pela Internet, já estava terceirizada: a empresa utilizava um servidor dedicado para ter atendida suas necessidades de armazenamento. Apesar disso, já estava de olho na tendência de cloud computing e no retorno que sua utilização poderia trazer.
Com o crescimento dos negócios e a necessidade de expansão de sua infraestrutura, a oferta de cloud chegou ao mercado no momento certo. A empresa adotou solução da Locaweb e conseguiu dobrar a infraestrutura disponível com basicamente o mesmo investimento direcionado a servidores dedicados, que estava na faixa de 1,5 mil reais a 2 mil reais por mês.
“Além de ganhar agilidade no gerenciamento dos servidores, que é feito pela própria Locaweb, conseguimos essa expansão de infraestrutura sem gastos adicionais. Além disso, a solução oferece maior flexibilidade para expansões futuras, sem nenhum impacto no andamento cotidiano dos nossos negócios”, afirma Fábio Seixas, sócio-diretor da Camiseteria.
Além do armazenamento dados, todas as aplicações necessárias ao negócio passaram a rodar na nuvem, como loja virtual, controle de cobrança, pagamento e estoque. “Na empresa nós só precisamos gerenciar a estrutura dessas aplicações”, diz Seixas.
Terceirização
Consolidação dos sistemas de segurança gera grandes resultados
Quando o assunto é terceirização para obtenção de bons resultados, até as empresas que trabalham com TI têm a ganhar. É o caso da ICI, uma organização que desenvolve sistemas inteligentes para gestão governamental, que implementou o rootNet, solução de segurança da Oxxys.
O principal problema da organização era a gestão descentralizada de segurança e a análise das discrepâncias ocorridas na rede. Além disso, os spams e acessos a sites não produtivos e de risco deixavam as redes vulneráveis, com vírus explorando informações em tempo real e consumindo banda.
“90% dos aplicativos e sistemas de missão crítica do ICI dependem da rede de dados. O não cumprimento do serviço por problemas internos pode acarretar em perda de vendas, insatisfação dos clientes, aumento de custos e diminuição de produtividade”, afirma Renato Rodrigues, diretor técnico da empresa.
Com investimento mensal de 10 mil reais para a locação da ferramenta, a empresa conseguiu identificar os pontos críticos. Após analisar os relatórios do rootNet, a organização adicionou sites a blacklist e implementou uma solução centralizada de antivírus. Com isso, a rede teve seus recursos economizados em 20% e a expansão da infraestrutura pôde ser adiada. O ganho total foi de aproximadamente 30 mil reais por mês.
“Hoje, após a resolução dos problemas, temos um monitoramento preventivo em tempo real, de todos os indicadores que influenciam diretamente no desempenho da rede e, sobretudo, na segurança das informações”, diz Rodrigues.
Comunicação
Le Postiche derruba contas telefônicas com VoIP
Com uma estrutura que conta com 960 colaboradores entre funcionários administrativos e da rede de lojas próprias, a empresa de varejo Le Postiche tinha contas de telefone que somavam entre 55 mil reais e 58 mil reais mensais em 2007. A rede contava com uma estrutura que incluía linhas de telefonia tradicional, além de um sistema de comunicação via rádio.
Durante um processo de mudanças internas na empresa, que incluiu uma revisão dos custos, a organização decidiu pela implantação de um sistema VoIP para todas as ligações originadas da empresa, com a solução da Brastel, que instala equipamentos ATA no PABX da empresa e na conexão de banda larga. O serviço inclui ligações gratuitas entre os telefones da empresa e tarifas mais baixas para as ligações externas.
Após realizar testes em lojas e escritórios durante três meses, a Le Postiche implantou o sistema e notou resultados bastante animadores. “Além da tarifa das ligações, o único custo adicional são os 18 reais pagos pelo aluguel de cada equipamento ATA dos quais necessitamos. A conta de telefonia caiu para algo em torno de 38 mil reais mensais”, afirma Elizabeth Oliveira, gerente administrativa da Le Postiche.
Segundo Elizabeth, os gastos podem cair ainda mais. “Estamos em um processo de educação de todos os funcionários para que façam as ligações da maneira mais vantajosa financeiramente para a empresa. Faz apenas um ano que o sistema é utilizado e resultados ainda melhores estão por vir”, afirma a gerente.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
CIO da Schneider mostra como renegociar contratos de serviços
Para David Patzwald, executivos responsáveis pela área de TI precisam tomar cuidados básicos na hora de renegociar com fornecedores, o que podem evitar frustrações.
Por Diane Frank CIO (EUA)
01 de dezembro de 2008 - 14h56
Sentar com um fornecedor para renegociar um contrato de serviços existente pode ser uma tarefa desafiadora. A partir de sua própria experiência, David Patzwald, CIO da Schneider Eletric North America, criou algumas estratégias para não transformar as sessões de negociação com os fabricantes em mais uma experiência frustrante para o principal executivo de TI da empresa.
A primeira dica de Patzwald diz respeito aos participantes das reuniões para renegociar contratos. Ele sugere não ter apenas pessoas de TI na negociação. Isso porque, por mais que o CIO tenha claro seus objetivos, o fornecedor costuma se comportar de forma mais profissional na frente de um executivo sênior da empresa e que não seja da área de tecnologia, mas, sim, esteja preocupado com o negócio.
Outra sugestão do executivo é: estabeleça métricas saudáveis para os dois lados (cliente e fornecedor). Apesar de uma renegociação ser sempre difícil, ela nunca deve extrapolar metas - financeiras e emocionais - satisfatórias para o usuários e para o prestador do serviço. Quando um dos lados se sobressai ao outro, segundo Patzwald, um contrato falha. Para tanto, ele cita o caso no qual, para entregar as soluções de forma ágil ao cliente, o fabricante abre mão da qualidade.
A terceira e última dica do executivo diz respeito a incluir a opinião do fornecedor. Apesar do CIO ser o responsável pela decisão final de qualquer projeto de TI, quando ele considera mudanças na aplicação ou novas iniciativas, deveria ouvir a opinião do fornecedor que vai atuar no projeto para ver se faz sentido, ou não.
Por Diane Frank CIO (EUA)
01 de dezembro de 2008 - 14h56
Sentar com um fornecedor para renegociar um contrato de serviços existente pode ser uma tarefa desafiadora. A partir de sua própria experiência, David Patzwald, CIO da Schneider Eletric North America, criou algumas estratégias para não transformar as sessões de negociação com os fabricantes em mais uma experiência frustrante para o principal executivo de TI da empresa.
A primeira dica de Patzwald diz respeito aos participantes das reuniões para renegociar contratos. Ele sugere não ter apenas pessoas de TI na negociação. Isso porque, por mais que o CIO tenha claro seus objetivos, o fornecedor costuma se comportar de forma mais profissional na frente de um executivo sênior da empresa e que não seja da área de tecnologia, mas, sim, esteja preocupado com o negócio.
Outra sugestão do executivo é: estabeleça métricas saudáveis para os dois lados (cliente e fornecedor). Apesar de uma renegociação ser sempre difícil, ela nunca deve extrapolar metas - financeiras e emocionais - satisfatórias para o usuários e para o prestador do serviço. Quando um dos lados se sobressai ao outro, segundo Patzwald, um contrato falha. Para tanto, ele cita o caso no qual, para entregar as soluções de forma ágil ao cliente, o fabricante abre mão da qualidade.
A terceira e última dica do executivo diz respeito a incluir a opinião do fornecedor. Apesar do CIO ser o responsável pela decisão final de qualquer projeto de TI, quando ele considera mudanças na aplicação ou novas iniciativas, deveria ouvir a opinião do fornecedor que vai atuar no projeto para ver se faz sentido, ou não.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Pesquisa mostra que uso da tecnologia reduz riscos de complicações em hospitais
Framinghan - Estudo feito nos Estados Unidos aponta relação entre o nível de adoção tecnológica e a redução das taxas de mortalidade e complicações médicas em instituições de saúde.
Por COMPUTERWORLD/EUA
02 de fevereiro de 2009 - 16h50
A adoção de tecnologias que ajudam médicos e enfermeiras a automatizar suas tarefas pode ser a diferença entre a vida e a morte de seus pacientes. É o que aponta um recente estudo realizado com mais de 167 mil pessoas em 41 hospitais dos Estados Unidos.
Segundo a pesquisa, publicada na semana passada no jornal especializado em assuntos médicos Archives of Internal Medicine, hospitais com notas, registros de entrada e suporte para decisões clínicas automatizados enfrentam menos complicações, taxas de mortalidade menores e, ainda, custos reduzidos, em comparação com estabelecimentos onde o papel é mais utilizado. O estudo é de autoria do Dr. Ruben Amarasinghan, professor assistente do Southwestern Medical Centar, na Universidade do Texas.
Comparando os índices de mortalidade, complicações médicas, períodos de internação e custos, Amarasinghan concluiu que hospitais com níveis de automação mais elevados economizaram 1, 7 mil dólar por paciente em procedimentos como a cirurgias para colocação de pontes de safena.
A pesquisa considerou quatro condições médicas comuns — ataques cardíacos, cirurgia para colocação de pontes de safena, pneumonia e insuficiência cardíaca — e como a tecnologia foi usada pra automatizar o tratamento. Uma ferramenta de análise foi usada para medir a automação em áreas em que, normalmente, são usados formulários em papel, como registros dos pacientes e resultados de exames. Médicos também foram questionados sobre a eficiência e a facilidade de uso dos sistemas.
Para medir o nível tecnológico, foi usada uma escala de 100 pontos. Um incremento de 10 pontos na escala mostrou uma diminuição de 15% nas mortes, de acordo com a pesquisa. Hospitais com este nível de adoção tecnológica apresentaram taxa de mortalidade de 1,4%, contra 1,9% dos hospitais com nível zero. “Os números sugerem que para cada grupo de mil pacientes, menos de cinco faleceram em hospitais com mais automação”, afirma o estudo.
Sistemas de registros de entradas de pacientes automatizados geraram uma queda de 9% nos riscos de ataques cardíacos e de 55% na necessidade de cirurgias para colocação de pontes de safena. Ao mesmo tempo, sistemas desenvolvidos para ajudar na tomada de decisão por médicos e enfermeiras diminuíram em 16% as complicações médicas.
Por COMPUTERWORLD/EUA
02 de fevereiro de 2009 - 16h50
A adoção de tecnologias que ajudam médicos e enfermeiras a automatizar suas tarefas pode ser a diferença entre a vida e a morte de seus pacientes. É o que aponta um recente estudo realizado com mais de 167 mil pessoas em 41 hospitais dos Estados Unidos.
Segundo a pesquisa, publicada na semana passada no jornal especializado em assuntos médicos Archives of Internal Medicine, hospitais com notas, registros de entrada e suporte para decisões clínicas automatizados enfrentam menos complicações, taxas de mortalidade menores e, ainda, custos reduzidos, em comparação com estabelecimentos onde o papel é mais utilizado. O estudo é de autoria do Dr. Ruben Amarasinghan, professor assistente do Southwestern Medical Centar, na Universidade do Texas.
Comparando os índices de mortalidade, complicações médicas, períodos de internação e custos, Amarasinghan concluiu que hospitais com níveis de automação mais elevados economizaram 1, 7 mil dólar por paciente em procedimentos como a cirurgias para colocação de pontes de safena.
A pesquisa considerou quatro condições médicas comuns — ataques cardíacos, cirurgia para colocação de pontes de safena, pneumonia e insuficiência cardíaca — e como a tecnologia foi usada pra automatizar o tratamento. Uma ferramenta de análise foi usada para medir a automação em áreas em que, normalmente, são usados formulários em papel, como registros dos pacientes e resultados de exames. Médicos também foram questionados sobre a eficiência e a facilidade de uso dos sistemas.
Para medir o nível tecnológico, foi usada uma escala de 100 pontos. Um incremento de 10 pontos na escala mostrou uma diminuição de 15% nas mortes, de acordo com a pesquisa. Hospitais com este nível de adoção tecnológica apresentaram taxa de mortalidade de 1,4%, contra 1,9% dos hospitais com nível zero. “Os números sugerem que para cada grupo de mil pacientes, menos de cinco faleceram em hospitais com mais automação”, afirma o estudo.
Sistemas de registros de entradas de pacientes automatizados geraram uma queda de 9% nos riscos de ataques cardíacos e de 55% na necessidade de cirurgias para colocação de pontes de safena. Ao mesmo tempo, sistemas desenvolvidos para ajudar na tomada de decisão por médicos e enfermeiras diminuíram em 16% as complicações médicas.
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