domingo, 17 de janeiro de 2010

Cinco decisões radicais que o CIO pode tomar em 2010

Deixe os usuários escolherem PCs e smartphones, use aplicativos online, adote plataformas de colaboração e trace estratégias de virtualização

InfoWorld/EUA
Publicada em 06 de janeiro de 2010 às 07h50

O ano novo traz oportunidades para virar a página e abandonar hábitos antigos. Para muitos, isso significa buscar mais tempo para cuidar de assuntos pessoas. Na área de TI especificamente, o momento mostra-se ideal para que o CIO abandone velhos modelos de negócio e invista em um relacionamento mais saudável com outras áreas da companhia.

Em um mundo no qual as pessoas usam computadores em casa, a internet virou uma ferramenta cotidiana e no qual as novas gerações entendem mais de tecnologia do que o próprio departamento de TI, talvez seja a hora do CIO esquecer a mentalidade feudal e entrar no século 21. Na prática, isso significa dar mais liberdade de escolha para os usuários no ambiente corporativo.

E se ceder o controle pode ser algo assustador para a maior parte dos gestores de TI, por outro lado, isso tende a deixar que a área cuide do que realmente importa: informação e conectividade.

Seguem cinco resoluções que podem facilitar o trabalho do CIO e de sua equipe em longo prazo e, ainda, tende a tornar os ambientes ainda mais produtivos.

Resolução 1: Deixe os empregados usarem o computador que quiserem. Dê aos usuários um orçamento predeterminado e se eles quiserem um equipamento que extrapole esse valor podem pagar a diferença. Por outro lado, caso não atinjam o orçamento podem usar o resto do dinheiro para investir em outros itens, como monitores.

Os empregados que optarem pelo próprio computador e que fuja das opções padrão criadas pela área de TI também precisam ficar responsáveis por atualizar os sistemas operacionais e aplicativos, enquanto os que escolherem os demais têm todo o suporte da área de tecnologia da informação.

Resolução 2: Deixe os usuários usarem o smartphone que quiserem. Assim como com os computadores, estabeleça padrões de segurança e de acesso para os smartphones. Usuários que preferirem seus dispositivos diferenciados devem gerenciá-los por conta própria. Dê a eles um limite mensal de gastos, assim eles têm de cuidar de contratos, multas por excesso de uso e problemas de serviço.

Resolução 3: migre para aplicativos online. Sempre que possível, explore esse tipo de solução, seja pela intranet ou pela internet. Esses aplicativos não estão ligados a plataformas específicas, isso permite que a TI fique livre de preocupações com fabricantes ou plataformas. Por outro lado, esses aplicativos não exigem manutenção e podem ser facilmente modificados.

Resolução 4: Trace estratégias para o uso de virtualização. Qualquer um que tenha um Mac e usa aplicativos de Windows sabe o que o futuro aguarda: aplicativos e ambientes que podem existir em lugares separados, mas que funcionem como uma experiência unificada.

Ser capaz de rodar aplicativos diferentes é apenas o começo. O mesmo princípio se aplica para separar aplicativos corporativos de aplicativos pessoais, dados corporativos de dados pessoais, dados criptografados de dados sem criptografia, e assim por diante.

Resolução 5: Adoção de plataformas colaborativas. Com as pessoas trabalhando em diversos lugares – em um escritório, em casa, na rua ou em qualquer lugar – as informações que elas compartilham e trocam precisam ser facilmente acessíveis. O e-mail demora para fazer a informação passar de uma pessoa para a outra, então não é o melhor tipo de colaboração.

A implementação de uma plataforma colaborativa não vai só ajudar a melhorar a produtividade e o estilo de trabalho como também vai ajudar a distribuir melhor as tarefas.
(Galen Gruman)


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