sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

11 previsões para a área de TI em 2010

Analistas da indústria fazem análises audaciosas do que pode acontecer com a área de TI ao longo do ano com o reaquecimento da economia.

Por Computerworld/EUA
06 de janeiro de 2010 - 18h08

Pedimos a seis observadores da indústria de TI para fazerem suas previsões para 2010, e analisarem quem sairá vencedor e quem sairá perdedor neste ano. Confira o que dizem analistas e consultores da área de tecnologia da informação nos Estados Unidos:

Pessoal e profissional
As vendas de computadores no mercado corporativo ficaram fracas por um tempo. De fato, a média de idade dos computadores é cinco anos. Nesse tempo, e-readers, smartphones, netbooks e laptops inundaram o mercado com preços agressivos. No fim de 2010, a área de TI deve se sentir oprimida pelo crescimento de empregados de todos os níveis querendo ajuda para conseguir colocar seus próprios produtos para funcionarem em redes corporativas - Rob Enderle, principal analista do Enderle Group.

O fim dos “brindes” na internet
A internet não era um ambiente comercial em seus primeiros 30 anos de existência, estabelecendo um núcleo ético não-lucrativo. O ano de 2010 marcará o fim do “grátis burro” e uma transição para o “grátis inteligente”. Fabricantes sempre darão “amostras grátis”, mas seus principais produtos serão pagos, seja por assinatura ou por micropagamentos. Serviços de banda larga podem introduzir limites de 50 GB por mês, cobrando multas para quem ultrapassar isso - Bo Parker, diretor do PricewaterhouseCoopers.

Cansados do Facebook
Nós veremos as redes sociais diminuírem, mas usuários continuarão usando plataformas para construir a própria marca. Para  a maior parte das pessoas, atualizar o Facebook é tedioso; Twitter exige muito trabalho, mas pode ser um bom meio de se promover, com esforço. LinkedIn está melhorando, muito por causa da seção de respostas: usuários podem se tornar autoridades reconhecidas em assuntos investindo uma hora ou duas por semana postando questões e respostas - Mike Dover, co-autor do livro Wikibrands: Como construir uma imagem em um Mercado controlado pelo consumidor (tradução livre do inglês Wikibrands: How to Build a Brand in a Customer-Controlled Marketplace).

Fim da privacidade
Dez anos atrás, a indústria da privacidade estava crescendo. Em 2010, estamos na extremidade de ter a privacidade deixada de lado com o que nos preocupamos. O gerenciamento vai continuar consumindo a maior parte dos custos. Infelizmente, a comunidade da privacidade não conseguiu transmitir sua mensagem para a linguagem dos negócios. Mais prejudicial é a incapacidade de compreender e participar das preocupações com a privacidade da próxima geração de líderes - Thornton A. May, colunista de Computerworld dos Estados Unidos.

Demora para aumentar o staff
A área de TI nos EUA não vai contratar até o fim do ano, e provavelmente só em 2011, a não ser que tenha uma grande mudança na economia, que atravesse o terceiro ano de instabilidade. Espere que a recuperação seja mais demorada do que outras, aumentando níveis salariais e hablidades necessárias para funcionários - David Foote, CEO da Foote Parners.

Habilidades sociais

O conceito de especialista em rede social pode parecer estranho, mas há uma oportunidade em 2010 para quem entende como fazer uso delas em prol da empresa. Enquanto há muitas pessoas brincando nesse mercado, ainda acho que muita gente não entende o básico das redes sociais e reluta em pedir ajuda - Mike Dover, co-autor do livro Wikibrands: Como construir uma imagem em um Mercado controlado pelo consumidor (tradução livre do inglês Wikibrands: How to Build a Brand in a Customer-Controlled Marketplace).

Visão de raio-X
A visão raio-x do Superman vai virar realidade. Bem, não exatamente, mas quase. A Universidade de Utah desenvolveu um meio de olhar através de paredes, usando uma rede de rádios baratos. Departamentos de incêndio usarão essa tecnologia para ver pessoas em construções que estão em chamas. Políciais usarão para procurar criminosos. Shoppings, metrô, arenas esportivas e outros lugares públicos usarão o sistema para ver como as pessoas se movem por espaços públicos - Bart Perkins, colunista da Computerworld e sócio da Leverage Partners Inc.

Os vencedores de 2010

Trabalhadores de TI que respiram redes sociais
A mídia social pode ter começado como uma moda passageira, mas rapidamente ganhou sérios propósitos corporativos. A busca vai se intensificar em 2010 para especialistas que podem colocar grandes audiências nas mensagens, produtos e serviços da companhia. As habilidades exigidas vão ser técnicas mas também de negócios – e focadas nos consumidores - David Foote, CEO da Foote Parners.

Amazon vende mais do que eBay
As ações da Amazon atingiram seu valor máximo em outubro, e sim, isso inclui a melhor fase da companhia durante a bolha da internet. Ela é bem sucedida porque dá atenção às corporações (adquirir o serviço da Zappos ajudou) e à ciência de gerenciamento – sua mecânica colaborativa de filtros fica melhor e melhor.
E, finalmente, sua plataforma exige que vendedores dêem mais informações do que o eBay. Como resultado, a Amazon oferece muito mais segurança para os compradores - Mike Dover, co-autor do livro Wikibrands: Como construir uma imagem em um Mercado controlado pelo consumidor (tradução livre do inglês Wikibrands: How to Build a Brand in a Customer-Controlled Marketplace).

Os perdedores de 2010

A Oracle é deposta?
Quando você conversa com CIOs e menciona a palavra “Oracle”, eles ficam nervosos. Em 2010, podemos ver a Oracle disparando toda a sua força de vendas. Em 2010, os CIOs têm escolhas, e, quando possível, a Oracle não será uma delas - Thornton A. May, colunista de Computerworld dos Estados Unidos.

Atraso nas grandes companhias
Com o fim da recessão, empresas médias vão aumentar os gastos com TI mais rápido do que grandes companhias. Em 2009, muitas companhias cortaram os gastos com TI drasticamente. Novas tecnologias foram deixadas de lado em favor da virtualização e de outras ferramentas.
Com a melhora da economia, executivos que sempre pensaram que TI é muito caro vão pensar melhor antes de permitir que os gastos voltem a crescer. Pequenas empresas não têm escolha. Muitas delas cortaram serviços ou programas de negócios - Bart Perkins, colunista da Computerworld e sócio da Leverage Partners Inc.

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