segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Case: leia sobre 4 empresas que usam virtualização no Brasil
Executivos de General Eletric, Fundação Bradesco, Mackenzie e Mondial Assistance contam sobre a adoção desta tecnologia, que já é usada por 42% das grandes e médias empresas brasileiras, segundo consultoria IDC.
Por Redação da Computerworld
11 de janeiro de 2010 - 07h00
A virtualização é apontada por especialistas como uma tecnologia cujo uso deve ganhar força em 2010. No Brasil, uma pesquisa da consultoria IDC indica que 42% das grandes e médias empresas do País já usam soluções do tipo.
Computerworld reuniu quatro cases de empresas que já usam virtualização no Brasil e ouviu dos gestores de TI dessas companhias quais são os benefícios e obstáculos para implementar soluções do tipo. Para ler o especial sobre virtualização, confira a edição de novembro de Computerworld.
General Eletric economiza US$ 1,4 milhão por ano com consolidação de servidores
Com atuação em mercados distintos, como motores de aviões; geração de energia; serviços financeiros; eletrodomésticos; equipamentos de diagnóstico por imagem e plástico de engenharia, a General Eletric (GE) começou a investir em virtualização 2007.
A companhia criou uma unidade global responsável por entregar e gerenciar a infraestrutura de TI nos mais de 100 países em que atua. Atualmente, 50% das unidades da empresa já estão integradas ao centro compartilhado de recursos, pelos cálculos do Chief Information Officer (CIO) da GE para a América Latina, João Lencioni. Na região latino-americana, integrada à unidade global de infraestrutura, 60% dos servidores estão virtualizados.
A primeira fase do projeto, que está 50% concluída, vai gerar a economia anual prevista anteriormente. A solução usada é o VSphere, da VMWare, e a próxima etapa do plano terá como foco os sistemas de armazenamento, com o objetivo de virtualizar as soluções de storage para implementar uma nuvem privada que atenderá as demandas de infraestrutura.
Além da economia financeira, a virtualização reduziu o tempo necessário para instalar um novo servidor, que antes era de dias ou semanas e hoje é de duas horas ou três horas. "A meta é chegar a 15 minutos", afirma o CIO. Segundo o executivo, o retorno sobre o investimento na virtualização de 100 servidores, por exemplo, se dá em um ano. Parte desse benefício se deve ao menor consumo de energia, com uma redução de cerca de 18 mil KW/h por ano, o suficiente para abastecer 36 mil residências.
Com 20 servidores virtuais, custos da Fundação Bradesco caem 60%
O atual grau de maturidade das tecnologias de virtualização de servidores chegou em boa hora para a Fundação Bradesco. Com 20 servidores virtuais, a organização reduziu seus custos em 60% e cortou os prazos dos processos administrativos em 50%. A economia estimada até o final de 2009 é de 4,5 milhões de reais.
"A ideia era consolidar, dentro de um único data center, atividades relativas a processos administrativos e pedagógico-educacionais de uma rede de 40 escolas, com 110 mil alunos presenciais e quase 500 mil estudantes a distância", afirma o Superintendente Executivo Técnico-Administrativo da Fundação Bradesco, Nivaldo Marcusso.
A virtualização dos servidores, acompanhada de solução de gerenciamento de documentos, trouxe uma série de benefícios: os prontuários dos alunos acumulados ao longo de 50 anos passaram a ser acessados em tempo real, as atividades pedagógicas são realizadas em um ambiente mais sólido e o gerenciamento centralizado do ambiente permite que a equipe da instituição se concentre em tarefas estratégicas. No médio prazo, a meta da instituição é virtualizar toda a infraestrutura de servidores e eliminar o uso de papel nos processos, trocando a papelada por documentos eletrônicos armazenados nos servidores virtuais e acessíveis em qualquer unidade da rede de escolas.
Mackenzie multiplica infraestrutura com virtualização
Em 2007, o Instituto Presbiteriano Mackenzie realizou testes e concluiu que a virtualização seria a melhor forma de crescer seu parque de servidores e de storage sem realizar investimentos vultosos. A companhia virtualizou dois servidores Dell e dois ambientes blade da IBM. Em parte das lâminas do ambiente da IBM também foram adicionadas máquinas virtuais.
"Com a nova estrutura, o gerenciamento ficou muito mais simples, qualquer nova instância passou a ser instalada de forma bem mais rápida e a estrutura ganhou bastante dinamismo", acrescenta o gerente de TI do Mackenzie, José Pereira Brito.
O critério para saber o que vai ser virtualizado é simples: tudo aquilo que não consome processamento em nível extremo e com uso de memória moderado é candidato. Em vez de consumir todo um servidor, o serviço compartilha espaço com diversos outros. E a economia nessa escala é bem significativa. "Um servidor custa de 15 mil reais a 30 mil reais. Se der para multiplicá-lo por 20, economizaremos 19 servidores. A virtualização traz vantagens em confiança, escalabilidade, memória e facilidade de backup", afirma Brito.
Outro ganho é a economia de portas no núcleo central da rede e do espaço ocupado pelos servidores. O espaço livre pôde ser revertido para outras atividades da escola com potencial para gerar renda.
Mondial Assistance virtualiza desktops, aplicativos e servidores
A Mondial Assistance investe em virtualização há cerca de quatro anos. O primeiro passo foi adotar a tecnologia em servidores - hoje são 36 virtuais que utilizam a solução da VMWare, em um parque de 102 máquinas. Para começar a usar a tecnologia, foi feito um estudo de retorno sobre o investimento. Mas, com o passar dos anos, o uso da virtualização cresceu sem que fossem necessários grandes esforços para "vender a solução" para a diretoria da corporação, conta o CIO da companhia, Marcelo Tort.
Tanto é que a empresa expandiu o uso da solução para desktops, por meio da virtualização de aplicativos e de estações de trabalho. Atualmente, a empresa tem 312 licenças da solução de virtualização de aplicativos da Citrix (das quais 290 são usadas) e realiza um projeto piloto com 20 estações de trabalho que utilizam o produto de virtualização de desktops do mesmo fornecedor. A Mondial Assistance estuda a possibilidade de substituir a virtualização de aplicativos pela de desktops. Os benefícios diretos, diz Tort, são o aumento de segurança e uma experiêncai de uso mais simples para o usuário.
Por Redação da Computerworld
11 de janeiro de 2010 - 07h00
A virtualização é apontada por especialistas como uma tecnologia cujo uso deve ganhar força em 2010. No Brasil, uma pesquisa da consultoria IDC indica que 42% das grandes e médias empresas do País já usam soluções do tipo.
Computerworld reuniu quatro cases de empresas que já usam virtualização no Brasil e ouviu dos gestores de TI dessas companhias quais são os benefícios e obstáculos para implementar soluções do tipo. Para ler o especial sobre virtualização, confira a edição de novembro de Computerworld.
General Eletric economiza US$ 1,4 milhão por ano com consolidação de servidores
Com atuação em mercados distintos, como motores de aviões; geração de energia; serviços financeiros; eletrodomésticos; equipamentos de diagnóstico por imagem e plástico de engenharia, a General Eletric (GE) começou a investir em virtualização 2007.
A companhia criou uma unidade global responsável por entregar e gerenciar a infraestrutura de TI nos mais de 100 países em que atua. Atualmente, 50% das unidades da empresa já estão integradas ao centro compartilhado de recursos, pelos cálculos do Chief Information Officer (CIO) da GE para a América Latina, João Lencioni. Na região latino-americana, integrada à unidade global de infraestrutura, 60% dos servidores estão virtualizados.
A primeira fase do projeto, que está 50% concluída, vai gerar a economia anual prevista anteriormente. A solução usada é o VSphere, da VMWare, e a próxima etapa do plano terá como foco os sistemas de armazenamento, com o objetivo de virtualizar as soluções de storage para implementar uma nuvem privada que atenderá as demandas de infraestrutura.
Além da economia financeira, a virtualização reduziu o tempo necessário para instalar um novo servidor, que antes era de dias ou semanas e hoje é de duas horas ou três horas. "A meta é chegar a 15 minutos", afirma o CIO. Segundo o executivo, o retorno sobre o investimento na virtualização de 100 servidores, por exemplo, se dá em um ano. Parte desse benefício se deve ao menor consumo de energia, com uma redução de cerca de 18 mil KW/h por ano, o suficiente para abastecer 36 mil residências.
Com 20 servidores virtuais, custos da Fundação Bradesco caem 60%
O atual grau de maturidade das tecnologias de virtualização de servidores chegou em boa hora para a Fundação Bradesco. Com 20 servidores virtuais, a organização reduziu seus custos em 60% e cortou os prazos dos processos administrativos em 50%. A economia estimada até o final de 2009 é de 4,5 milhões de reais.
"A ideia era consolidar, dentro de um único data center, atividades relativas a processos administrativos e pedagógico-educacionais de uma rede de 40 escolas, com 110 mil alunos presenciais e quase 500 mil estudantes a distância", afirma o Superintendente Executivo Técnico-Administrativo da Fundação Bradesco, Nivaldo Marcusso.
A virtualização dos servidores, acompanhada de solução de gerenciamento de documentos, trouxe uma série de benefícios: os prontuários dos alunos acumulados ao longo de 50 anos passaram a ser acessados em tempo real, as atividades pedagógicas são realizadas em um ambiente mais sólido e o gerenciamento centralizado do ambiente permite que a equipe da instituição se concentre em tarefas estratégicas. No médio prazo, a meta da instituição é virtualizar toda a infraestrutura de servidores e eliminar o uso de papel nos processos, trocando a papelada por documentos eletrônicos armazenados nos servidores virtuais e acessíveis em qualquer unidade da rede de escolas.
Mackenzie multiplica infraestrutura com virtualização
Em 2007, o Instituto Presbiteriano Mackenzie realizou testes e concluiu que a virtualização seria a melhor forma de crescer seu parque de servidores e de storage sem realizar investimentos vultosos. A companhia virtualizou dois servidores Dell e dois ambientes blade da IBM. Em parte das lâminas do ambiente da IBM também foram adicionadas máquinas virtuais.
"Com a nova estrutura, o gerenciamento ficou muito mais simples, qualquer nova instância passou a ser instalada de forma bem mais rápida e a estrutura ganhou bastante dinamismo", acrescenta o gerente de TI do Mackenzie, José Pereira Brito.
O critério para saber o que vai ser virtualizado é simples: tudo aquilo que não consome processamento em nível extremo e com uso de memória moderado é candidato. Em vez de consumir todo um servidor, o serviço compartilha espaço com diversos outros. E a economia nessa escala é bem significativa. "Um servidor custa de 15 mil reais a 30 mil reais. Se der para multiplicá-lo por 20, economizaremos 19 servidores. A virtualização traz vantagens em confiança, escalabilidade, memória e facilidade de backup", afirma Brito.
Outro ganho é a economia de portas no núcleo central da rede e do espaço ocupado pelos servidores. O espaço livre pôde ser revertido para outras atividades da escola com potencial para gerar renda.
Mondial Assistance virtualiza desktops, aplicativos e servidores
A Mondial Assistance investe em virtualização há cerca de quatro anos. O primeiro passo foi adotar a tecnologia em servidores - hoje são 36 virtuais que utilizam a solução da VMWare, em um parque de 102 máquinas. Para começar a usar a tecnologia, foi feito um estudo de retorno sobre o investimento. Mas, com o passar dos anos, o uso da virtualização cresceu sem que fossem necessários grandes esforços para "vender a solução" para a diretoria da corporação, conta o CIO da companhia, Marcelo Tort.
Tanto é que a empresa expandiu o uso da solução para desktops, por meio da virtualização de aplicativos e de estações de trabalho. Atualmente, a empresa tem 312 licenças da solução de virtualização de aplicativos da Citrix (das quais 290 são usadas) e realiza um projeto piloto com 20 estações de trabalho que utilizam o produto de virtualização de desktops do mesmo fornecedor. A Mondial Assistance estuda a possibilidade de substituir a virtualização de aplicativos pela de desktops. Os benefícios diretos, diz Tort, são o aumento de segurança e uma experiêncai de uso mais simples para o usuário.
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