quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Forrester: decisão de compra de TI irá para as áreas de negócio

Estudo mostra que 20% dos altos executivos já participam ou são responsáveis por definir a contratação de produtos e serviços de tecnologia.

Por CIO/EUA
28 de janeiro de 2010 - 10h51

É fato que os líderes de tecnologia estão reavaliando a maneira como gerenciam o departamento de tecnologia, buscando cada vez mais integrar suas ações a estratégias corporativas. Essa realidade deve estimular o surgimento  de um conceito que a consultoria Forrester Research chama de Business Technology (BT). Na prática, isso significa que os executivos de negócio vão utilizar cada vez mais os recursos tecnológicos sem a interferência direta do CIO e de sua equipe.

De acordo com o vice-presidente da Forrester Research Bobby Cameron, com a disseminação do Business Technology as unidades de negócios ou departamentos das corporações poderão contratar diretamente os fornecedores e as soluções de TI. “Cada área poderá ter um software de gestão específico, além da possibilidade de incorporar as ferramentas de colaboração e mídias sociais à sua rotina”, exemplifica Cameron.

O especialista acrescenta que a consultoria realizou um estudo global com 600 altos executivos de negócios e constatou que 20% deles já participam ou são responsáveis pelas decisões relacionadas à compra de tecnologia para seus departamentos.

Segundo ele, para superar os desafios estabelecidos por esse novo modelo, é importante que os líderes  de TI estabeleçam métricas de desempenho diferentes daquelas aplicadas pelo departamento. As ferramentas precisarão englobar os resultados efetivos das soluções tecnológicas para o negócio, a satisfação dos usuários e os riscos operacionais, aponta o vice-presidente.

Separação das equipes de TI
Quanto aos efeitos que o modelo de Business Technology deve ter no departamento de TI, a Forrester alerta para a necessidade de uma reorganização das equipes, com o intuito de separar os profissionais responsáveis por entregar os serviços daqueles voltados à manutenção das operações.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Confira os 10 rivais mais fortes do Google

Apple, Microsoft, IBM e outras: conheça empresas que podem bater de frente com a empresa de buscas em 2010.

Por Network World/EUA
25 de janeiro de 2010 - 08h30

A grande notícia da indústria de tecnologia na década sem dúvidas foi o enorme crescimento da Google. Mas o serviço de busca continuará dominando a internet em 2010? Não se as empresas de internet que listamos conseguirem evitar.

Até agora, os maiores aliados da Google foram da mídia tradicional: jornais, revistas e canais de TV que produzem conteúdo online são procurados pelo portal, que vende publicidade online para elas. Mas como seu portfólio cresceu e a Google tem mais de 150 produtos – incluindo versões grátis de aplicativos populares – a Google atraiu diversos outros competidores da indústria de tecnologia.

A rivalidade da Google com empresas de tecnologia deve aumentar em 2010. Ela tem o site mais acessado da internet e uma máquina de fazer dinheiro. No quarto trimestre de 2009, sua receita totalizou 6,67 bilhões de dólares. Com grandes reservas de caixa, a empresa tem dinheiro para comprar iniciativas inovadoras para continuar dominando a Web. Aqui está uma lista de 10 fabricantes de tecnologia que devem ser os principais rivais da Google durante o ano de 2010:

1- Amazon
Com o objetivo de conseguir 22 bilhões de dólares ou mais em vendas em 2010, a Amazon tem meios financeiros de enfrentar a Google em e-books e computação em nuvem. De fato, o CEO da empresa, Jeffrey Bezos foi um grande aliado da Google, sendo um dos primeiros investidores da empresa de busca, em 1998.

E-Books
Analistas concordam que 2010 vai definir a batalha dos e-books. Desde 2002 a Google escaneia milhões de livros que não são mais impressos e incorpora-os ao seu mecanismo de busca online. Os e-books da Google ganharam destaque em 2009 quando a empresa ofereceu 500 mil gratuitamente para consumidores do Sony Reader e do Barnes & Noble Nook. Em outubro passado, a Google anunciou que abriria uma loja de e-books chamada Google Editions, que permitirá aos consumidores comprar e ler livros em qualquer dispositivo com um navegador.

Com e-books, a Google está ameaçando a Amazon, que lidera o mercado com o Kindle. O dispositivo é o item mais vendido da loja da Amazon e oferece mais de 360 mil livros digitalizados. A Amazon disse que lançaria um aplicativo gratuito do Kindle para usuários BlackBerry, que complementaria um programa similar feito para usuários de PC.

Computação em nuvem
A outra grande área em que a Google vai desafiar a Amazon é na computação em nuvem, um mercado que deve crescer consideravelmente em 2010. Em abril de 2008, a Google lançou o Google Apps Engine, que é uma plataforma de computação em nuvem que permite a desenvolvedores criarem seus próprios aplicativos que rodam na infraestrutura da Google. Usuários pagam pela quantidade de armazenamento e banda que consomem. Em abril de 2009, a Google adicionou recursos para fazer a plataforma mais atrativa para empresas.

A Elastic Computing Cloud (EC2) da Amazon possui um serviço pague-o-quanto-gastar e foi lançado em 2006, sendo atualizado diversas vezes desde então. Em dezembro de 2009, a Amazon adicionou ofertas de segurança e armazenamento da Symantec. O uso do EC2 está em crescimento entre consumidores corporativos.

2- Apple
Em 2009, a Apple e a Google passaram de parceiros a rivais nos setores de telefonia móvel e música online. Com 36 bilhões em vendas e um trabalho de engenharia lendário, a Apple está muito qualificada para a batalha contra a Google nessas áreas e também em termos de navegadores, onde o Google Chrome compete com o Safari.

Smartphones  As notícias sobre uma guerra iminente da Google contra a Apple vão girar em torno do mercado de smartphones. Em julho, a Apple rejeitou o Google Voice, aplicativo para o iPhone que permitiria aos usuários compartilhar um único número em vários celulares.
Em agosto, o Chief Executive Officer da Google, Eric Schmidt, renunciou ao conselho da Apple, alegando conflito de interesses. Já em outubro, a Google e a Apple eliminaram todos os membros do conselho em meio a uma investigação federal antitruste. Enquanto isso, a plataforma móvel Android, da Google, ganhou terreno contra o iPhone, com mais de um milhão de unidades vendidas. O iPhone continuou como um dos bestsellers da Apple em 2009, com mais de 20 milhões de unidades vendidas nos dois últimos trimestres.

Música online
O mercado de música digital deve crescer em 2010, com a Google e a Apple se destacando. Em outubro, a Google lançou um serviço de buscas de músicas que permite ao usuário visualizar previamente uma canção. Os parceiros desse serviço incluem o Myspace e o La La Media, um site de streaming de músicas que foi comprado pela Apple em dezembro. Outro parceiro de música da Google é o Pandora, um serviço de streaming de música que está disponível para telefones móveis que utilizam o sistema Android.
Serviços como o Pandora e La La Media estão dispostos a combater o iTunes, da Apple, que se tornou o vendedor de músicas mais famoso nos Estados Unidos em 2009.

3- AT&T
A operadora de telefonia norte-americana AT&T é uma rival política da Google – eles estão em lados opostos do debate de neutralidade de rede – e também no mercado de smartphones, no qual a AT&T é a operadora exclusiva do iPhone nos Estados Unidos até junho de 2010. Com mais de 123 bilhões de dólares em vendas no último ano, a AT&T bate o Google e não tem medo de combater a empresa, como suas reclamações contra o Google Voice prestadas à Comissão Federal de Comunicações norte-americana.

Smartphones
Em suas batalhas contra a Google, a AT&T vai proteger toda a renda relacionada ao iPhone, que é de cerca de mil dólares anuais por consumidor anual, segundo analistas. Em 2009, a AT&T ativou 11,5 milhões de iPhones, produzindo uma receita de pacotes de dados significante. É por isso que a empresa está pedindo à Apple para estender o contrato exclusivo por mais um ano. Enquanto isso, a AT&T está revendo suas apostas e pode firmar parceria com a Google em 2010.

4- Facebook
O Google está  de olho no rápido crescimento do Facebook – que já atraiu 350 milhões de usuários em apenas seis anos – com preocupações. Por mais que as finanças do Facebook não sejam disponibilizadas para o público, analistas estimam que em 2009 a receita da rede social vai bater 500 milhões de dólares, grande parte por causa de um acordo com a Microsoft, outra rival do Google.

Redes sociais
A rivalidade entre Google e Facebook é baseada na questão de onde os usuários conseguirão as informações no futuro: dos serviços de busca ou das redes sociais? A Google está preocupada com internautas usando redes sociais para informar e fazer propaganda através do Facebook, MySpace, LinkedIn e Twitter.
De fato, rumores sobre a Google comprando o Twitter foram comuns este ano. A empresa também possui sua própria rede social, o Orkut, que passou por reformulação em dezembro. E também oferece o Google Friend Connect, uma ferramenta para desenvolvedores da web adicionarem conteúdo de redes sociais em seus sites, em competição direta com o similar Facebook Connect.

Enquanto isso, o Facebook desenvolveu relações com diversos inimigos do Google, como Microsoft e Yahoo. Em 2007, o Facebook vendeu 1,6% das ações para a Microsoft, além de ter escolhido o Bing como mecanismo de busca. A rede social também adicionou recursos em 2009 como o Open Stream API, que permite que desenvolvedores exportem dados do Facebook para outros aplicativos.

5- Hulu
A Google comprou o YouTube há quatro anos, mas ainda não conseguiu um meio de gerar receita com o serviço de vídeos. O competidor mais próximo do YouTube é o Hulu, que recebe apoio de diversas empresas de entretenimento.

Execução de vídeos
A audiência de vídeos online explodiu em 2009, quebrando recordes em setembro com mais de 168 milhões de usuários nos Estados Unidos. A questão para 2010 é se o YouTube continuará dominando o mercado.
O YouTube é conhecido por mostrar vídeos feitos por usuários. O site atraiu mais de 126 milhões de usuários e tocou mais de 10,3 bilhões de vídeos em setembro, de acordo com a ComScore. A fraqueza do YouTube: não possui dinheiro o suficiente para cobrir os custos altos de banda. Estima-se que o YouTube perdeu 470 milhões de dólares em 2009.

Hulu é o segundo serviço de vídeos mais acessado, com 39 milhões de visitantes e 583 milhões de execuções em setembro de 2009, segundo a ComScore. Mas só o Hulu possui conteúdo criado por seus proprietários, que incluem Fox, NBC e Disney. Mesmo que não seja mais lucrativo, o Hulu pode começar a cobrar por seu conteúdo em 2010, o que faria o mercado balançar.

6- IBM
  A rivalidade da Google com a IBM pode ficar mais forte em 2010 com o lançamento de novas plataformas de colaboração como o Google Wave. Com a IBM, o Google finalmente está contra uma empresa financeiramente poderosa: a IBM lucrou mais de 95 bilhões de dólares em vendas em 2008, e acredita ter aumentado em cerca de 45% os ganhos durante 2009.

Colaboração
No meio de uma profunda recessão econômica, mais corporações norte-americanas estão experimentando ferramentas colaborativas baratas como o Google Apps. O Google Apps é uma suíte de aplicativos que inclui e-mail, calendário, mensagem instantânea e compartilhamento de documentos que a Google vende por 50 dólares por pessoa, com licenças que valem por um ano.

A Google compete com o Lotus Notes, da IBM, e o Microsoft Exchange, e atraiu mais de 2 milhões de empresas nos últimos dois anos. Em setembro, a empresa introduziu o Google Wave, um aplicativo que combina e-mail, mensagens instantâneas e compartilhamento de documentos. Em dezembro, a Google comprou a AppJet com o objetivo de adicionar recursos ao Google Wave. Em outubro, a IBM mostrou o LotusLive iNotes, um serviço com e-mail, calendário e contatos por 36 dólares por usuários por ano, em uma tentativa de parar o crescimento do Google Apps.

7- Microsoft
A maior rival da Google – em buscas, ferramentas de colaboração e navegadores – é a Microsoft. Por mais que não seja dominante na indústria de TI como já foi, a Microsoft ainda é um rival a se temer e lucrou mais de 56 bilhões de dólares em vendas nos últimos quatro trimestres.

Buscas  Ao longo da última década, a Google reinou soberana em buscas – pelo menos nos Estados Unidos. A situação pode ter começado a mudar com o lançamento do buscador da Microsoft, o Bing. A empresa fez acordos com empresas como Twitter, Facebook e Yahoo. A Microsoft continua melhorando seu mecanismo de busca, com uma área para imagens e mapas.

A Google está suficientemente preocupada com o Bing e começou a melhorar seu mecanismo de busca. Busca em tempo real, busca por fotos, dicionário e outras funções foram adicionadas ao Google recentemente. A empresa começa 2010 com mais de 70% deste mercado.

Colaboração
Em 2010, a batalha entre Microsoft e Google deve se basear em ferramentas de colaboração baseada na nuvem. O Google Apps foi feito para cortar gastos dos produtos da Microsoft, incluindo Exchange e SharePoint. A Microsoft respondeu com o Office Web apps, versões gratuitas baseadas na web de seus aplicativos conhecidos como Word, Excel e Power Point. Essa é uma parte da ação da Microsoft de desenvolver um modelo de aplicativos baseados em assinatura.

Enquanto isso, a Google segue desenvolvendo o Google Wave, que por enquanto está apenas em um modo por convite. A comunidade de desenvolvedores respondeu positivamente às demonstrações do Wave.

Browsers Será que 2010 nos dará uma nova guerra de navegadores, agora entre Microsoft e Google? O Internet Explorer é o principal navegador do mercado desde a década de 1990. O IE 8 foi lançado em 2009 e afirma ser o mais rápido, estável e seguro do mercado. Até agora, o Google Chrome – que está na versão 3 – não acabou com o domínio da Microsoft. O navegador do Google tinha apenas 3,7% do mercado em outubro, de acordo com a Janco Associates.

A questão é se isso pode ser alterado quando o Chrome OS, sistema operacional do Google, for lançado em 2010. O primeiro netbook que terá o sistema deve sair apenas no segundo semestre do ano.

8- Nokia
A Nokia é a principal fabricante de celulares do mundo, com quatro de cada dez aparelhos vendidos. Apesar de ter perdido mercado para Apple e RIM, a empresa despachou mais de 108 milhões de unidades durante o terceiro trimestre de 2009.

Smartphones
A rivalidade entre Google e Nokia começou com sistemas operacionais para smartphones. A Nokia possui seu próprio sistema de código aberto, o Symbian, que compete com o Google Android. Apesar de rumores, a Nokia continuará com o Symbian e não tem planos de desenvolver smartphones ou netbooks com o sistema Android. No meio tempo, a empresa fez um acordo com a Microsoft para levar o Office Mobile para a plataforma Symbian.

Enquanto isso, o Android deve crescer em 2010. Mais de 50 aparelhos com a plataforma estão previstos para o ano, comparado a dez em 2009. Analistas acreditam que dispositivos com Android vão dominar cerca de um quarto do mercado em 2014.

9- Verizon
Google e a operadora de telefonia norte-americana Verizon são verdadeiros parceiros ao mesmo tempo que são concorrentes: eles lutaram um contra o outro, mas estão se unindo nos smartphones. A Google tem um poderoso aliado e algumas vezes rival na Verizon, que teve mais de 105 bilhões de dólares em receita nos últimos quatro trimestres.

Smartphones
A Verizon está se unindo com o Google por um motivo: para diminuir o crescimento do iPhone. Em outubro, Verizon e Google anunciaram um acordo para desenvolver smartphones, PDAs e netbooks com Android. O primeiro smartphone da empresa com a plataforma foi o Motorola Droid, que chegou ao mercado em novembro. A Verizon também planeja colocar o Google Voice em seus dispositivos.

A Verizon nem sempre foi companheira da Google. EM 2009, ela escolheu a Microsoft como provedora de busca de celulares. A decisão vejo depois da Google reclamar que a Verizon não estava se mexendo o suficiente para abrir espaço para sua rede sem fio.

10- Yahoo
Quanto aos mecanismos de busca, um dos maiores concorrentes da Google é o Yahoo (depois da Microsoft, é claro). Apesar de ter sido prejudicado pela tentativa - falha - de compra por parte da Microsoft em 2008, o Yahoo ainda conseguiu obter mais de 1,5 bilhão de dólares em cada um dos três primeiros trimestres de 2009.

Busca
O Yahoo compete contra a Google em notícias, e-mail e, acima de tudo, buscas. O portal conseguiu grande progresso em 2009 por integrar pesquisas ao seu rico conteúdo. Usuários podem assistir a vídeos ou ouvir músicas diretamente da página de resultados. O Yahoo também ajuda seus usuários a encontrarem bons preços para viagens e produtos. E, recentemente, adicionou o Twitter às suas páginas de busca.

As capacidades de busca do Yahoo podem mudar dramaticamente em 2010, se uma negociação conjunta de busca e propaganda entre o portal e a Microsoft for aprovada pelas autoridades norte-americanas. O acordo, estabelecido em dezembro, poderia permitir ao Yahoo a integração da ferramenta de busca do Bing, da Microsoft. Por outro lado, o Yahoo poderia prover, para ambas as companhias, publicidade nos resultados das buscas. O acordo entre Yahoo e Microsoft tem como objetivo ajudar na concorrência contra a Google.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Senhas fracas colocam segurança corporativa em risco

Relatório analisa 32 milhões de senhas e indica que a maioria ainda é muito fácil de hackear. Dado serve de alerta para as corporações que não possuem política específica para senhas.

Por Computerworld/EUA
26 de janeiro de 2010 - 07h00

A notícia do hacker que invadiu e publicou um banco de dados com 32 milhões de senhas, roubado da desenvolvedora de aplicativos para redes sociais RockYou Inc., acendeu um alerta no mercado de internet. A situação ficou ainda pior quando a empresa de segurança de banco de dados Imperva, sediada nos EUA, divulgou um relatório assustador sobre essas senhas, indicando que a maioria é muito fácil de ser descobertas.

Segundo estudo, usuários ainda confiam em senhas muito simples para acessar suas contas, como ‘123456’.  É um tipo de comportamento que tende a se repetir entre os usuários das empresas, quando eles têm total liberdade de escolher as próprias senhas.

Pela análise da Imperva, 30% das senhas tinham apenas seis caracteres ou menos e 60% foram criadas a partir uma lista limitada de caracteres alfanuméricos. Quase 50% dos usuários usaram nomes facilmente adivinháveis, gírias comuns, letras adjacentes nos teclados e dígitos consecutivos. A mais comum, ‘123456’, é seguida da ‘12345’. Em terceiro está ‘123456789’ e a quarta é ‘password’, a palavra senha em inglês.

“A maioria das 5 mil senhas mais comuns estão nas listas usadas pelos hackers para entrar em contas com a ajuda de scripts”, relata o chefe de tecnologia da Imperva, Amichai Shulman. Em outras palavras, um hacker com essa lista em mãos poderia quebrar uma senha a cada segundo com ferramentas automáticas de adivinhação.

O relatório da Imperva não foi o primeiro a mostrar essa tendência. O que o separa dos demais, no entanto, é a amostra grande de senhas analisadas. Embora as senhas levavam a contas com valor relativamente baixo, estudos prévios mostraram que usuários têm a tendência de aplicar a mesma senha para cada serviço. E a pior notícia é que os hackers usam essas técnicas para realizar ataques nas redes corporativas, em busca de alguma vantagem financeira.

Em novembro passado, por exemplo, o centro de crimes cibernéticos do FBI percebeu tentativas de criminosos virtuais de roubar aproximadamente 100 milhões de dólares usando credenciais roubadas. Na média, um caso desses é aberto toda semana no FBI.

De acordo com o FBI, na maioria dos casos as técnicas usadas pelos criminosos são cavalos de tróia que identificam, de forma sofisticada, a digitação do usuário no teclado durante transações em contas bancárias corporativas.

Tais ataques reforçam a ideia de que as empresas precisam ter um controle muito maior do que o atual sobre os métodos de autenticação. Para administradores de rede, a única forma é obrigar que senhas fortes sejam adotadas. “Se os usuários ficarem livres para escolher, fraquezas vão surgir”, diz Shulman.

De acordo com o relatório, o controle contra as ferramentas favoritas dos hackers também são essenciais. Os tradicionais testes com digitação de palavras são uma das formas de evitar que scripts adivinhem senhas. O estudo recomenda, também, que os administradores de rede criem uma política de mudança periódica de senhas e encorajem os usuários a criarem frases complexas em vez de apenas uma palavra ou combinação de números.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Consultoria prevê quatro novos perfis de profissionais de TI

De acordo com relatório do Gartner, por uma pressão das empresas, os CIOs deverão ter 40% de suas equipes provenientes de outras áreas da companhia ou sem experiência em tecnologia.

Por Redação da CIO Brasil
20 de janeiro de 2010 - 12h58

Um relatório da consultoria Gartner faz uma previsão de que, até o final de 2010, 40% das pessoas que se reportam à área de TI – seja de forma direta ou indireta – terão um foco bastante direcionado ao negócio ou não apresentarão um perfil tecnológico. Isso ocorrerá devido a um envolvimento cada vez maior da TI com questões relacionadas ao negócio, o que levará à necessidade de uma diversificação do atual perfil da equipe. Confira os quatro novos perfis de profissionais da área que a consultoria aponta como necessários:

Focados em questões legais
Segundo o Gartner, 20% das duas mil maiores companhias do mundo devem incorporar a seus organogramas a função de gestor de suporte legal. O número fica bem acima dos 5% registrados em 2005.
As atribuições desse profissional contemplam a criação de políticas para a estruturar parcerias, a adequação operacional a normas regulatórias e a mediação das relações entre as áreas de TI e departamento jurídico. Em vez da contratação desses profissionais, as empresas podem optar pelo treinamento de executivos de segurança da informação em legislação.

Focados em arquivos digitais
Arquivistas digitais serão necessários para organizar e preservar arquivos digitais corporativos para fins legais e regulatórios. De acordo com as expectativas do Gartner, até 2012, 15% das empresas terão em seus quadros de pessoal funcionários responsáveis pelo arquivamento eletrônico de documentos. Em 2009, a presença desses profissionais não foi detectada em nem 1% das companhias.
Quanto ao perfil de quem pode ocupar essa posição, estão pessoas com formação em biblioteconomia ou antigos funcionários já em fase de aposentadoria.

Focados em gestão das informações de negócio
Com base em pesquisa realizada pelo Gartner de junho a agosto de 2009, 20% dos gestores de negócios classificaram como “pobres” as informações que recebem dos departamentos de TI. Assim, os CIOs cada vez mais serão cobrados por, dentro de suas equipes, criar uma área específica para gestão de dados.
Ainda de acordo com a consultoria, até 2013, 20% das organizações já devem ter criado essa função.

Focados na arquitetura de dados corporativos
Assim como acontece na TI, as áreas de negócios também precisarão de profissionais responsáveis por questões como taxonomia, modelos de documentos e templates de apresentação. No entanto, a principal atribuição desse colaborador será de desenvolver maneiras para a utilização dos dados – estruturados ou não – armazenados nos data centers da companhia. Em alguns casos, o arquiteto de informação pode ser a mesma pessoa que assumiu a gestão dos dados.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Virtualização de desktops ganha terreno nas empresas

Estudo mostra que um terço das companhias pretende trocar a infraestrutura atual pela nova tecnologia.

Por CIO/Reino Unido
19 de janeiro de 2010 - 17h38

Um terço das corporações pretende adotar a virtualização para sua infraestrutura de desktops. A constatação foi feita pela empresa de serviços de TI Centrix após estudo. O levantamento apontou ainda que para mais de três quartos dos entrevistados a principal razão da mudança deve-se a possibilidade de cortar de custos.

De acordo com o vice presidente de vendas e marketing da Centrix, Lewis Gee, a ênfase em custos é surpreendente. "Há dois anos, os clientes procuravam melhorar a experiência dos desktops, mas talvez como resultado da situação econômica, as empresas estão buscando eliminar gastos".

No entanto, o executivo alerta para algumas questões. "O problema de priorizar apenas a redução de gastos é mensurar o quanto de economia vai ser obtido, porque as companhias geralmente fazem um plano de migração para o ambiente virtual sem olhar se é ou não a melhor solução”, diz. Na sua opinião, as empresas devem identificar os casos apropriados à virtualização de desktops.

“A tecnologia não será apropriada a todos”, afirmou. Gee acredita ser mais interessante esperar problemas futuro e conforme a virtualização se tornar mais presente, ir migrando aos poucos.

Desduplicação está entre prioridades de empresas na AL

Segundo levantamento da empresa de segurança Symantec, tecnologia que evita redundância de dados está na pauta dos departamentos de TI.

Por Rodrigo Afonso, da COMPUTERWORLD
19 de janeiro de 2010 - 17h46

A tecnologia de desduplicação de dados é hoje uma das prioridades das organizações na América Latina. Foi o que constatou o levantamento State of Data Center, divulgada no início do mês, pela empresa de segurança Symantec. 

A desduplicação de dados elimina a redundância de dados, ou seja, se 20 e-mails armazenados contam com anexo igual, por exemplo, só uma cópia do arquivo é armazenada. A tecnologia foi apontada como uma das iniciativas mais importantes de 2010 por 73% das companhias latino-americanas, atrás somente de segurança (83%) e recuperação de desastres (82%).

A pesquisa apontou também que as médias empresas estão na dianteira quando o assunto é adoção de tecnologias inovadoras, como a desduplicação e cloud computing. Tendência que chega nesse segmento a  uma taxa de 11 a 17% maior do que as pequenas e grandes.

A empresa abordou ainda perspectivas de recursos humanos e constatou que as companhias têm dificuldades em preencher os quadros profissionais, seja por falta de budget ou de profissionais qualificados. Na América Latina, 90% das empresas pesquisadas continuam com as mesmas vagas do ano passado ou abriram ainda mais posições. No mundo, esse número é de 76%

Ataques DDoS estão mais fortes do que nunca

Os ataques de negação de serviço (DDoS), voltados a prejudicar serviços web, estão mais sofisticados e representam um grande desafio para a estrutura de segurança das empresas.

Por CSO/EUA
15 de janeiro de 2010 - 18h14

Os ataques de negação de serviço (DDoS), que têm como objetivo deixar algum serviço web indisponível, vêm atingindo as companhias desde o início da era digital, embora tenham tido pouco destaque na mídia nos últimos anos. A ameaça, no entanto, está mais forte nos últimos seis meses do que nunca esteve, graças a algumas mudanças na natureza desses ataques.

Os alvos continuam os mesmos: companhias privadas e sites governamentais. As tentativas são de roubar informações ou atrapalhar operações em benefício de alguma concorrente ou pela simples impopularidade do alvo. Mas a ferocidade e a profundidade dos ataques crescem exponencialmente, graças, em parte, à proliferação de botnets (softwares robô que agem de forma autônoma) e ao bom trabalho dos criminosos, que estão conseguindo disfarçar ataques de tráfego legítimo.

O chefe de segurança da empresa norte-americana Akamai Technologies, Andy Ellis, afirma que a abrangência dos ataques DDoS já é tão vasta que quem controlam a ameaça já não dá conta de administrar todas as máquinas que têm sob controle.

Ellis pode observar de perto a ameaça, porque muitos dos usuários da Akamai são companhias globais que rodam bilhões de operações online todos os dias, como Audi, NBC, Fujitsu, Departamento de Defesa dos EUA e Nasdaq. Segundo o chefe de segurança da Akamai Technologies, raramente existe algum momento em que os clientes da empresa não estão sob a mira de DDoS.

“Vemos poucos malwares pontuais, voltados a atolar as máquinas dos clientes”, diz Ellis, referindo-se às pragas da velha guarda, como Blaster e Mydoom. “Hoje, os criminosos mantêm o controle da máquina e agem por meio de botnets”, completa. No ano passado, a Akamai observou recordes de ataques DDoS, alguns deles com mais de 120 gigabits por segundo.

Um dos exemplos foi um ataque em 4 de julho de 2009, contra computadores do governo dos Estados Unidos. Cerca de 180 mil computadores afetados atingiram sites do governo e causaram dores de cabeça para negócios baseados no País e também na Coréia do Sul. O ataque começou no sábado, derrubando os sites da Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos (FTC) e o Departamento de Transporte dos Estados Unidos (DOT). O US Bankcorp, sexto maior banco comercial do país, também foi atingido.

Os ataques também foram direcionados para serviços do Google, Yahoo e Amazon. Os ataques contra o Google não duraram muito, mas se levar em consideração que o conteúdo da empresa responde por 5% de todo o tráfego de internet, tem-se uma ideia melhor da gravidade da situação.

O chefe de tecnologia da empresa de segurança Prolexic Technologies, Paul Slop, comanda de perto uma equipe de 30 engenheiros que se dedicam em tempo integral ao estudo do problema. “Construímos um banco de dados sobre reputação de endereços IP e temos registro de cerca de 4 milhões de computadores infectados. É surpreendente a quantidade de botnets e a facilidade com que cria novos”, afirma.

As maiores tendências do ataque, de acordo com observações da Prolexic, é com que eles se pareçam cada vez mais com tráfego legítmo de internet. Em vez de criar um grande pico de tráfego que costuma indicar o início de um ataque, ele começa a subir vagarosamente por meio do escalonamento da ação dos diversos bots. Os bots, por sua vez, variam no estilo de ataque, tornando a tarefa de separar ataques de usuários reais um verdadeiro desafio.

McAfee lança serviço de backup online para PMEs

Com taxa anual de 136 reais por usuário, serviço tem armazenamento ilimitado e realiza backups automaticamente.

Por Redação da COMPUTERWORLD
18 de janeiro de 2010 - 07h15

A empresa de segurança McAfee está lançando no mercado brasileiro um serviço de backup online com foco nas pequenas e médias empresas e nos usuários domésticos. De acordo com a empresa, o serviço criptografa e armazena todo o conteúdo de computadores, incluindo arquivos, e-mails, fotos, vídeos e músicas.

O serviço requer a instalação de um software e uma configuração inicial. A partir daí, os backups ocorreu automaticamente, a intervalos regulares. O produto terá custo anual de 136 reais por usuário e poderá ser contratado no site da empresa.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Crise estimula empresas a investirem mais em TI, revela pesquisa

Entre 550 executivos entrevistados, 61% esperam aumento do orçamento nesta área em 2010. Levantamento foi realizado pela Accenture com a Economist Inteligence Unit.

Por Redação da Computerworld
18 de janeiro de 2010 - 18h23

A tecnologia da informação ganhou mais importância dentro das empresas com a crise econômica e deverá receber mais investimentos em 2010 para reduzir custos operacionais. A constatação vem de um estudo realizado pela Accenture com a Economist Inteligence Unit (EIU), envolvendo 550 executivos. Entre estes, a maioria, ou 72%, disseram que esta área está mais valorizada em suas corporações e 61% esperam que o orçamento para o setor aumente.

A pesquisa abordou executivos de diversas indústrias nos Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda, Alemanha, França, Espanha e Itália. O objetivo era medir a mudança de atitude em relação aos investimentos de TI  e saber qual a resposta das companhias para crise financeira mundial.

De acordo com o levantamento, os executivos que não são de TI estão mais propensos em investir em tecnologia do que aqueles responsáveis pelo segmento nas companhias. Entre os entrevistados, 61% esperam um aumento nos investimentos (entre os profissionais de TI, 47% esperam um aumento seletivo e 10% num aumento geral nos gastos).

A redução e controle dos custos continuam a ser um fator chave para as decisões de investimentos e os entrevistados identificaram três medidas que são efetivas para alcançar esse objetivo. Uma delas é garantir a estabilidade e relevância para os negócios dos requerimentos do projeto. A outra é a substituição ou racionalização dos sistemas existentes. A terceira é o movimento das plataformas abertas.
A grande maioria dos executivos (81%) revelou que atualmente está sob pressão para entregar projetos mais flexíveis.

Prioridades e métricas
Entre as prioridades de projetos para esse ano a principal é a necessidade de virtualização e consolidação dos servidores. Os gerentes de negócios (44%) acreditam que a virtualização é tão importante como as interações com os clientes e serviços. Os gerentes de TI esperam um investimento significativo para o e-business (32%) e projetos de SOA (31%).

Cerca de três quartos dos executivos utilizam métricas financeiras, de produtividade ou progresso para medir a performance e os benefícios dos investimentos em tecnologia.

Adicionalmente, 27% dos executivos de TI agora usam uma metodologia específica ou estrutura de governança para analisar os impactos para os negócios dos seus investimentos. Entretanto, em metade dos casos estudados, as métricas estão ainda apenas parcialmente implementadas.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Cinco decisões radicais que o CIO pode tomar em 2010

Deixe os usuários escolherem PCs e smartphones, use aplicativos online, adote plataformas de colaboração e trace estratégias de virtualização

InfoWorld/EUA
Publicada em 06 de janeiro de 2010 às 07h50

O ano novo traz oportunidades para virar a página e abandonar hábitos antigos. Para muitos, isso significa buscar mais tempo para cuidar de assuntos pessoas. Na área de TI especificamente, o momento mostra-se ideal para que o CIO abandone velhos modelos de negócio e invista em um relacionamento mais saudável com outras áreas da companhia.

Em um mundo no qual as pessoas usam computadores em casa, a internet virou uma ferramenta cotidiana e no qual as novas gerações entendem mais de tecnologia do que o próprio departamento de TI, talvez seja a hora do CIO esquecer a mentalidade feudal e entrar no século 21. Na prática, isso significa dar mais liberdade de escolha para os usuários no ambiente corporativo.

E se ceder o controle pode ser algo assustador para a maior parte dos gestores de TI, por outro lado, isso tende a deixar que a área cuide do que realmente importa: informação e conectividade.

Seguem cinco resoluções que podem facilitar o trabalho do CIO e de sua equipe em longo prazo e, ainda, tende a tornar os ambientes ainda mais produtivos.

Resolução 1: Deixe os empregados usarem o computador que quiserem. Dê aos usuários um orçamento predeterminado e se eles quiserem um equipamento que extrapole esse valor podem pagar a diferença. Por outro lado, caso não atinjam o orçamento podem usar o resto do dinheiro para investir em outros itens, como monitores.

Os empregados que optarem pelo próprio computador e que fuja das opções padrão criadas pela área de TI também precisam ficar responsáveis por atualizar os sistemas operacionais e aplicativos, enquanto os que escolherem os demais têm todo o suporte da área de tecnologia da informação.

Resolução 2: Deixe os usuários usarem o smartphone que quiserem. Assim como com os computadores, estabeleça padrões de segurança e de acesso para os smartphones. Usuários que preferirem seus dispositivos diferenciados devem gerenciá-los por conta própria. Dê a eles um limite mensal de gastos, assim eles têm de cuidar de contratos, multas por excesso de uso e problemas de serviço.

Resolução 3: migre para aplicativos online. Sempre que possível, explore esse tipo de solução, seja pela intranet ou pela internet. Esses aplicativos não estão ligados a plataformas específicas, isso permite que a TI fique livre de preocupações com fabricantes ou plataformas. Por outro lado, esses aplicativos não exigem manutenção e podem ser facilmente modificados.

Resolução 4: Trace estratégias para o uso de virtualização. Qualquer um que tenha um Mac e usa aplicativos de Windows sabe o que o futuro aguarda: aplicativos e ambientes que podem existir em lugares separados, mas que funcionem como uma experiência unificada.

Ser capaz de rodar aplicativos diferentes é apenas o começo. O mesmo princípio se aplica para separar aplicativos corporativos de aplicativos pessoais, dados corporativos de dados pessoais, dados criptografados de dados sem criptografia, e assim por diante.

Resolução 5: Adoção de plataformas colaborativas. Com as pessoas trabalhando em diversos lugares – em um escritório, em casa, na rua ou em qualquer lugar – as informações que elas compartilham e trocam precisam ser facilmente acessíveis. O e-mail demora para fazer a informação passar de uma pessoa para a outra, então não é o melhor tipo de colaboração.

A implementação de uma plataforma colaborativa não vai só ajudar a melhorar a produtividade e o estilo de trabalho como também vai ajudar a distribuir melhor as tarefas.
(Galen Gruman)


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Case: leia sobre 4 empresas que usam virtualização no Brasil

Executivos de General Eletric, Fundação Bradesco, Mackenzie e Mondial Assistance contam sobre a adoção desta tecnologia, que já é usada por 42% das grandes e médias empresas brasileiras, segundo consultoria IDC.

Por Redação da Computerworld
11 de janeiro de 2010 - 07h00

A virtualização é apontada por especialistas como uma tecnologia cujo uso deve ganhar força em 2010. No Brasil, uma pesquisa da consultoria IDC indica que 42% das grandes e médias empresas do País já usam soluções do tipo.

Computerworld reuniu quatro cases de empresas que já usam virtualização no Brasil e ouviu dos gestores de TI dessas companhias quais são os benefícios e obstáculos para implementar soluções do tipo. Para ler o especial sobre virtualização, confira a edição de novembro de Computerworld.

General Eletric economiza US$ 1,4 milhão por ano com consolidação de servidores
Com atuação em mercados distintos, como motores de aviões; geração de energia; serviços financeiros; eletrodomésticos; equipamentos de diagnóstico por imagem e plástico de engenharia, a General Eletric (GE) começou a investir em virtualização 2007.

A companhia criou uma unidade global responsável por entregar e gerenciar a infraestrutura de TI nos mais de 100 países em que atua. Atualmente, 50% das unidades da empresa já estão integradas ao centro compartilhado de recursos, pelos cálculos do Chief Information Officer (CIO) da GE para a América Latina, João Lencioni. Na região latino-americana, integrada à unidade global de infraestrutura, 60% dos servidores estão virtualizados.

A primeira fase do projeto, que está 50% concluída, vai gerar a economia anual prevista anteriormente. A solução usada é o VSphere, da VMWare, e a próxima etapa do plano terá como foco os sistemas de armazenamento, com o objetivo de virtualizar as soluções de storage para implementar uma nuvem privada que atenderá as demandas de infraestrutura.

Além da economia financeira, a virtualização reduziu o tempo necessário para instalar um novo servidor, que antes era de dias ou semanas e hoje é de duas horas ou três horas. "A meta é chegar a 15 minutos", afirma o CIO. Segundo o executivo, o retorno sobre o investimento na virtualização de 100 servidores, por exemplo, se dá em um ano. Parte desse benefício se deve ao menor consumo de energia, com uma redução de cerca de 18 mil KW/h por ano, o suficiente para abastecer 36 mil residências.

Com 20 servidores virtuais, custos da Fundação Bradesco caem 60%
O atual grau de maturidade das tecnologias de virtualização de servidores chegou em boa hora para a Fundação Bradesco. Com 20 servidores virtuais, a organização reduziu seus custos em 60% e cortou os prazos dos processos administrativos em 50%. A economia estimada até o final de 2009 é de 4,5 milhões de reais.

"A ideia era consolidar, dentro de um único data center, atividades relativas a processos administrativos e pedagógico-educacionais de uma rede de 40 escolas, com 110 mil alunos presenciais e quase 500 mil estudantes a distância", afirma o Superintendente Executivo Técnico-Administrativo da Fundação Bradesco, Nivaldo Marcusso.

A virtualização dos servidores, acompanhada de solução de gerenciamento de documentos, trouxe uma série de benefícios: os prontuários dos alunos acumulados ao longo de 50 anos passaram a ser acessados em tempo real, as atividades pedagógicas são realizadas em um ambiente mais sólido e o gerenciamento centralizado do ambiente permite que a equipe da instituição se concentre em tarefas estratégicas. No médio prazo, a meta da instituição é virtualizar toda a infraestrutura de servidores e eliminar o uso de papel nos processos, trocando a papelada por documentos eletrônicos armazenados nos servidores virtuais e acessíveis em qualquer unidade da rede de escolas.

Mackenzie multiplica infraestrutura com virtualização
Em 2007, o Instituto Presbiteriano Mackenzie realizou testes e concluiu que a virtualização seria a melhor forma de crescer seu parque de servidores e de storage sem realizar investimentos vultosos. A companhia virtualizou dois servidores Dell e dois ambientes blade da IBM. Em parte das lâminas do ambiente da IBM também foram adicionadas máquinas virtuais.

"Com a nova estrutura, o gerenciamento ficou muito mais simples, qualquer nova instância passou a ser instalada de forma bem mais rápida e a estrutura ganhou bastante dinamismo", acrescenta o gerente de TI do Mackenzie, José Pereira Brito.

O critério para saber o que vai ser virtualizado é simples: tudo aquilo que não consome processamento em nível extremo e com uso de memória moderado é candidato. Em vez de consumir todo um servidor, o serviço compartilha espaço com diversos outros. E a economia nessa escala é bem significativa. "Um servidor custa de 15 mil reais a 30 mil reais. Se der para multiplicá-lo por 20, economizaremos 19 servidores. A virtualização traz vantagens em confiança, escalabilidade, memória e facilidade de backup", afirma Brito.
Outro ganho é a economia de portas no núcleo central da rede e do espaço ocupado pelos servidores. O espaço livre pôde ser revertido para outras atividades da escola com potencial para gerar renda.

Mondial Assistance virtualiza desktops, aplicativos e servidores
A Mondial Assistance investe em virtualização há cerca de quatro anos. O primeiro passo foi adotar a tecnologia em servidores - hoje são 36 virtuais que utilizam a solução da VMWare, em um parque de 102 máquinas. Para começar a usar a tecnologia, foi feito um estudo de retorno sobre o investimento. Mas, com o passar dos anos, o uso da virtualização cresceu sem que fossem necessários grandes esforços para "vender a solução" para a diretoria da corporação, conta o CIO da companhia, Marcelo Tort.

Tanto é que a empresa expandiu o uso da solução para desktops, por meio da virtualização de aplicativos e de estações de trabalho. Atualmente, a empresa tem 312 licenças da solução de virtualização de aplicativos da Citrix (das quais 290 são usadas) e realiza um projeto piloto com 20 estações de trabalho que utilizam o produto de virtualização de desktops do mesmo fornecedor. A Mondial Assistance estuda a possibilidade de substituir a virtualização de aplicativos pela de desktops. Os benefícios diretos, diz Tort, são o aumento de segurança e uma experiêncai de uso mais simples para o usuário.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Conheça as principais ameaças de segurança para 2010

Novas infraestruturas de computação, redes sociais e Windows 7 terão impacto nos ataques, que deverão ser cada vez mais direcionados a usuários finais.

Por Rodrigo Afonso, da COMPUTERWORLD
07 de janeiro de 2010 - 08h00

Os últimos dois anos foram agitados e representaram diversas transformações para o mercado de segurança: as infraestruturas tornaram-se cada vez mais virtuais, as redes sociais tiveram sua importância multiplicada e a Microsoft lançou a nova versão de seu sistema operacional dominante, o Windows 7. E essas transformações acompanham mais uma tendência: criminosos virtuais querem lucro financeiro e a ação deles só tende a crescer.

Em 2010, todos esses fatores terão grande influência sobre como lidar com segurança. Segundo o especialista em segurança da Trend Micro, Eduardo Godinho, a virtualização e os servidores acessíveis via internet são um dos fatores que mais preocupam as empresas. “As empresas que fazem a hospedagem, como a Amazon e muitas outras terão dificuldades em implantar políticas personalizadas para cada cliente. O bloqueio de portas de comunicação, por exemplo, pode ser impossível para o provedor”.

Outro desafio para as empresas é a proteção contra ataques de indisponibilidade. Segundo Godinho, já houve casos no Brasil de uma empresa que orquestrou ataque zumbi no concorrente para deixar a rede lenta e inviabilizar participação em pregão eletrônico. “Com isso, dá para imaginar que tipos de prejuízos esses ataques são capazes de gerar.” Empresas grandes, como Facebook e Google, já foram alvos de invasões como essas. O perigo é maior do que se imagina e os impactos nos negócios podem ser consideráveis.

As mídias sociais também entram na mira dos criminosos, que vão deixar o spam de lado para focar em ataques mais direcionados, por meio do estabelecimento de relações de confiança. Nesse contexto, o roubo de identidade nas redes e a penetração em comunidades online vai dominar a nova onda de ataques.

Segundo Godinho, o impacto que o Windows 7 trará para as redes não pode ser ignorado, apesar de abranger principalmente usuários domésticos, já que representam o alastramento de ameaças. “O mercado corporativo tem políticas de segurança para sistemas operacionais, mas os usuários comuns terão um sistema mais inseguro em suas configurações padrão do que possuía com o Vista”.

As máquinas com 64 bits, que estão dominando o mercado hoje, pode ser outro ponto de ameaça. As pequenas mudanças de arquitetura podem ser utilizadas pelos hackers para a busca de novas brechas de ataque.

E continuando uma tendência de 2009, bastará o acesso a sites infectados para que os usuários instalem ameaças. Não será mais necessário clicar ou executar alguma coisa. Isso deve fazer com que os usuários e empresas redobrem a atenção com páginas de conteúdo polêmico ou ilegal. No entanto, até endereços de reputação estão sujeitos aos problemas. “Um criminoso pode inserir códigos em um site conhecido chamando para uma ameaça em outro site. A proteção contra esse tipo de ameaça deve ficar muito mais dinâmica”, alerta Godinho.

11 previsões para a área de TI em 2010

Analistas da indústria fazem análises audaciosas do que pode acontecer com a área de TI ao longo do ano com o reaquecimento da economia.

Por Computerworld/EUA
06 de janeiro de 2010 - 18h08

Pedimos a seis observadores da indústria de TI para fazerem suas previsões para 2010, e analisarem quem sairá vencedor e quem sairá perdedor neste ano. Confira o que dizem analistas e consultores da área de tecnologia da informação nos Estados Unidos:

Pessoal e profissional
As vendas de computadores no mercado corporativo ficaram fracas por um tempo. De fato, a média de idade dos computadores é cinco anos. Nesse tempo, e-readers, smartphones, netbooks e laptops inundaram o mercado com preços agressivos. No fim de 2010, a área de TI deve se sentir oprimida pelo crescimento de empregados de todos os níveis querendo ajuda para conseguir colocar seus próprios produtos para funcionarem em redes corporativas - Rob Enderle, principal analista do Enderle Group.

O fim dos “brindes” na internet
A internet não era um ambiente comercial em seus primeiros 30 anos de existência, estabelecendo um núcleo ético não-lucrativo. O ano de 2010 marcará o fim do “grátis burro” e uma transição para o “grátis inteligente”. Fabricantes sempre darão “amostras grátis”, mas seus principais produtos serão pagos, seja por assinatura ou por micropagamentos. Serviços de banda larga podem introduzir limites de 50 GB por mês, cobrando multas para quem ultrapassar isso - Bo Parker, diretor do PricewaterhouseCoopers.

Cansados do Facebook
Nós veremos as redes sociais diminuírem, mas usuários continuarão usando plataformas para construir a própria marca. Para  a maior parte das pessoas, atualizar o Facebook é tedioso; Twitter exige muito trabalho, mas pode ser um bom meio de se promover, com esforço. LinkedIn está melhorando, muito por causa da seção de respostas: usuários podem se tornar autoridades reconhecidas em assuntos investindo uma hora ou duas por semana postando questões e respostas - Mike Dover, co-autor do livro Wikibrands: Como construir uma imagem em um Mercado controlado pelo consumidor (tradução livre do inglês Wikibrands: How to Build a Brand in a Customer-Controlled Marketplace).

Fim da privacidade
Dez anos atrás, a indústria da privacidade estava crescendo. Em 2010, estamos na extremidade de ter a privacidade deixada de lado com o que nos preocupamos. O gerenciamento vai continuar consumindo a maior parte dos custos. Infelizmente, a comunidade da privacidade não conseguiu transmitir sua mensagem para a linguagem dos negócios. Mais prejudicial é a incapacidade de compreender e participar das preocupações com a privacidade da próxima geração de líderes - Thornton A. May, colunista de Computerworld dos Estados Unidos.

Demora para aumentar o staff
A área de TI nos EUA não vai contratar até o fim do ano, e provavelmente só em 2011, a não ser que tenha uma grande mudança na economia, que atravesse o terceiro ano de instabilidade. Espere que a recuperação seja mais demorada do que outras, aumentando níveis salariais e hablidades necessárias para funcionários - David Foote, CEO da Foote Parners.

Habilidades sociais

O conceito de especialista em rede social pode parecer estranho, mas há uma oportunidade em 2010 para quem entende como fazer uso delas em prol da empresa. Enquanto há muitas pessoas brincando nesse mercado, ainda acho que muita gente não entende o básico das redes sociais e reluta em pedir ajuda - Mike Dover, co-autor do livro Wikibrands: Como construir uma imagem em um Mercado controlado pelo consumidor (tradução livre do inglês Wikibrands: How to Build a Brand in a Customer-Controlled Marketplace).

Visão de raio-X
A visão raio-x do Superman vai virar realidade. Bem, não exatamente, mas quase. A Universidade de Utah desenvolveu um meio de olhar através de paredes, usando uma rede de rádios baratos. Departamentos de incêndio usarão essa tecnologia para ver pessoas em construções que estão em chamas. Políciais usarão para procurar criminosos. Shoppings, metrô, arenas esportivas e outros lugares públicos usarão o sistema para ver como as pessoas se movem por espaços públicos - Bart Perkins, colunista da Computerworld e sócio da Leverage Partners Inc.

Os vencedores de 2010

Trabalhadores de TI que respiram redes sociais
A mídia social pode ter começado como uma moda passageira, mas rapidamente ganhou sérios propósitos corporativos. A busca vai se intensificar em 2010 para especialistas que podem colocar grandes audiências nas mensagens, produtos e serviços da companhia. As habilidades exigidas vão ser técnicas mas também de negócios – e focadas nos consumidores - David Foote, CEO da Foote Parners.

Amazon vende mais do que eBay
As ações da Amazon atingiram seu valor máximo em outubro, e sim, isso inclui a melhor fase da companhia durante a bolha da internet. Ela é bem sucedida porque dá atenção às corporações (adquirir o serviço da Zappos ajudou) e à ciência de gerenciamento – sua mecânica colaborativa de filtros fica melhor e melhor.
E, finalmente, sua plataforma exige que vendedores dêem mais informações do que o eBay. Como resultado, a Amazon oferece muito mais segurança para os compradores - Mike Dover, co-autor do livro Wikibrands: Como construir uma imagem em um Mercado controlado pelo consumidor (tradução livre do inglês Wikibrands: How to Build a Brand in a Customer-Controlled Marketplace).

Os perdedores de 2010

A Oracle é deposta?
Quando você conversa com CIOs e menciona a palavra “Oracle”, eles ficam nervosos. Em 2010, podemos ver a Oracle disparando toda a sua força de vendas. Em 2010, os CIOs têm escolhas, e, quando possível, a Oracle não será uma delas - Thornton A. May, colunista de Computerworld dos Estados Unidos.

Atraso nas grandes companhias
Com o fim da recessão, empresas médias vão aumentar os gastos com TI mais rápido do que grandes companhias. Em 2009, muitas companhias cortaram os gastos com TI drasticamente. Novas tecnologias foram deixadas de lado em favor da virtualização e de outras ferramentas.
Com a melhora da economia, executivos que sempre pensaram que TI é muito caro vão pensar melhor antes de permitir que os gastos voltem a crescer. Pequenas empresas não têm escolha. Muitas delas cortaram serviços ou programas de negócios - Bart Perkins, colunista da Computerworld e sócio da Leverage Partners Inc.

Computação em nuvem: 10 tendências para 2010

Queda nos preços, melhoria no desempenho e monitoramento mais detalhado são alguns dos caminhos para o cloud computing no próximo ano.

Por IDG News Service
31 de dezembro de 2009 - 08h00

A computação em nuvem (cloud computing) começa a ganhar mais espaço no ambiente corporativo, especialmente nas áreas de desenvolvimento, aplicativos menos críticos e serviços. Mas os fornecedores dessa modalidade ainda estão tentando fortalecer a imagem de que a nuvem representa um item essencial aos negócios.
Entre as iniciativas recentes dos fornecedores está o trabalho para criar padrões e melhorar a segurança, bem como adotar preços baseados no uso do software e não no custo por usuário.
Para 2010, há uma tendência de mais empresas aderirem ao cloud computing. E a Computerworld preparou uma lista do que os fornecedores tendem a fazer no próximo ano.

Queda dos preços da nuvem
A Amazon EC2 cortou seus preços em 15% no mês de novembro e uma plataforma pequena baseada em Linux caiu de 10 centavos de dólar para 8,5 centavos de dólar por hora. No mesmo mês, o Google cortou os preços do seu serviço de hospedagem de fotos Picasa: de 20 dólares anuais para 5 dólares anuais.

Os aplicativos baseados na nuvem estão tomando uma rota similar. O pacote de produtividade online para negócios da Microsoft, que inclui as versões SaaS do Exchange, teve uma queda no seu preço mensal por usuário: de 15 dólares para 10 dólares. O Google Apps Premier Edition continua liderando os preços, com o valor de 50 dólares anuais.

O preço da nuvem está caindo tanto que chega a ser “ridículo”, brincou o chefe executivo da consultora de web Roundarch Inc, Jeff Maling. “Eles estão abaixando muito o preço para ganhar volume na plataforma”, afirmou Maling.

Transição para modelos de preço mais simples
Conforme os provedores criam mais opções e serviços, a complexidade dos preços aumenta. A Amazon, por exemplo, tem uma calculadora para estimar o custo das transferências de banda larga, balanços de carga e IP elástico.
Em 2010, devemos ver uma proliferação dos modelos “pague pelo consumo”, nos quais um usuário faz um contrato por um determinado número de horas, que inclui vários serviços, segundo o presidente sênior da consultoria de serviços de Tecnologia da Informação (TI) CSS Corp, Ahmar Abbas.

Vendedores de aplicativos corporativos vão abraçar as medições
Isso pode ser difícil de alcançar em 2010, porque será difícil para os vendedores de aplicações migrarem do licenciamento previsível e modelos tradicionais de receita - como preços por usuário – para medição. Mas os preços nesse novo modelo, baseado no uso, ajudará companhias como a Accelera Solutions, que oferece um desktop virtual hospedado via nuvem.

 A companhia combina uma variação de ferramentas de software que usam esquemas diferentes de licenciamento e cobra um valor de 25 dólares mensais pelo pacote básico, de acordo com o presidente da empresa, Joe Brown. Ele acredita que os vendedores vão se adaptar.

“Todos eles reconhecem que a nuvem vai gerar negócios”, disse Brown. Analistas da indústria, que estão otimistas sobre a ideia da medição, acreditam que esse modelo integra melhorias na tecnologia para monitoramento de uso, algo que pode chegar ao mercado no próximo ano. Mas, por enquanto, os provedores de nuvem são, em alguns casos, forçados a negociar acordos personalizados.

Provedores de nuvem oferecerão cada vez mais acordos corporativos
Os SLAs (acordos de nível de serviço) de 99,9% e 100%, oferecidos pelos fornecedores de nuvem, são apenas uma questão marketing. Essas garantias não significam que um fornecedor é capaz de supris as necessidades críticas das empresas.

O chefe técnico da empresa de monitoramento de desempenho Lexington, Imad Mouline, diz que o que os consumidores querem se saber é se os provedores podem, por exemplo, distribuir conteúdos tão rápido na Costa Leste quanto na Costa Oeste, além de outras características como a qualidade das conexões de rede e as propostas para aumentar a capacidade dos servidores.

Os gestores de TI vão querer acordos de serviço (SLAs, sigla em inglês) que os permitam dormir tranquilamente de noite, afirmou Mouline. “Caso contrário, a nuvem continuará sendo usada apenas para testes de aplicativos e desenvolvimento.”

Novas tecnologias vão melhorar o uso e o desempenho da nuvem
A produtora de melhorias para tecnologia de redes sem fio Riverbed Technology está trabalhando os serviços principais em seus dispositivos de hardware, com um sistema virtual para uso na nuvem.

A empresa planeja lançar esse produto em 2010. Como tendência, os terceiros vão aumentar seu foco em adaptar as tecnologias de data centers a ambientes de nuvem, incluindo ferramentas para ajudar a reduzir o custo do “on-boarding” ou movimento de aplicações para a nuvem.

Fornecedores de nuvem vão cuidar das questões de segurança
Em março, várias companhias, incluindo fornecedores e usuários da nuvem, formaram a Cloud Security Alliance para criar um consenso sobre a questão da segurança. “Segurança é o inibidor número um da aceitação da plataforma”, afirmou o vice presidente da Novell Justin Steinman.

Há, por exemplo, várias questões de legislação e tecnologia a serem tratadas. Se um prestador de serviços de pagamento realiza operações em uma nuvem de terceiros e há um vazamento de dados confidenciais do consumidor, quem é o responsável? E quem é o dono dos dados? E quem processa quem?

Steinman diz que essas questões estão sendo resolvidas, em parte, por meio de SLAs rígidos, com “punições drásticas” para os fornecedores caso algo dê errado. Os usuários podem esperar tecnologias que permitirão aos fornecedores atender a diferentes necessidades de segurança dos consumidores. Também pode haver um empurrão para mudanças regulatórias em torno das contas de serviços de nuvem.

O monitoramento do desempenho será onipresente
Serviços de nuvem são, em sua maior parte, oferecidos ao usuário final e se um dos grandes fornecedores tiver um problema em seu data center, ele será imediatamente percebido.

Os fornecedores de nuvem estão sob crescente pressão para divulgar todos os relatórios sobre a suas falhas e há um controle quase constante de um número aparentemente crescente de terceiros com cartões de pontuação e relatórios de glitch comparativos. Não se surpreenda se você ligar a TV de manhã e ver não apenas notícias sobre o tráfego e clima, mas também sobre o desempenho dos serviços de nuvem.

Padrões abertos para o avanço da computação em nuvem
Aqui está a pergunta: Será que os clientes serão capazes de se mover facilmente entre as nuvens? A resposta depende do quão rápido os fornecedores e os consumidores chegarão a acordos padronizados. “Para que a computação em nuvem pegue de verdade, ela tem que ser aberta”, afirmou o administrador geral de nuvem da Rackspace US, Emil Sayegh. OS fornecedores terão de permitir o movimento entre as nuvens e interoperabilidade, além da recuperação de desastre entre as nuvens, segundo Sayegh. “Não acreditamos em manter as pessoas reféns.”

A política - e não a TI - conduzirá as decisões

As escolhas do modelo de nuvem serão cada vez mais feitas de acordo com as políticas corporativas, e não pelos administradores de TI. A decisão em outubro da cidade de Los Angeles de aprovar um acordo de cinco anos com o Google Apps, pelo valor de 7,25 bilhões de dólares, é um grande negócio.

A negociação envolveu o presidente e o conselho da cidade em um debate público sobre os serviços a nuvem. Os serviços baseados em nuvem têm desmistificado as operações de computação e, cada vez mais, oficiais eleitos (e executivos de negócios) vão perguntar aos gestores de TI sobre a nuvem.

A nuvem vai descentralizar as tomadas de decisões de TI
Uma das primeiras ações significativas do CIO do Presidente Barack Obama, Vivek Kundra, foi criar uma loja de aplicativos federais que permite aos funcionários do governo norte-americano a encomenda de serviços e ferramentas sem que seja necessário um processo de aprovação por meio do setor de TI para cada ação. A loja virtual ainda está sendo trabalhada. A possibilidade de encomendar armazenamento em nuvem e hospedagem web ainda está por vir, mas o objetivo está determinado. Os esforços federais, no entanto, é um dos sinais mais visíveis de uma tendência mais ampla. Depois de uma movimentação em torno da centralização de recursos de TI e da consolidação de data centers, as unidades de negócios podem ter um pouco mais de independência para tirar os subtrair os serviços de TI por meio dos fornecedores.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

75% dos decisores veem valor em software de gerenciamento

Estudo realizado pela consultoria Forrester Research com patrocínio da CA aponta que velocidade de resposta, conhecimento sobre o produto, ponto de contato único e suporte proativo são principais características que determinam qualidade do suporte.

Por Redação da Computerworld
05 de janeiro de 2010 - 13h32

75% dos executivos decisores de TI consideram software de gerenciamento de TI importante ou muito importante para alcançar eficiência na área de tecnologia da informação. Essa é uma das conclusões de um estudo realizado pela consultoria Forrester Research, sob o patrocínio da CA, com 174 tomadores de decisão de TI nos Estados Unidos e no Reino Unido envolvidos com as áreas de operações, suporte e infraestrutura.

De acordo com a análise, qualidade do serviço e controle de custos são dois fatores fundamentais na gestão da TI. A pesquisa avalia as estratégidas das organizações de tecnologia da informação para aumentar a eficiência e a produtividade da força de trabalho, bem como o papel desempenhado pela gestão, pelos serviços e pelo suporte de TI na busca por esses objetivos.

Segundo o estudo, depois de atributos como funcionalidade e capacidade de integração, o critério mais importante para selecionar ou renovar contratos de serviços de gerenciamento de TI é a qualidade do suporte oferecido pelo fornecedor do software. Mais da metade (56%) dos executivos entrevistados acredita que o fornecedor da solução de gerenciamento é o mais indicado para prover suporte de qualidade.

Para os entrevistados, as características mais importantes na definição da qualidade do suporte são: velocidade de resposta (84%), conhecimento específico sobre o produto e um único ponto de contato (62%); suporte proativo para planejamento de atualizações e checagens de saúde da solução (54% e 51%, respectivamente), e oferta de serviços de suporte on-site (54%).