Por Fabiana Monte, editora-assistente do COMPUTERWORLD
Uma redução de aproximadamente 65% na conta de energia elétrica e a simplificação no gerenciamento de aplicativos foram os principais benefícios obtidos pela Alog Data Centers do Brasil ao substituir os antigos servidores por equipamentos blade, da IBM, os BladeCenters.
A empresa, que atua no segmento de hosting gerenciado, investiu 5 milhões de reais em hardware ao longo de 2008 para adquirir 10 servidores blade. Com isso, além de uma fatura de eletricidade menor, a companhia encolheu em 20% o espaço ocupado pelas máquinas em um de seus data centers, no Rio de Janeiro.
Os recursos representam pouco mais de 1% do faturamento da Alog em 2008, que totalizou 63,2 milhões de reais e a expectativa de Nelson Mendonça, gerente de operações da empresa, é que o retorno sobre o investimento venha em 18 meses.
"O objetivo do projeto foi consolidar uma série de sistemas de uso interno e de serviços para clientes em uma plataforma mais escalável e com gerenciamento mais fácil", conta Mendonça, acrescentando que a economia de energia elétrica foi uma surpresa que deve aumentar ainda mais, já que apenas a primeira etapa do projeto de consolidação foi concluída.
A operação da Alog conta com dois data centers - no Rio de Janeiro e em São Paulo -, onde funcionam mais de 4 mil servidores, com backbone com todas as operadoras de telecomunicações do País. A empresa tem mais de mil clientes corporativos, além dos usuários de varejo, que são pessoas físicas. O principal foco da companhia está no segmento de pequenas e médias corporações, mas a Alog também tem em sua carteira de clientes alguns bancos. "Nosso foco são projetos de cinco até 100 servidores", diz Mendonça.
O projeto de consolidação começou a ser implantado na matriz da companhia, localizada na capital fluminense. A primeira fase terminou no terceiro trimestre do ano passado, com a meta de consolidar a plataforma de e-mail da Alog, com 500 mil contas corporativas. Antes da consolidação, havia seis servidores para cada lâmina blade usada na nova versão do data center carioca. "Era um trabalhão gerenciar isso", lembra Mendonça.
A segunda etapa, com a consolidação do data center de São Paulo, terá início ainda no primeiro semestre deste ano. A expectativa é que sejam usados dois servidores blade, com 10 a 12 lâminas. "Agora que a gente já conhece o que consegue ganhar com a solução, pretendemos seguir na mesma linha de simplicar o gerenciamento. Vamos melhorá-lo e ganhar espaço e energia", promete o gerente de operações da Alog Data Centers do Brasil.
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