quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Computação em nuvem: como escolher o projeto de TI certo
Saiba o que deve ir para a nuvem ou ficar no data center da empresa, evitando desastres ou falhas de segurança.
Por IDG News Service / EUA
24 de novembro de 2009 - 15h35
O termo computação em nuvem está prestes a ganhar o título de mais popular de 2009, com muita atenção dentro e fora do setor de Tecnologia da Informação. No caso da área de TI, pequenos ou grandes departamentos são praticamente obrigados a, pelo menos, analisar o potencial desse recurso para obter economia, aumentar eficiência e flexibilidade.
Além disso, as empresas já podem ter a nuvem integrada e nem saber, segundo o analista da Forrester Research, James Staten. “Desenvolvedores de aplicações estão usando nuvem sem que a área de TI saiba”, afirma Staten. Para evitar ser pego de surpresa, o setor deve tomar a iniciativa e decidir o que é pode ser usado em nuvem e como será aplicado.
A COMPUTERWORLD nos Estados Unidos reuniu recomendações de executivos, analistas e especialistas sobre como os administradores de TI devem proceder ao determinar quais aplicações, tarefas ou serviços corporativos se encaixam na nuvem.
Escolha um projeto, o projeto certo
O administrador de práticas da organização de pesquisas The Corporate Executive Board, Mark Tonsetic, diz que primeiro é preciso encontrar um projeto que sustente uma oportunidade de negócio e possa migrar para a computação em nuvem como forma de economizar recursos – mas deve ser algo que não envolva competências essenciais.
Em outras palavras, é preciso encontrar um projeto no qual mover algumas ou todas as funções à nuvem melhore a situação e que não cause problemas à companhia, caso haja algum problema de segurança ou disponibilidade.
Mantenha o principal (core) em casa
Até as companhias que moveram grandes partes do seus negócios para a nuvem hesitam em confiar no sistema para funções ou informações que dão vantagem competitiva para a empresa. A desenvolvedora de softwares Medvity LLC moveu duas das suas aplicações de gestão de direitos digitais (DRM, em inglês) para um modelo de software como serviço (SaaS).
Procurando um provedor de nuvem com serviço de atendimento ao consumidor confiável, a empresa escolheu a Verizon Business para distribuir aplicativos como serviço aos consumidores, segundo o co-fundador da empresa Thomas Canova.
“Há muitos serviços fortes na computação em nuvem que têm um preço satisfatório, mas pela natureza do nosso negócio, queríamos ter certeza que o provedor que escolhemos pudesse oferecer um serviço de atendimento de alto nível”, afirma Canova.
O teste de aplicativos também é uma opção no sistema em nuvem, mas o executivo vê algumas restrições. Na sua opinião, esse recurso pode abrir portas para acesso não autorizado a produtos não lançados e o processo de integrar o aplicativo em desenvolvimento nos padrões de qualidade da Modevity se tornaria muito complicado.
Perfeito para a nuvem
Funções adicionais que são boas candidatas à computação em nuvem incluem o processamento de dados modular, no qual empresas terceirizam o cálculo de dados. Neste caso, os dados podem ser enviados a um provedor de nuvem para processamento, mas não podem ser identificado fora do contexto, reforçando a questão da segurança.
Outro uso comum da computação em nuvem é a distribuição de aplicações web que são temporárias ou enfrentam padrões de tráfego irregular.
A nuvem se encaixa na corporação?
Ao revisar os portfólios de TI para encontrar bons candidatos para o sistema, administradores de TI precisam considerar o quão bem a função ou o serviço se encaixaria no ambiente corporativo, se fosse terceirizado.
Os negócios também precisam considerar qual é a tolerância para a questão da velocidade do acesso e, assim, determinar como uma única aplicação poderia afetar todo o espaço. Além disso, as companhias devem também testar as aplicações baseadas em nuvem para saber como será o uso prático, de forma que os usuários saibam o que será considerado “normal” quando um aplicativo for movido para a nuvem.
Computação em nuvem: vale fazer certo
Embarcar em um projeto de computação em nuvem pode exigir pesquisa e preparação extensiva, mas o resultado chega a ser significativo caso tudo seja feito corretamente. Para atingir reduções de custo, complexidade e prazo prometidos, as companhias precisam assegurar a escolha correta de quais projetos serão mandados para a nuvem.
Por IDG News Service / EUA
24 de novembro de 2009 - 15h35
O termo computação em nuvem está prestes a ganhar o título de mais popular de 2009, com muita atenção dentro e fora do setor de Tecnologia da Informação. No caso da área de TI, pequenos ou grandes departamentos são praticamente obrigados a, pelo menos, analisar o potencial desse recurso para obter economia, aumentar eficiência e flexibilidade.
Além disso, as empresas já podem ter a nuvem integrada e nem saber, segundo o analista da Forrester Research, James Staten. “Desenvolvedores de aplicações estão usando nuvem sem que a área de TI saiba”, afirma Staten. Para evitar ser pego de surpresa, o setor deve tomar a iniciativa e decidir o que é pode ser usado em nuvem e como será aplicado.
A COMPUTERWORLD nos Estados Unidos reuniu recomendações de executivos, analistas e especialistas sobre como os administradores de TI devem proceder ao determinar quais aplicações, tarefas ou serviços corporativos se encaixam na nuvem.
Escolha um projeto, o projeto certo
O administrador de práticas da organização de pesquisas The Corporate Executive Board, Mark Tonsetic, diz que primeiro é preciso encontrar um projeto que sustente uma oportunidade de negócio e possa migrar para a computação em nuvem como forma de economizar recursos – mas deve ser algo que não envolva competências essenciais.
Em outras palavras, é preciso encontrar um projeto no qual mover algumas ou todas as funções à nuvem melhore a situação e que não cause problemas à companhia, caso haja algum problema de segurança ou disponibilidade.
Mantenha o principal (core) em casa
Até as companhias que moveram grandes partes do seus negócios para a nuvem hesitam em confiar no sistema para funções ou informações que dão vantagem competitiva para a empresa. A desenvolvedora de softwares Medvity LLC moveu duas das suas aplicações de gestão de direitos digitais (DRM, em inglês) para um modelo de software como serviço (SaaS).
Procurando um provedor de nuvem com serviço de atendimento ao consumidor confiável, a empresa escolheu a Verizon Business para distribuir aplicativos como serviço aos consumidores, segundo o co-fundador da empresa Thomas Canova.
“Há muitos serviços fortes na computação em nuvem que têm um preço satisfatório, mas pela natureza do nosso negócio, queríamos ter certeza que o provedor que escolhemos pudesse oferecer um serviço de atendimento de alto nível”, afirma Canova.
O teste de aplicativos também é uma opção no sistema em nuvem, mas o executivo vê algumas restrições. Na sua opinião, esse recurso pode abrir portas para acesso não autorizado a produtos não lançados e o processo de integrar o aplicativo em desenvolvimento nos padrões de qualidade da Modevity se tornaria muito complicado.
Perfeito para a nuvem
Funções adicionais que são boas candidatas à computação em nuvem incluem o processamento de dados modular, no qual empresas terceirizam o cálculo de dados. Neste caso, os dados podem ser enviados a um provedor de nuvem para processamento, mas não podem ser identificado fora do contexto, reforçando a questão da segurança.
Outro uso comum da computação em nuvem é a distribuição de aplicações web que são temporárias ou enfrentam padrões de tráfego irregular.
A nuvem se encaixa na corporação?
Ao revisar os portfólios de TI para encontrar bons candidatos para o sistema, administradores de TI precisam considerar o quão bem a função ou o serviço se encaixaria no ambiente corporativo, se fosse terceirizado.
Os negócios também precisam considerar qual é a tolerância para a questão da velocidade do acesso e, assim, determinar como uma única aplicação poderia afetar todo o espaço. Além disso, as companhias devem também testar as aplicações baseadas em nuvem para saber como será o uso prático, de forma que os usuários saibam o que será considerado “normal” quando um aplicativo for movido para a nuvem.
Computação em nuvem: vale fazer certo
Embarcar em um projeto de computação em nuvem pode exigir pesquisa e preparação extensiva, mas o resultado chega a ser significativo caso tudo seja feito corretamente. Para atingir reduções de custo, complexidade e prazo prometidos, as companhias precisam assegurar a escolha correta de quais projetos serão mandados para a nuvem.
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