sábado, 25 de abril de 2009

CPFL desburocratiza processos com assinatura digital

sexta-feira, 24 de abril de 2009, 18h32 - TI Inside

A CPFL Energia, uma das maiores empresas privadas do setor elétrico brasileiro, com atuação nos segmentos de geração, comercialização e distribuição de energia elétrica, já está colhendo os frutos do projeto que implantou a certificação digital na companhia. O projeto teve como enfoque reduzir o tempo gasto com os contratos das áreas comerciais e de suprimentos, adicionando a isso a eliminação de papel e ganho de espaço físico.

Somente na área comercial, a geração de contratos ao ano chega a aproximadamente 10 mil. Com o uso da certificação digital a empresa deixou de imprimir e armazenar 110 mil folhas. O maior ganho, segundo a CPFL, foi o aumento de produtividade. O tempo médio – gasto por contrato – reduziu em mais de 50%, permitindo aos envolvidos, inclusive os gerentes, atuar fortemente no relacionamento aos atuais e futuros clientes.

De acordo com o diretor comercial da CPFL, Mauro Magalhães, o sucesso obtido na implantação da certificação digital na área comercial tornou-se referência para que a solução fosse também adotada na cadeia de suprimentos. “Com a adoção da assinatura digital reduziremos significativamente o tempo total do processo de assinatura, antecipando a venda de energia e liberando a equipe para busca de novas oportunidades de negócio" ressaltou.

Segundo Elcio Comparone, gerente do Departamento de Planejamento de Suprimentos da CPFL, todo o processo de compras pode ser iniciado e concluído eletronicamente com total garantia jurídica. Dessa forma, ele espera gerar cada vez mais agilidade e segurança nos processos, além de promover uma redução significativa na quantidade de papel utilizada e espaço físico.

Arnaldo Murasaki, vice-presidente comercial da Certisign, destaca que as empresas privadas também podem se beneficiar da certificação digital, tal como a Receita Federal faz. “Os benefícios resultam em redução do tempo de gestão do documento em trânsito, eliminação dos custos de correio, motoboy, papel e armazenagem física, eliminação de falhas no processo e a certeza absoluta da veracidade das assinaturas digitais”, explicou.

“Esse projeto da CPFL Energia é uma demonstração de confiança com o meio eletrônico. Trata-se de um modelo de aplicação a ser seguido pelas empresas que estudam migrar seus processos do mundo físico para o digital, com total garantia de segurança”, afirmou José Luiz Poço, presidente da Certisign.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Tecnologias móveis são importantes para 80% das empresas de saúde

terça-feira, 14 de abril de 2009, 16h47 - TI Inside

Mais de 80% dos diretores de TI da indústria da saúde afirmaram que as tecnologias móveis são mais importantes para suas empresas hoje do que eram no ano passado, conforme revela pesquisa mundial encomendada pela Motorola. Segundo o levantamento, os executivos acreditam que a utilização desse tipo de solução proporciona maior precisão ao trabalho médico, reduzindo os erros manuais e aumentando a produtividade.

O estudo levantou que a maioria dos investimentos será em registros eletrônicos de saúde, gerenciamento de medicação e em sistemas eletrônicos de entrada de ordens médicas. Os executivos também salientaram a importância em investir em rastreamento de ativos e gerenciamento de inventários, devido à forte pressão exercida pela crise econômica mundial.

De acordo com a pesquisa, a implantação de tecnologia móvel na área da saúde reduziu em 31% os erros manuais, como administração de medicamentos, causa de 1,5 milhão de mortes por ano nos Estados Unidos, por exemplo. A redução dos erros provocam ao setor uma economia de US$ 3,5 milhões por ano, apenas com hospitais.

Os diretores de TI também se mostraram muito interessados em aplicações de voz em redes locais sem fio (VoWLAN) como parte da estratégia dos investimentos em mobilidade. Os CIOs do setor da saúde declararam que o grande motivador para os investimentos em soluções móveis é o retorno sobre o investimento (ROI), seguido pelo baixo custo total de propriedade (TCO).

Profissionais de tecnologia preferem manter XP a migrar para o Windows 7

Framingham – Pesquisa indica que a confiabilidade e o sucesso do Windows XP deve retardar a migração para a nova versão do sistema.

Por COMPUTERWORLD/EUA

14 de abril de 2009 - 13h00

O Windows 7 nem foi lançado comercialmente e já é um sistema operacional bastante badalado, bem diferente do Vista, que foi mal avaliado, sobretudo no mercado corporativo.

Apesar disso, uma pesquisa do Dimensional Research mostra que os administradores de tecnologia da informação estão mais propensos a ficar com o XP a fazer a migração imediata. É o que indicam os 72% dos profissionais que responderam que estão mais preocupados com o custo e o trabalho de migrar para o Windows 7 do que conviver com o peso de dar suporte a um sistema de 8 anos de idade.

Segundo Diane Hagglund, analista sênior da Dimensional e autora da pesquisa, “o resultado ilustra uma resistência à mudança histórica dos consumidores de TI, mas mostra também que o XP conquistou os administradores de redes corporativas como nenhum outro sistema”.

A pesquisa indica ainda que as empresas confiam mais no XP do que em qualquer outro sistema operacional, apesar de a Microsoft ter anunciado que o suporte ao sistema passa a ser mais limitado. No levantamento, 97% dos profissionais disseram que suas empresas utilizam XP. O Windows Vista, seu sucessor, é utilizado em somente 40% das companhias. O Linux roda em 32% das empresas e o Mac OS X está presente em 28% das corporações.

Outro ponto que a pesquisa confirma é a desconfiança em relação ao Windows Vista. Dentre os pesquisados, 83% disseram que migrariam do Windows XP diretamente para o Windows 7. No entanto, somente 17% dos profissionais disseram que pretendem migrar já em 2010.


terça-feira, 14 de abril de 2009

Quando terceirizar é a solução?

São Paulo - CIOs buscam formas de melhorar os processos sem aumentar o orçamento. Outsourcing pode ser boa opção, mas exige cuidados na hora de escolher o fornecedor.

Por Rodrigo Caetano, repórter do COMPUTERWORLD

13 de abril de 2009 - 07h00

A consequência mais evidente da crise econômica para os departamentos de tecnologia, de qualquer empresa, é a redução, ou no mínimo a manutenção, do orçamento. Entretanto, a pressão das áreas de negócio, como sempre, é por melhoria contínua nos processos, o que envolve, necessariamente, os sistemas de informação. Ou seja, a fatídica frase “fazer mais, com menos” nunca foi tão repetida.

De certa forma, a preocupação é legítima. A recessão e a queda no consumo impedem a implantação de projetos grandiosos, mesmo que, no longo prazo, tragam benefícios para a companhia. Por outro lado, os CEOs se perguntam: como aproveitar as oportunidades que chegam com a crise sem investir em tecnologia?

Pressionados, os CIOs buscam de todos as formas entregar o que foi pedido. E, quando a questão de redução de custos é colocada sobre a mesa, invariavelmente, a possibilidade de terceirizar é cogitada. “O outsourcing é uma boa opção para quem precisa resultados mais rápidos”, afirma Pedro Bicudo, sócio diretor da TGT Consult. O problema é que nem sempre a saída mais fácil é a mais correta.

Teste: saiba se sua empresa está pronta pára terceirizar

Os fornecedores estão apostando fortemente no crescimento do outsourcing este ano. A PromonLogicalis, por exemplo, está investindo em soluções verticais para ganhar setores estratégicos, que, mesmo com a crise, devem continuar crescendo, caso da indústria de construção civil, por exemplo, que deve receber investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), instituído pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Rodrigo Parreira, diretor executivo da companhia, em muitos casos, por não se tratar do core do negócio, as empresas investem em infraestrutura de tecnologia de forma, até certo modo, primitiva. Deixar o gerenciamento de rede ou mesmo de equipamentos nas mãos de um fornecedor é uma forma de adquirir um conhecimento específico grande, sem ter de gastar muito tempo ou dinheiro.

No caso da Sonda Procwork, uma das principais apostas está no Business Process Outsourcing (BPO), que é a terceirização de processos de negócios. “O mercado caminha nesta direção”, afirma José Ruy Antunes, vice-presidente de vendas da companhia. De acordo com o executivo, a tendência é que as empresas busquem terceirizar áreas totalmente automatizadas e que não necessitem de muitas tomadas de decisão, como recursos humanos, por exemplo.

Segundo Bicudo, a expectativa para este ano é que o mercado de outsourcing cresça acima da economia. “Acredito que o porcentual vai ficar em 8%”, relata. O desempenho é bom, mas é preciso levar em conta as condições econômicas. Nos dois anos anteriores, as taxas foram maiores, com empresas crescendo até 100%, o que não deve ser repetir em 2009, ressalta o executivo.

>> Aliança Farmacêutica terceiriza emissão de nota fiscal eletrônica

Escolha do fornecedor
Alguns cuidados são básicos na hora de optar por determinado prestador de serviços. “Tem de ter atenção às cláusulas contratuais e tomar cuidado com os SLAs (acordos de nível de serviço)”, diz Bicudo. Caso a empresa exija um nível de serviço muito alto, pode ser que a redução de custos não seja satisfatória.

De acordo com os especialistas, o alinhamento cultural entre cliente e fornecedor é a questão mais delicada. “As prioridades precisam ser as mesmas. Nessa relação, em algum momento, quando acontecer um imprevisto, o fornecedor terá de tomar uma decisão. Se as prioridades forem diferentes, é bem provável que ele faça algo diferente do que você espera”, explica Jaci Correa Leite, professor titular da FGV-EASP.

>> Camargo Correa e Promon terceirizam gestão da TI em projeto da Petrobras

Segundo Bicudo, esse “choque de culturas” acontece muito em relações com empresas americanas, por exemplo, que tendem a ter processos mais padronizados, sendo que a cultura brasileira é de maior flexibilidade. Em alguns casos, a mesma empresa, em diferentes áreas, deve escolher mais de um prestador de serviços, conforme o processo a ser terceirizado. “Se eu priorizo a segurança, meu fornecedor tem de fazer o mesmo. E se eu priorizo desempenho, o prestador de serviço também precisa saber disso. Ou as empresas se entendem, ou vão acabar tendo sérios problemas”, define Leite.

O professor da FGV, pondera: existem casos e casos. “Há situações em que é possível reduzir custos. Uma é quando a empresa não consegue um ganho de escala maior do que o fornecedor”, explica o professor. Os melhores exemplos dessa situação são os data centers. “É praticamente impossível para uma empresa chegar ao custo de um fornecedor simplesmente porque não tem tamanho suficiente. É como usar transporte público, por mais que um ônibus seja mais caro do que um carro, você acaba dividindo os gastos com outras pessoas”, afirma.

Outra situação em que a terceirização aparece como alternativa é quando se trata de atividades que não estão diretamente ligadas aos negócios. “Por que vou tentar gerenciar minha rede de comunicação, se tem outra pessoa que pode fazer isso?”, questiona o professor. Nesta categoria, se encontram também processos como folha de pagamentos e contabilidade.


Em 1 ano, software livre gera economia de R$ 370 mi para Governo

Brasília - Segundo o Serpro, valor equivale a 1/4 do orçamento do órgão e deve crescer nos próximos anos.

Por Redação do IDG Now!*

06 de abril de 2009 - 15h30

Nos últimos 12 meses, o Brasil economizou 370 milhões de reais com o uso de sistemas operacionais, browsers e outros softwares livres, segundo cálculos do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

O valor é o dobro dos gastos com o desenvolvimento dos programas da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física e de consulta ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), ou cerca de um quarto do orçamento anual do Serpro.

O presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados, Marcus Vinicius Ferreira Mazoni, aponta que o valor economizado é ainda maior se considerados o dinheiro que deixou de ser gasto com a manutenção de programas, a economia com o uso de programas feitos sob medida e o fim da aquisição de licenças para novas redes.

Mazoni cita a instalação e o funcionamento de mais de 5 mil telecentros em todo o País graças ao uso de softwares livres. E os valores economizados devem crescer nos próximos anos. Segundo ele, a tecnologia, além de mais barata, é superior por sua adaptabilidade.

No dia 15 de abril, o Serpro tornará acessível para órgãos públicos, empresas e usuários particulares uma nova plataforma de desenvolvimento de programas “Demoiselle” (do francês, senhorita).


terça-feira, 7 de abril de 2009

Mainframe chega aos 45 anos

São Paulo - Equipamento passa das quatro décadas no mercado respondendo por 70% das aplicações de missão crítica do mundo.

Por Vinícius Cherobino, editor-assistente do COMPUTERWORLD

07 de abril de 2009 - 06h30

Nesta quarta-feira (07/04), a IBM comemora os 45 anos do mainframe. A data marca o início da comercialização do equipamento pela fabricante e a comemoração é justificada. Passados mais de 40 anos, o mainframe continua mostrando seu vigor junto ao mercado corporativo.

Mas sua história começa algumas décadas antes, com a criação do primeiro computador, o ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Calculator) para o Exército dos Estados Unidos, em 1946. Mais avançado do que as caixas registradoras e máquinas eletromecânicas, este novo produto usava válvulas, ocupava salas inteiras e pesava 27 toneladas.

A segunda geração da computação, na década de 60, foi marcada pela oferta comercial, utilização de transistores e pela conquista de clientes empresariais além das universidades e agências do governo. Diversas companhias como IBM, Burroughs, UNIVAC, NCR, Control Data, Honeywell, General Electric e RCA iniciavam a disputa por um mercado que amadureceu, e muito, ao longo deste período.

Após a revolução da computação local, que começou na década de 70 e ganhou corpo nos anos 80, a arquitetura cliente-servidor promove a descentralização dos recursos, possibilitada pelo desenvolvimento de servidores mais baratos em x86 ou Risc, entre outras mudanças. Naquele momento, muitos sentenciaram: “o mainframe está morto”.

Hoje, na entrada do século 21, o mainframe continua indiscutivelmente vivo. De acordo com Share, grupo independente de usuários IBM, 70% das aplicações de missões crítica no mundo rodam em plataforma alta. Já a consultoria Ovum afirma que sua capacidade de processamento cresce 20% ao ano, enquanto as empresas consumem em média mais 35% MIPS (milhões de instruções por segundo) por ano. Isso significa compra de máquinas e mercado em expansão.

Para se ter uma ideia, a IBM tem 25 bilhões de dólares de receita de vendas, software, serviços e financiamento originados destas máquinas. O montante significa um quarto do faturamento total da fabricante.

O mainframe não só não está morto como alguns defendem que ele está renascendo em pleno século 21. “A plataforma alta está atraindo os grandes clientes de volta. A possibilidade de usar código aberto, como Linux e Java, reforça o interesse no mainframe”, diz Olímpio Pereira, gerente de vendas de mainframe para América Latina da BMC Software.

A empresa de software, que possui 47% da sua receita mundial de 1,9 bilhão de dólares vinculada ao mainframe, acredita que a plataforma alta está sendo encarada até como concorrente de projetos de virtualização em x86. “As empresas já descobriram os custos ocultos da computação distribuída. Se o cliente tem uma nova aplicação e quer alta disponibilidade e segurança ao mesmo tempo em que mantém um baixo custo de operação, o mainframe é ótima opção”, defende o executivo.

Amilcar Silveira, engenheiro da Attachmate, ressalta que o mainframe está na base de diversos projetos modernizadores nas empresas. “Seja com aplicações como a arquitetura orientada a serviços, SOA, ou com a integração de banco de dados e servidor de aplicações, a plataforma alta não é só legado”, garante.

Silveira conta que a Attachmate tem até 80% do seu faturamento anual, na casa dos 10 milhões de reais, vinculados ao mainframe. “Em nenhum momento, os bancos e operadoras de telecom deixaram de investir na plataforma”, defende.

Mainframe no mundo atual
Paulo Biamino, gerente de TI da Kimberly-Clark, destaca a evolução da área de tecnologia desde a época do mainframe. Ainda que naquele período houvesse “maior disciplina em relação aos processos internos, talvez pelos preços dos equipamentos serem maiores”, o executivo destaca que “não faz qualquer falta o isolamento que a área se submetia, ficando à margem do negócio”.

O CIO ressalta a diferença na quantidade de cursos que formam profissionais especializados em tecnologia. “Naquela época, a maioria dos profissionais saia de engenharia eletrônica, administração, matemática ou ainda física. Hoje, temos uma oferta muito maior e a formação é mais específica”, complementa.

Essa grande variedade de especializações em tecnologia pode, no final, ser nociva ao mainframe. Diversas linguagens de programação clássicas para esse ambiente como Cobol ou Basic não contam com a formação de novos especialistas. “Muitas empresas estão se esforçando para ter novos profissionais em Cobol. Há um risco grande de que a mão-de-obra fique velha e todo o conhecimento fique nas mãos de uma pessoa”, alerta Pereira, da BMC.

Resta saber se os esforços serão suficientes para atender a demanda de profissionais, especialmente se o mainframe estiver renascendo. Dados da Associação Brasileira de Profissionais de Cobol (ABPC), apontam que 80% dos profissionais na linguagem no Brasil têm mais de 15 anos de experiência. Apenas com esta questão resolvida, será possível defender um verdadeiro renascimento do mainframe.


segunda-feira, 6 de abril de 2009

Seis perspectivas a se considerar antes de adotar SOA

São Paulo - Para Kleber Bacili, diretor de tecnologia da Sensedia, empresas precisam entender desafios, benefícios e como medir resultados antes de adotar a arquitetura.

Por Fábio Barros, editor-executivo do COMPUTERWORLD

25 de março de 2009 - 15h10

O atual cenário econômico pressiona as empresas a reduzir custos e inovar nas soluções implementadas para enfrentar a crise. O investimento em SOA pode ser colocado em dúvida devido à pressão para a redução de custos e a comum dificuldade em se quantificar o retorno. Agora, mais do que nunca, as empresas estão focadas em maximizar o retorno de cada real investido. Para isso, antes de responder a pergunta: “SOA ainda é viável nesse cenário?”, é fundamental entender os desafios e benefícios que a abordagem SOA entrega e como medir resultados para justificar o investimento.

De acordo com Kleber Bacili diretor de tecnologia da Sensedia, uma boa maneira de responder a pergunta acima é entender o que empresas que tenham passado por esse processo e especialistas do ramo pensam sobre o impacto das iniciativas SOA no atual cenário econômico. Para isso, há seis perspectivas que devem ser levadas em conta:

1. Três boas práticas essenciais - primeiro: use SOA para minimizar o futuro custo de mudanças em uma ou duas áreas críticas. Segundo: crie um pequeno grupo, um “Centro de Excelência SOA” para liderar esses projetos, desenvolver os conhecimentos necessários e educar todos os envolvidos. terceiro: faça com que esse centro colabore com as áreas de negócio para aprender quais são os problemas mais adequados para resolver.

2. Como provar a importância de SOA – a arquitetura facilita processos e diminui redundâncias no desenvolvimento e integração das aplicações, possibilitando às empresas continuar operando e talvez até expandir suas operações, sem aumentar o quadro de funcionários para desenvolver novos serviços ou mantê-los.

3. Pense em longo prazo - SOA é uma metodologia de TI de longo prazo e não deve ser suscetível a flutuações econômicas de curto prazo. As empresas que reconhecem SOA como uma estratégia fundamental, continuarão investindo nessa iniciativa e serão mais competitivas.

4. Destaque o Retorno do Investimento (ROI) - dar visibilidade aos sistemas legados por meio de interfaces ou extrair processos e serviços em domínios existentes, possibilita a mudança de processos sem custos elevados e com respostas rápidas. Fazendo isso, o número e tipos de projetos de alto valor agregado se tornam óbvios.

5. Plug-and-play SOA - para provar seu valor durante uma recessão, SOA terá que se tornar plug-and-play no coração do serviço de cada área de negócios: integração, BPM, governança etc.

6. SOA é necessária em tempos difíceis - todos querem o orçamento de TI alavancando projetos, em vez de reinventando, reintegrando e reconstruindo a roda. Quanto mais madura a iniciativa, menor a energia a ser gasta.

“Como o conceito de governança ainda é muito vago para as empresas, isso faz com que muitas o negligenciem e tenham sérias dificuldades com a abordagem SOA. Muitas organizações, quando pensam em SOA e governança, imaginam grandes investimentos em software e serviços de consultoria e, muitas vezes, desconhecem o retorno do investimento”, afirma Bacili.

Mas o executivo afirma que é neste momento que a arquitetura se prova viável. “Um dos aspectos mais importantes da arquitetura é justamente a possibilidade de estruturar uma abordagem incremental, na qual a empresa possa distribuir os investimentos ao longo do tempo: priorizar as ações que possam trazer resultados mais rapidamente, fazer o acompanhamento detalhado e dar passos consistentes em direção aos níveis mais altos de maturidade”, diz.

Alog Data Centers reduz consumo de energia em 65% com consolidação de data center

São Paulo - Empresa investiu R$ 5 milhõs em 10 servidores blade e na consolidação de um de seus dois data centers; solução otimizou espaço físico e será ampliada este ano.

Por Fabiana Monte, editora-assistente do COMPUTERWORLD

01 de abril de 2009 - 07h00

Uma redução de aproximadamente 65% na conta de energia elétrica e a simplificação no gerenciamento de aplicativos foram os principais benefícios obtidos pela Alog Data Centers do Brasil ao substituir os antigos servidores por equipamentos blade, da IBM, os BladeCenters.

A empresa, que atua no segmento de hosting gerenciado, investiu 5 milhões de reais em hardware ao longo de 2008 para adquirir 10 servidores blade. Com isso, além de uma fatura de eletricidade menor, a companhia encolheu em 20% o espaço ocupado pelas máquinas em um de seus data centers, no Rio de Janeiro.

Os recursos representam pouco mais de 1% do faturamento da Alog em 2008, que totalizou 63,2 milhões de reais e a expectativa de Nelson Mendonça, gerente de operações da empresa, é que o retorno sobre o investimento venha em 18 meses.

"O objetivo do projeto foi consolidar uma série de sistemas de uso interno e de serviços para clientes em uma plataforma mais escalável e com gerenciamento mais fácil", conta Mendonça, acrescentando que a economia de energia elétrica foi uma surpresa que deve aumentar ainda mais, já que apenas a primeira etapa do projeto de consolidação foi concluída.

A operação da Alog conta com dois data centers - no Rio de Janeiro e em São Paulo -, onde funcionam mais de 4 mil servidores, com backbone com todas as operadoras de telecomunicações do País. A empresa tem mais de mil clientes corporativos, além dos usuários de varejo, que são pessoas físicas. O principal foco da companhia está no segmento de pequenas e médias corporações, mas a Alog também tem em sua carteira de clientes alguns bancos. "Nosso foco são projetos de cinco até 100 servidores", diz Mendonça.

O projeto de consolidação começou a ser implantado na matriz da companhia, localizada na capital fluminense. A primeira fase terminou no terceiro trimestre do ano passado, com a meta de consolidar a plataforma de e-mail da Alog, com 500 mil contas corporativas. Antes da consolidação, havia seis servidores para cada lâmina blade usada na nova versão do data center carioca. "Era um trabalhão gerenciar isso", lembra Mendonça.

A segunda etapa, com a consolidação do data center de São Paulo, terá início ainda no primeiro semestre deste ano. A expectativa é que sejam usados dois servidores blade, com 10 a 12 lâminas. "Agora que a gente já conhece o que consegue ganhar com a solução, pretendemos seguir na mesma linha de simplicar o gerenciamento. Vamos melhorá-lo e ganhar espaço e energia", promete o gerente de operações da Alog Data Centers do Brasil.


quinta-feira, 2 de abril de 2009

HSBC diminui tempo de fila em 24% com troca de equipamentos de impressão

São Paulo - Instituição financeira substitui parque de impressoras, leitoras e autenticadoras e obtém redução de gastos e melhorias operacionais.

Por Rodrigo Caetano, repórter do Computerworld

01 de abril de 2009 - 15h46

Um projeto de troca de equipamentos garantiu ao HSBC redução de custos e melhorias operacionais. Ao substituir o parque de autenticadoras, leitoras e impressoras de cheques, a instituição foi capaz de reduzir os gastos com manutenção em cerca de 10% e, ao mesmo tempo, diminuir o tempo de fila nas agências em 24%.

Em apresentação realizada durante evento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Ajalmir Urbanetz, gerente de TI da empresa, explicou que o projeto, criado no departamento de tecnologia, teve início no ano passado e demandou cerca de um ano para ser planejado. “A parte de logística era muito complexa”, afirma o executivo.

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As cerca de mil agências da instituição financeira tiveram impressoras e autenticadoras substituídas por equipamentos mais novos, de impressão térmica, fornecidos pela Perto. De início, já foi possível verificar uma redução de 76% nos chamados de help desk relacionados às autenticadoras. No caso das impressoras e leitoras, a queda foi ainda maior, de 81% e 86%, respectivamente.

O tempo gasto com impressões e troca de bobinas nos caixas também caiu. Com a velocidade de impressão subindo de 17,5 milímetros por segundo para 200 milímetros por segundo, o tempo médio gasto por mês com as tarefas caiu de duas horas para apenas 12 minutos. “Multiplicando esse tempo por 10 mil agências, dá para se ter uma ideia do tamanho da redução de custos”, diz o executivo.

“Se fosse um projeto só de troca de equipamentos, talvez não conseguiríamos apoio da nossa diretoria. Mas conseguimos montar um business case e mostrar o valor que a iniciativa traria para o negócio”, afirmou o gerente, ressaltando os ganhos de agilidade gerados, que acabam sendo repassados para os clientes e melhoram a imagem da corporação.

Outro benefício, e que também foi identificado pelos clientes do banco, está na diminuição do barulho das impressoras. Segundo Urbanetz, o nível de ruído caiu de 59 decibéis para 45 decibéis. “Parece pouco, mas faz uma diferença muito grande. É difícil trabalhar com aquele barulho contínuo de impressão”, relata.