quarta-feira, 14 de abril de 2010
Empresas nos EUA recebem incentivos para adotar TI Verde
Setor de utilities oferece benefícios para corporações que adotam virtualização ou cloud computing, por exemplo.
Por Kevin Fogarty, da Infoworld
13 de abril de 2010 - 13h00
O interesse em TI verde caiu junto com a economia durante os últimos dois anos, dizem os analistas. No entanto, virtualização e iniciativas de computação em nuvem também ajudam a reduzir o consumo e a economizar dinheiro. E algumas empresas do segmento de utilities oferecem benefícios fiscais para companhias com iniciativas de eficiência energética.
Isso é bom para a TI, uma vez que os projetos de virtualização e cloud computing podem reduzir a necessidade de compra de novo hardware, bem como aproveitar melhor equipamentos antigos, de acordo com o especialista em TI verde da IDC, Song Ian.
Um estudo de 2009 da Beacon Consultants Network encontrou empresas de utilities dispostas a pagar cerca de 6 dólares por computador para obterem de volta 100% do custo dos sistemas de gestão de energia. Mesmo projetos apenas perifericamente ligados ao gerenciamento de energia poderiam trazer um retorno inesperado.
Nos Estados Unidos, 55 empresas do setor de utilities oferecem algum tipo de retorno específico para projetos de virtualização, de acordo com a VMware/EMC. A Pacific Gas & Electric (PG & E), por exemplo, oferece uma gama de incentivos para a economia de energia em projetos de TI, como fazem outras companhias de energia da Califórnia, como a Sempra Energy, em San Diego. O Departamento de Energia dos EUA também ajuda a financiar e promover as conversões para a TI verde.
As empresas de energia têm boas razões para oferecer incentivos para os departamentos de TI corporativos. Tecnologias de todos os tipos geram pelo menos 2% do dióxido de carbono global a cada ano, de acordo com o Gartner.
O gerenciamento de energia pode economizar 40 mil dólares por ano para uma companhia com 2.500 PCs, reduzindo o consumo de energia para quase a metade, aponta o Gartner em relatório.
Incentivos para a virtualização
Muitas empresas estão se beneficiando desses incentivos. A NetApp obteve 1,4 milhão de dólares, em descontos no final de 2008 depois de substituir o seu data center por um mais eficiente. O provedor de hospedagem Fortune Data Centers obteve 900 mil dólares no ano passado para realizar melhorias em seu data center, com a expectativa de que esse investimento pouparia cerca de 4 milhões de dólares, ano ano, em custos com eletricidade.
Existem métodos muito mais simples de gerenciamento de energia, como desligar todos os PCs à noite, quando ninguém está usando. Esse tipo de processo está fazendo com que a Ford economize 1,2 milhão de dólares por ano.
Menos de 10% dos computadores nos EUA são configurados para se desligarem durante a noite, um recurso que poderia gerar economias com 50 dólares por computador ao longo de um ano, de acordo com estudo da Beacon Consultants Network.
A empresa Littler Mendelson recebeu um cheque inesperado de 10 mil dólares a partir de um programa da PG&E. "Nós não sabíamos", conta o engenheiro de redes sênior da empresa de São Francisco, David Park. De acordo com o executivo, a companhia foi orientada a utilizar a virtualização como forma de aliviar a pressão em uma sala de servidores que, embora muito bem localizada - um prédio de 20 andares, com vista sobre a Praia do Norte -, não estava preparada para manter os servidores em uma temperatura adequada.
Em 2008 a companhia virtualizou aproximadamente 10% de seus servidores, principalmente porque não queria comprar novos hardwares para uma sala já lotada. O mais recente salto de virtualização da Littler Mendelson, consolidou 86 servidores em quatro anos, ou seja, uma redução no consumo de TI em São Francisco, e 169.506 kWh anuais para 7.884 kW.
Park aprendeu sobre a PG&E a partir do programa da VMware que tem ajudado a coordenar os incentivos de 55 empresas, desde 2006. Segundo o gerente de alianças da VMware, Daniel Mudimbe, os clientes da empresa que participam de um dos programas têm em média de 10% a 18 % de redução de custos.
Por Kevin Fogarty, da Infoworld
13 de abril de 2010 - 13h00
O interesse em TI verde caiu junto com a economia durante os últimos dois anos, dizem os analistas. No entanto, virtualização e iniciativas de computação em nuvem também ajudam a reduzir o consumo e a economizar dinheiro. E algumas empresas do segmento de utilities oferecem benefícios fiscais para companhias com iniciativas de eficiência energética.
Isso é bom para a TI, uma vez que os projetos de virtualização e cloud computing podem reduzir a necessidade de compra de novo hardware, bem como aproveitar melhor equipamentos antigos, de acordo com o especialista em TI verde da IDC, Song Ian.
Um estudo de 2009 da Beacon Consultants Network encontrou empresas de utilities dispostas a pagar cerca de 6 dólares por computador para obterem de volta 100% do custo dos sistemas de gestão de energia. Mesmo projetos apenas perifericamente ligados ao gerenciamento de energia poderiam trazer um retorno inesperado.
Nos Estados Unidos, 55 empresas do setor de utilities oferecem algum tipo de retorno específico para projetos de virtualização, de acordo com a VMware/EMC. A Pacific Gas & Electric (PG & E), por exemplo, oferece uma gama de incentivos para a economia de energia em projetos de TI, como fazem outras companhias de energia da Califórnia, como a Sempra Energy, em San Diego. O Departamento de Energia dos EUA também ajuda a financiar e promover as conversões para a TI verde.
As empresas de energia têm boas razões para oferecer incentivos para os departamentos de TI corporativos. Tecnologias de todos os tipos geram pelo menos 2% do dióxido de carbono global a cada ano, de acordo com o Gartner.
O gerenciamento de energia pode economizar 40 mil dólares por ano para uma companhia com 2.500 PCs, reduzindo o consumo de energia para quase a metade, aponta o Gartner em relatório.
Incentivos para a virtualização
Muitas empresas estão se beneficiando desses incentivos. A NetApp obteve 1,4 milhão de dólares, em descontos no final de 2008 depois de substituir o seu data center por um mais eficiente. O provedor de hospedagem Fortune Data Centers obteve 900 mil dólares no ano passado para realizar melhorias em seu data center, com a expectativa de que esse investimento pouparia cerca de 4 milhões de dólares, ano ano, em custos com eletricidade.
Existem métodos muito mais simples de gerenciamento de energia, como desligar todos os PCs à noite, quando ninguém está usando. Esse tipo de processo está fazendo com que a Ford economize 1,2 milhão de dólares por ano.
Menos de 10% dos computadores nos EUA são configurados para se desligarem durante a noite, um recurso que poderia gerar economias com 50 dólares por computador ao longo de um ano, de acordo com estudo da Beacon Consultants Network.
A empresa Littler Mendelson recebeu um cheque inesperado de 10 mil dólares a partir de um programa da PG&E. "Nós não sabíamos", conta o engenheiro de redes sênior da empresa de São Francisco, David Park. De acordo com o executivo, a companhia foi orientada a utilizar a virtualização como forma de aliviar a pressão em uma sala de servidores que, embora muito bem localizada - um prédio de 20 andares, com vista sobre a Praia do Norte -, não estava preparada para manter os servidores em uma temperatura adequada.
Em 2008 a companhia virtualizou aproximadamente 10% de seus servidores, principalmente porque não queria comprar novos hardwares para uma sala já lotada. O mais recente salto de virtualização da Littler Mendelson, consolidou 86 servidores em quatro anos, ou seja, uma redução no consumo de TI em São Francisco, e 169.506 kWh anuais para 7.884 kW.
Park aprendeu sobre a PG&E a partir do programa da VMware que tem ajudado a coordenar os incentivos de 55 empresas, desde 2006. Segundo o gerente de alianças da VMware, Daniel Mudimbe, os clientes da empresa que participam de um dos programas têm em média de 10% a 18 % de redução de custos.
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