quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Mais de 70% das MPEs usam a internet como apoio ao negócio
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008, 19h09 - TI Inside
As micro e pequenas empresas (MPEs) definitivamente passaram a fazer uso das ferramentas tecnológicas para impulsionar a competitividade. Um sinal claro disso é que 91% dessas companhias usam celular, 75% possuem computador e 71% utilizam a internet como ferramenta de apoio ao negócio, segundo estudo realizado pelo Observatório das Micro e Pequenas Empresas do Sebrae São Paulo.
Embora a proporção de uso do celular ultrapasse o computador e a internet, estes dois tiveram crescimento acentuado nos últimos dez anos. Enquanto o percentual de MPEs com celular mais do que dobrou, saltando de 42%, em 1998, para 91% neste ano, a proporção de uso de internet, que foi de 71%, superou em dez vezes o resultado de 1998, que chegou a 7%. O crescimento acelerado também foi observado no número de MPEs com acesso a computadores, que passou de 16%, em 1998, para 75%, neste ano.
De acordo com o estudo, o computador é considerado um equipamento fundamental pelas empresas, sendo que cerca de 60% delas atribuem “grande importância” ao uso do PC no negócio. O mesmo grau de importância é dado por 56% dos entrevistados para o uso de celular e por 51%, para a internet.
O estudo aponta ainda que mais da metade, ou seja, 54% dos microempresários ouvidos pretendem investir até R$ 4 mil na informatização de suas empresas até o fim do ano, sendo que 44% devem priorizar a aplicação dos recursos em computadores e 33% em softwares.
Segundo Ricardo Tortorella, diretor-superintendente do Sebrae-SP, a pesquisa mostra o grande avanço que as empresas vêm fazendo para acessar informações e fazer dos instrumentos de comunicação um importante aliado para competitividade. “Do padeiro à cabeleireira até o consultor de grandes empresas, verificamos que o acesso à informação tornou-se indispensável em um mudo com transformações cada vez mais rápidas”, comentou. Ele diz que as MPEs estão descobrindo, cada vez mais, a importância e o potencial da informatização para o negócio. “Mas esse processo pode ser ainda mais aprofundado se, aliado às novas tecnologias, os empresários investirem mais na sua própria capacitação, por meio de novos cursos de gestão empresarial”, completa Marco Aurélio Bedê, gerente do Observatório das MPEs do Sebrae-SP.
Na quebra por região do país, a pesquisa aponta que, enquanto 75% das micro e pequenas empresas no país têm computador, a região Centro-Oeste apresenta um número bem maior, com 85% das MPEs dispondo do equipamento. A segunda maior penetração de computadores nas micro e pequenas empresas são nas regiões Sudeste e Norte, empatadas com 76%. Completam a lista, a região Sul com 73% e Nordeste com 71%. O estado com maior proporção de computadores é o Mato Grosso com 89%, seguido de perto por Goiás, com 88%.
De acordo Bedê, que coordenou a pesquisa, os estados do Centro-Oeste se destacam no uso de computadores porque são regiões que tiveram forte processo de crescimento econômico nos últimos anos.
Como objetivos do uso do computador pelas MPEs, o estudo apontou que eles são utilizados, principalmente, para acessar a internet, resposta de 63% dos entrevistados. Como segunda função, aparece o uso para o controle do cadastro dos clientes, citado por 59% das empresas. A elaboração de cartas e documentos, o controle de estoques e a automação dos processos também são utilizações do computador, com representatividade de 55%, 42% e 28%, respectivamente. Entre os setores da economia o uso de computadores é maior na indústria, já que 81% delas possuem o equipamento, contra 76% das micro e pequenas empresas do setor de serviços e 73% do comércio.
O relatório mostrou ainda que, embora o número de MPES com computadores seja considerável, a informatização ainda ocorre de forma pontual e não integrada. Assim, apenas 34% possuem software que permite o controle integrado de várias funções na empresa, e apenas 2% das empresas utilizam o computador para controlar financeiramente o negócio.
Em relação ao celular, para a maioria das empresas a principal finalidade continua sendo efetuar ligações. Apenas 25% delas utilizam outros serviços, como mensagens de texto, internet, agenda, câmera, rádio e navegação na internet. O uso do celular é mais forte nas micro e pequenas empresas localizadas na região Centro-Oeste, onde 95% delas possuem celular, número bem próximo da região Norte, com 94%. Nas demais regiões do país o índice cai um pouco, ficando próximo à média geral: 91% no Nordeste e no Sudeste, e 90% no Sul. Dentre os Estados que lideram o ranking das MPEs que mais utilizam o celular para se comunicar estão Pará e Sergipe e o Distrito Federal, com 97%, seguidos de perto pela Paraíba, com 96%.
Quando o assunto é internet, o estudo identificou que 53% das empresas entrevistadas usam a web para pesquisar preços e fornecedores, 49% aproveitam a agilidade da rede para resolver serviços de banco como acompanhar saldos e pagar contas, e 48% a utilizam para serviços de governo, como pagamentos de tributos, informações de pregões eletrônicos, emissão de certidões negativas de débitos, entre outros processos.
Esse crescimento no uso da internet no ambiente empresarial reflete uma tendência, observada na última década, de uma preocupação maior dos empresários com relação aos processos de busca por informações e gestão do negócio. Das MPEs brasileiras que têm acesso a internet, 20% possuem site próprio e 3% aparecem em sites de terceiros. Na região Centro-Oeste o número de MPEs com acesso à internet sobe para 78%, enquanto na Sudeste e Sul gira em torno de 71%. Novamente, o estado do Mato Grosso lidera, com 86% das MPEs com o acesso à web.
As micro e pequenas empresas (MPEs) definitivamente passaram a fazer uso das ferramentas tecnológicas para impulsionar a competitividade. Um sinal claro disso é que 91% dessas companhias usam celular, 75% possuem computador e 71% utilizam a internet como ferramenta de apoio ao negócio, segundo estudo realizado pelo Observatório das Micro e Pequenas Empresas do Sebrae São Paulo.
Embora a proporção de uso do celular ultrapasse o computador e a internet, estes dois tiveram crescimento acentuado nos últimos dez anos. Enquanto o percentual de MPEs com celular mais do que dobrou, saltando de 42%, em 1998, para 91% neste ano, a proporção de uso de internet, que foi de 71%, superou em dez vezes o resultado de 1998, que chegou a 7%. O crescimento acelerado também foi observado no número de MPEs com acesso a computadores, que passou de 16%, em 1998, para 75%, neste ano.
De acordo com o estudo, o computador é considerado um equipamento fundamental pelas empresas, sendo que cerca de 60% delas atribuem “grande importância” ao uso do PC no negócio. O mesmo grau de importância é dado por 56% dos entrevistados para o uso de celular e por 51%, para a internet.
O estudo aponta ainda que mais da metade, ou seja, 54% dos microempresários ouvidos pretendem investir até R$ 4 mil na informatização de suas empresas até o fim do ano, sendo que 44% devem priorizar a aplicação dos recursos em computadores e 33% em softwares.
Segundo Ricardo Tortorella, diretor-superintendente do Sebrae-SP, a pesquisa mostra o grande avanço que as empresas vêm fazendo para acessar informações e fazer dos instrumentos de comunicação um importante aliado para competitividade. “Do padeiro à cabeleireira até o consultor de grandes empresas, verificamos que o acesso à informação tornou-se indispensável em um mudo com transformações cada vez mais rápidas”, comentou. Ele diz que as MPEs estão descobrindo, cada vez mais, a importância e o potencial da informatização para o negócio. “Mas esse processo pode ser ainda mais aprofundado se, aliado às novas tecnologias, os empresários investirem mais na sua própria capacitação, por meio de novos cursos de gestão empresarial”, completa Marco Aurélio Bedê, gerente do Observatório das MPEs do Sebrae-SP.
Na quebra por região do país, a pesquisa aponta que, enquanto 75% das micro e pequenas empresas no país têm computador, a região Centro-Oeste apresenta um número bem maior, com 85% das MPEs dispondo do equipamento. A segunda maior penetração de computadores nas micro e pequenas empresas são nas regiões Sudeste e Norte, empatadas com 76%. Completam a lista, a região Sul com 73% e Nordeste com 71%. O estado com maior proporção de computadores é o Mato Grosso com 89%, seguido de perto por Goiás, com 88%.
De acordo Bedê, que coordenou a pesquisa, os estados do Centro-Oeste se destacam no uso de computadores porque são regiões que tiveram forte processo de crescimento econômico nos últimos anos.
Como objetivos do uso do computador pelas MPEs, o estudo apontou que eles são utilizados, principalmente, para acessar a internet, resposta de 63% dos entrevistados. Como segunda função, aparece o uso para o controle do cadastro dos clientes, citado por 59% das empresas. A elaboração de cartas e documentos, o controle de estoques e a automação dos processos também são utilizações do computador, com representatividade de 55%, 42% e 28%, respectivamente. Entre os setores da economia o uso de computadores é maior na indústria, já que 81% delas possuem o equipamento, contra 76% das micro e pequenas empresas do setor de serviços e 73% do comércio.
O relatório mostrou ainda que, embora o número de MPES com computadores seja considerável, a informatização ainda ocorre de forma pontual e não integrada. Assim, apenas 34% possuem software que permite o controle integrado de várias funções na empresa, e apenas 2% das empresas utilizam o computador para controlar financeiramente o negócio.
Em relação ao celular, para a maioria das empresas a principal finalidade continua sendo efetuar ligações. Apenas 25% delas utilizam outros serviços, como mensagens de texto, internet, agenda, câmera, rádio e navegação na internet. O uso do celular é mais forte nas micro e pequenas empresas localizadas na região Centro-Oeste, onde 95% delas possuem celular, número bem próximo da região Norte, com 94%. Nas demais regiões do país o índice cai um pouco, ficando próximo à média geral: 91% no Nordeste e no Sudeste, e 90% no Sul. Dentre os Estados que lideram o ranking das MPEs que mais utilizam o celular para se comunicar estão Pará e Sergipe e o Distrito Federal, com 97%, seguidos de perto pela Paraíba, com 96%.
Quando o assunto é internet, o estudo identificou que 53% das empresas entrevistadas usam a web para pesquisar preços e fornecedores, 49% aproveitam a agilidade da rede para resolver serviços de banco como acompanhar saldos e pagar contas, e 48% a utilizam para serviços de governo, como pagamentos de tributos, informações de pregões eletrônicos, emissão de certidões negativas de débitos, entre outros processos.
Esse crescimento no uso da internet no ambiente empresarial reflete uma tendência, observada na última década, de uma preocupação maior dos empresários com relação aos processos de busca por informações e gestão do negócio. Das MPEs brasileiras que têm acesso a internet, 20% possuem site próprio e 3% aparecem em sites de terceiros. Na região Centro-Oeste o número de MPEs com acesso à internet sobe para 78%, enquanto na Sudeste e Sul gira em torno de 71%. Novamente, o estado do Mato Grosso lidera, com 86% das MPEs com o acesso à web.
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